A mineradora Aura Minerals anunciou nesta quinta-feira (9) o início da operação comercial da mina Borborema, localizada em Currais Novos, na região Seridó do Rio Grande do Norte. Segundo a empresa, a mina tem vida útil estimada em 11,3 anos, com base nas reservas minerais atuais, e apresenta potencial de expansão, com mais de 2 milhões de onças de ouro, cada uma equivalente a 31,1 gramas.
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Além da área atualmente autorizada, a Aura identificou um depósito de ouro sob a BR-226, próximo a Currais Novos, e negocia com órgãos públicos a exploração dessa nova área.
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Segundo a empresa, a liberação desta área e a expansão da operação poderiam dobrar as reservas da mina e ampliar a oferta de empregos na região. A construção do projeto demandou investimentos de mais de R$ 1 bilhão, gerando mais de 2.500 empregos diretos na fase de obras. Atualmente, a operação mantém cerca de 1.000 empregos diretos e 3.500 indiretos. Com a expansão, a mineradora projeta retomar o patamar de 2.500 empregos na fase de construção, além de novos investimentos estimados em R$ 645 milhões.
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A Aura também destaca medidas de sustentabilidade implementadas no projeto. Em 2023, o Programa de Reposição Florestal plantou mais de 13 mil mudas em 11 hectares, além de outras 4 mil mudas ao longo da faixa de servidão da BR-226. A operação utiliza 100% de água de reuso proveniente do esgoto da cidade, evitando competição com o abastecimento da população local. Para o CEO Rodrigo Barbosa, “a conclusão do projeto dentro do cronograma e orçamento, e sem acidentes com afastamento, reforça a solidez de nosso modelo estratégico, que prioriza o desenvolvimento de empreendimentos eficientes, caracterizados pela facilidade de construção e operação”.
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A Aura Minerals possui atualmente cinco minas em operação, incluindo a mina de ouro Minosa, em Honduras; as minas de ouro Apoena, Almas e Borborema, no Brasil; e a mina de cobre-ouro-prata Aranzazu, no México. A empresa ainda possui projetos em desenvolvimento na Guatemala, Colômbia e Brasil, incluindo o Matupá, São Francisco e o projeto de cobre Carajás.