O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) precisou ser atendido em um hospital na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, após sentir-se mal ao saber da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi publicada nesta segunda-feira (4) pelo jornal Folha de S.Paulo, que também apontou que Carlos está sob acompanhamento de um cardiologista.
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Carlos ainda não se pronunciou publicamente sobre a medida judicial. No domingo (3), ele participou de um ato em Florianópolis (SC) em apoio ao pai, ao lado de apoiadores e lideranças conservadoras. Atualmente vereador no Rio, Carlos já articula sua pré-candidatura ao Senado por Santa Catarina nas eleições de 2026.
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Enquanto Carlos manteve silêncio nas redes, o irmão Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PL-SP), divulgou uma nota com duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes. Eduardo chamou o magistrado de “psicopata descontrolado” e acusou-o de violar direitos humanos.
“Alexandre de Moraes é um psicopata descontrolado que jamais hesitaria em dobrar a aposta. Alexandre de Moraes é um violador de direitos humanos oficialmente sancionado, e nós permaneceremos inabaláveis”, escreveu.
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Eduardo encerrou o comunicado com uma assinatura inusitada: “Deputado Federal em Exílio” — fazendo referência ao fato de estar nos Estados Unidos — e a frase “Deus abençoe a América”.
A decisão de Moraes, que impôs prisão domiciliar a Jair Bolsonaro, ocorreu no contexto das investigações que apuram suposta tentativa de golpe de Estado e articulações ilegais envolvendo membros do alto escalão do governo anterior. O ex-presidente terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibido de se comunicar com outros investigados.
Até o momento, o STF não comentou as declarações feitas por Eduardo Bolsonaro.
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