O diretor de Representação Institucional da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Rodrigo Rafael, participou de um encontro nesta quarta-feira (19), com a diretora-presidente do Instituto do Legislativo Paulista (ILP), Agnes Sacilotto e a equipe técnica integrada por Márcia Shimabukuro, Caroline Gomes e Any Ortega. Na pauta, acompanhar e avaliar as políticas públicas propostas e implementadas pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, para contribuição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Viemos estudar como a ALESP formou Grupos de Trabalho Temáticos com ações e soluções, diante dos grandes desafios representados pelas mudanças climáticas. No Rio Grande do Norte, já temos a Frente Parlamentar Estadual para Gestão Inteligente e Sustentável, que tem a frente o deputado Hermano Morais (PV). A nossa intenção é colaborar”, afirmou Rodrigo Rafael, que é especialista em Environmental, Social and Governance (ESG), com MBA no IBMEC/São Paulo.
Em São Paulo, foi criado o “Observatório Legislativo de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável”. O programa é desenvolvido pelo Instituto do Legislativo Paulista com o apoio de instituições parceiras. O foco é estudar ações do Poder Público em relação à aderência e contribuição para a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O Litoral Norte Potiguar vai ganhar o Porto-Indústria Verde, que recebe a qualificação de “verde” por lidar com produção de energia limpa. Segundo Rodrigo Rafael, este é um exemplo do RN para os demais estados brasileiros, por ser uma estrutura voltada para energia eólica offshore (no mar) e para a produção de outros produtos ligados às energias renováveis, como o hidrogênio verde (H2V) – podendo dar suporte também aos setores da mineração, do petróleo e gás, da fruticultura, do sal e da pesca.
O Rio Grande do Norte há dez anos lidera no país, a produção de energia eólica. Também existem projetos de energia eólica offshore, para a produção de hidrogênio verde. Mas, lembra Rodrigo Rafael, a lenha no nosso Estado, é a segunda maior fonte de energia, por ser mais barata. O desmatamento ainda preocupa, já que o uso da lenha é domiciliar, produção de cerâmica vermelha, produção de farinha de mandioca, em padarias, pizzarias e nas produções de queijo e manteiga do sertão.
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