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Categoria: Economia

Economia, emprego e desenvolvimento em linguagem clara e compreensível, focada no progresso econômico e social do Brasil. Leia notícias, reportagens e análises sobre os principais fatos que impactam na produção e na distribuição de renda.

Em nossos textos, a economia é abordada sem mistérios e mistificações. Tratamos os conceitos da área e os traduzimos de forma clara e compreensível para tornar o debate das questões centrais do desenvolvimento econômico, humano e social do país mais democrático e inclusivo.

Discuta a geração de emprego e renda, as políticas relacionadas ao trabalho e ao empreendedorismo. Conheça os efeitos da inovação tecnológica no mundo do trabalho.

Leia e interprete as políticas de desenvolvimento para além da ortodoxia reinante e dos clichês do economiquês. Economia, emprego e desenvolvimento analisados de forma a fortalecer o debate público e tornar acessíveis seus principais temas, analisados por estudiosos da área com sólida formação profissional.

  • Brasil fecha agosto com saldo positivo de 147 mil empregos formais

    Brasil fecha agosto com saldo positivo de 147 mil empregos formais

    O Brasil encerrou o mês de agosto com saldo positivo de 147.358 empregos com carteira assinada, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado decorreu de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos no período.

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    O saldo de agosto superou o registrado em julho, que foi de 134.251 postos, mas ainda aponta uma desaceleração em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram criadas 239.069 vagas. Especialistas atribuem o recuo à alta de juros e à desaceleração econômica.

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    Setores e categorias

    Quatro dos cinco grandes agrupamentos econômicos apresentaram saldo positivo:

    • Serviços: +81.002 empregos
    • Comércio: +32.612 empregos
    • Indústria: +19.098 empregos
    • Construção Civil: +17.328 empregos
    • Agropecuária: -2.665 vagas

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    Entre os tipos de contrato, 75,1% das vagas criadas foram típicas, enquanto 24,9% foram atípicas, com destaque para trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (40.544, principalmente na educação) e aprendizes (20.252).

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    Desempenho por estados

    Em agosto, 25 dos 27 estados registraram saldo positivo. Em números absolutos, os destaques foram:

    • São Paulo: 45.450 novas vagas
    • Rio de Janeiro: 16.128 novas vagas
    • Pernambuco: 12.692 novas vagas

    Proporcionalmente, os maiores crescimentos foram observados em:

    • Paraíba: +1,61%
    • Rio Grande do Norte: +0,98%
    • Pernambuco: +0,82%

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    Panorama anual

    Nos últimos 12 meses (de julho de 2024 a agosto de 2025), o país registrou 1.438.243 novas vagas formais, menor resultado que o período anterior de junho de 2024 a julho de 2025, que somou 1.804.122 postos de trabalho.

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    O salário médio real de admissão em agosto de 2025 atingiu R$ 2.295,01, apresentando alta de R$ 12,70 (+0,56%) em relação a julho, quando estava em R$ 2.282,31.

  • É falso que novo cadastro vai aumentar imposto de aluguel, diz governo

    É falso que novo cadastro vai aumentar imposto de aluguel, diz governo

    Depois que passaram a circular pelas redes sociais conteúdos com desinformação sobre cobrança de impostos sobre alugueis de imóveis, inclusive a de que filhos adultos que moram com os pais seriam taxados, o governo divulgou um esclarecimento contra as chamadas fake news.

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    As mensagens falsas apontam que um novo cadastro, conhecido como CPF dos imóveis, seria uma forma de o governo identificar quem aluga imóveis e usaria a base de dados para aumentar impostos.

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    Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, a informação não é correta. A reforma tributária, promulgada pelo Congresso Nacional em dezembro de 2023, prevê a criação do Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB), o chamado CPF dos imóveis.

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    O cadastro, de acordo com a nota, não gera interferência alguma sobre os preços dos aluguéis, seja para proprietário ou inquilinos. A função do cadastro é um inventário dos imóveis, alimentado com dados dos municípios e cartórios.

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    “A finalidade do CIB é dotar o Brasil de um cadastro imobiliário único, gerando segurança jurídica para os proprietários, adquirentes e vendedores, relacionado às operações com imóveis no âmbito do imposto sobre valor agregado – IVA dual, a partir de 2027 apenas”, descreve nota da Secom.

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    Simplificação e isenção

    O Imposto Sobre Valor Agregado (IVA dual) é uma simplificação feita pela reforma tributária. Os tributos federais, estaduais e municipais (ICMS, ISS, IPI, PIS e COFINS) passam a ser convertidos no imposto sobre valor agregado, formado apenas pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), tributo federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), estadual e municipal.

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    Em publicação nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aponta, inclusive, que o CIB pode contribuir para a redução de imposto cobrado.

     “O cadastro federal é justamente para diminuir o imposto, não para aumentar, exatamente o contrário do que estão propagando”, garante.

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    Haddad explica que, se uma empresa tem um condomínio e aluga os apartamentos para famílias que pagam até R$ 600 de aluguel, essas empresas, que hoje pagam tributo, vão deixar de pagar.

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    “A reforma tributária quer que a construção civil se volte para a produção de moradia acessível para os trabalhadores brasileiros. Então vai na contramão do que estão divulgando”, afirma.

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    O ministro acrescenta que, se o aluguel supera R$ 600, mas a família inquilina está incluída no Cadastro Único (conjunto de informações sobre as famílias em situação de pobreza e porta de entrada para programas sociais, como o Bolsa Família), “esta família vai receber o cashback [devolução], vai receber uma parte desse imposto de volta na sua conta corrente”.

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    Desta forma, reforça a nota do governo, “o CIB nada mais faz que consolidar os milhares de cadastros imobiliários fiscais existentes em cada município brasileiro e cartórios de imóveis, em uma única base de dados, permitido a implementação da redução das alíquotas e o cashback para pessoas de baixa renda. Ou seja, ele foi criado para facilitar a vida das pessoas e permitir vantagens para o setor e para a população de baixa renda”.

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    Sobre a informação de que filhos adultos que moram com os pais seriam cobrado, o governo diz que “não há nada nesse sentido; essa hipótese não existe, é fake new sem qualquer fundamento ou lógica”.

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    A Receita Federal também emitiu nota, na qual desmente qualquer cobrança nesse sentido e orienta: “não caia em fake news, desconfie de quem mente para você sem fundamento ou razão aparente, a não ser causar medo e desinformação”.

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    Como funciona a cobrança de impostos

    A reforma tributária não aumenta a tributação sobre aluguéis. Tanto que o texto aprovado pelo Congresso estabelece uma redução de alíquota de 70% nas locações, percentual além do necessário para manutenção da carga tributária do setor.

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    Além disso, as locações de até três imóveis, em valor inferior a R$ 240 mil anuais (R$ 20 mil mensais), não terão em regra tributação para as pessoas físicas.

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    Somente as operações de pessoas físicas com mais de três imóveis e em valor maior estarão sujeitas ao IVA dual, além das pessoas jurídicas.

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    A reforma tributária também não tem relação com aumento de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCDM), que incide sobre heranças.

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    Esses dois tributos não estão na esfera federal, ou seja, estão fora da competência do governo federal. O IPTU é decidido elas prefeituras; e o ITCDM, pelos estados.

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    “O IPTU, minha gente, é um imposto municipal. Quem aumenta, diminui e isenta é o prefeito, não tem nada a ver com o governo federal”, publicou Haddad.

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    Fonte: Agência Brasil

  • Preço do café deve subir entre 10% e 15% nos próximos dias, alerta Abic

    Preço do café deve subir entre 10% e 15% nos próximos dias, alerta Abic

    O preço do café no Brasil deve voltar a subir nos próximos dias, alertou a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) em coletiva realizada nesta quarta-feira (24), em São Paulo. Segundo o presidente da entidade, Pavel Cardoso, o aumento, repassado aos supermercados, pode variar entre 10% e 15%, motivado pelo crescimento dos custos da matéria-prima. Apesar disso, ele afirmou que o reajuste não deve superar a média do ano.

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    O diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio da Silva, explicou que o novo preço já havia sido comunicado ao varejo no início deste mês, mas que o repasse às prateleiras só deve ocorrer a partir da próxima semana ou no início de outubro. “Como o varejo só foi às compras agora, a partir do dia 15, acreditamos que os consumidores começarão a sentir o impacto em breve”, disse.

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    A alta nos preços em 2025 provocou retração no consumo de café no mercado brasileiro. Dados divulgados pela Abic mostram que, entre janeiro e agosto, as vendas caíram 5,41%, passando de 10,11 milhões para 9,56 milhões de sacas. Produtos como o café solúvel chegaram a acumular aumentos de 50,59%. Apesar da volatilidade, a associação projeta fechamento de ano em patamar semelhante ao de 2024.

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    Além do mercado interno, a indústria brasileira enfrenta incertezas com tarifas sobre exportações de café para os Estados Unidos. A ordem executiva norte-americana publicada em 6 de setembro elevou as tarifas contra produtos brasileiros, mas, segundo Pavel, é possível que a taxação sobre o café não seja aplicada, já que os EUA têm produção quase inexistente do grão. Ele destacou ainda que a possível reunião entre os presidentes Lula e Trump na próxima semana poderá trazer impactos para o setor, que é sensível à inflação americana.

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    Enquanto isso, um estudo do Cepea/Esalq (USP) apontou que, entre 15 e 22 de setembro, os preços do café registraram queda: o arábica tipo 6 caiu 10,2% em São Paulo e o robusta recuou 11,1%. Segundo a análise, a redução decorre da expectativa de chuvas nas regiões produtoras, realização de lucros, liquidação de posições na Bolsa de Nova York e a possibilidade de suspensão das tarifas norte-americanas.

  • Preço médio da gasolina cai em Natal, mas capital permanece entre as mais caras do Nordeste

    Preço médio da gasolina cai em Natal, mas capital permanece entre as mais caras do Nordeste

    O preço médio da gasolina nos postos de combustíveis de Natal ficou em R$ 5,99 na semana encerrada no último sábado (20), segundo o Levantamento de Preços de Combustíveis divulgado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Com isso, o combustível vendido na capital potiguar ocupa a 5ª posição entre as capitais nordestinas mais caras.

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    Conforme o levantamento, houve uma redução de R$ 0,14 no preço médio em relação à semana anterior. Ao todo, foram monitorados 18 postos em Natal, sendo o menor preço encontrado de R$ 5,85 e o maior de R$ 6,59.

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    Entre as capitais nordestinas com os preços mais baixos, a líder é São Luís (MA), com média de R$ 5,65 por litro, seguida de Maceió (AL), com R$ 5,69. Já nas capitais com a gasolina mais cara, Aracaju (SE) lidera com R$ 6,64, seguida de Recife (PE), com R$ 6,52.

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    A tabela completa do preço médio da gasolina nas capitais nordestinas na semana de 14 a 20 de setembro de 2025:

    • São Luís: R$ 5,65
    • Maceió: R$ 5,69
    • Teresina: R$ 5,75
    • João Pessoa: R$ 5,97
    • Natal: R$ 5,99
    • Salvador: R$ 6,05
    • Fortaleza: R$ 6,29
    • Recife: R$ 6,52
    • Aracaju: R$ 6,64

  • Gás de cozinha terá aumento de até R$ 6 no Rio Grande do Norte a partir desta quarta-feira

    Gás de cozinha terá aumento de até R$ 6 no Rio Grande do Norte a partir desta quarta-feira

    O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, terá reajuste em todo o Rio Grande do Norte a partir desta quarta-feira (17), segundo o Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN). O aumento, que pode chegar a R$ 6 para o consumidor final, é consequência do dissídio coletivo anual dos colaboradores das distribuidoras, realizado todo mês de setembro. Algumas empresas já começaram a repassar o reajuste desde o início do mês.

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    “Vamos ter uma precificação a partir desta quarta-feira. Isso acontece todo mês de setembro, quando ocorre o dissídio das distribuidoras, e esse aumento vai variar entre R$ 4 e R$ 4,50. Operamos no RN com cinco distribuidoras; uma delas já iniciou o repasse e as outras vão iniciar nos próximos dias. Para o consumidor final, vai variar entre R$ 5 e R$ 6”, explicou o presidente do Singás-RN, Ivo Lopes. Com isso, o preço do botijão de 13 kg deve chegar entre R$ 115 e R$ 116.

    Além dos dissídios, o preço do GLP também foi impactado por leilões recentes da Petrobras e por custos logísticos. Bruno Souto, gerente comercial da Mega Gás Distribuidora, que opera 12 pontos de revenda em Natal e no interior, destacou que “a variação de preço está ligada 90% à logística de entrega do produto. A malha viária encarece o custo final, e transportadoras podem cobrar até R$ 7 por botijão na Zona Norte, repassando o valor ao consumidor final”.

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    A tributação estadual, câmbio e custos de importação também influenciam o preço final, segundo Dina Pérez, diretora geral do Procon Natal. Pesquisas do órgão apontam que, em comparação com julho de 2024, o preço médio do botijão de 13 kg subiu 5,42%, de R$ 96 para cerca de R$ 101, considerando a média dos valores encontrados em diferentes regiões da cidade. A diferença entre o maior e o menor valor chega a quase R$ 30, com a Zona Sul registrando os preços mais altos e a Zona Norte, os mais baixos.

  • Exportações do pescado potiguar despencam 80% após tarifaço dos EUA

    Exportações do pescado potiguar despencam 80% após tarifaço dos EUA

    As exportações do pescado potiguar para os Estados Unidos caíram 80% desde a entrada em vigor da tarifa de 50% imposta pelo presidente americano Donald Trump sobre as vendas brasileiras. O impacto atinge diretamente a indústria pesqueira do Rio Grande do Norte, que já paralisou metade da frota de navios de atum.

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    De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do RN (Sindipesca), Arimar França Filho, apenas 20% do volume antes destinado ao mercado norte-americano continua sendo exportado. “Um pequeno percentual, em torno de 20%, continua sendo exportado para os Estados Unidos. Do que era feito normalmente, em torno de 300 toneladas, hoje não chega a 50. Parte da taxação é absorvida pelo comprador, parte pela indústria”, afirmou. Segundo ele, até agora não houve demissões, apenas férias concedidas a parte dos trabalhadores.

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    Os dados oficiais confirmam o baque. Entre julho e agosto, as exportações gerais do RN para os EUA despencaram 74%, de US$ 6,25 milhões para US$ 1,62 milhão, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Além da pesca, o setor salineiro também foi fortemente afetado, já que quase metade (47%) das vendas externas de sal tinham como destino o mercado americano.

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    No setor do sal, a preocupação é a perda de clientes. O presidente do Sindicato da Indústria de Extração do Sal (Siesal), Airton Torres, classificou o prejuízo como “incalculável”. “Quanto custa a perda de um cliente no exterior? Uma vez perdido, será possível recuperar no futuro? Apesar disso, as empresas não cogitam cortes de pessoal. Todo o esforço é centrado na manutenção dos empregos”, disse. Segundo ele, medidas como a ampliação do Proedi e as negociações em Brasília para incluir o sal no Reintegra são tentativas de reduzir os danos.

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    A Federação das Indústrias do RN (Fiern) também atua em articulação com governos federal e estadual. O presidente da entidade, Roberto Serquiz, relatou que missões aos Estados Unidos têm buscado sensibilizar instituições e compradores sobre a importância da manutenção do comércio. “Levamos a mensagem do sal e da pesca, os dois setores mais impactados do Estado. Algumas cidades vão precisar do nosso sal pela pureza e pela qualidade. Com relação ao atum, o consumidor vai sentir reflexo”, afirmou.

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    Para o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN, Hugo Fonseca, o decreto estadual ampliando incentivos fiscais é uma medida emergencial. “O Executivo dobrou os incentivos do ICMS, garantindo até R$ 2 milhões em crédito presumido. A estratégia é diversificar mercados, com destaque para a Europa, além do crescimento já registrado nas exportações para México (43,8%) e Mercosul (40,4%)”, destacou.

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    No plano nacional, o governo federal lançou o Plano Brasil Soberano, que prevê R$ 30 bilhões em crédito via Fundo Garantidor de Exportações, aumento do Reintegra e prorrogação do drawback. A proposta inclui ainda compras públicas, proteção ao emprego e abertura de novos mercados. A expectativa é que as linhas de crédito sejam regulamentadas ainda em setembro, também beneficiando diretamente os setores da pesca e do sal no Rio Grande do Norte.

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    *Com informações da Tribuna do Norte

  • Feira online de Empregabilidade abre inscrições e oferece mais de 8 mil vagas, estágios e palestras para jovens

    Feira online de Empregabilidade abre inscrições e oferece mais de 8 mil vagas, estágios e palestras para jovens

    Nos dias 23 e 24 de setembro, a Feira de Empregabilidade 2025 reunirá mais de 20 empresas para disponibilizar mais de 8 mil vagas de emprego voltadas a jovens de 18 a 29 anos. O evento será realizado de forma online e contará também com a participação do CIEE, que oferecerá mais de 4 mil vagas de estágio.

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    As oportunidades contemplam posições de aprendiz, estágio, trainee e cargos de entrada, como analistas e assistentes. As inscrições podem ser realizadas pelo site oficial do evento, das 15h às 19h. Os participantes inscritos receberão notificações por e-mail e WhatsApp nos dias que antecedem a feira.

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    Um dos destaques da programação deste ano é a trilha Inspiração. No dia 23, às 15h, os participantes poderão acompanhar a apresentação da educadora financeira, empresária e comunicadora Nath Finanças, com a palestra “Caminhos trilhados para tornar-me educadora e empresária no mundo das finanças”. Também participará a diretora de RH da L’Oréal Brasil, Anne Jacobson.

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    Além das palestras, a programação inclui orientações sobre processos seletivos, construção e aprimoramento de perfil no LinkedIn, solução de problemas, criação de marca pessoal e planejamento de carreira. Recrutadores das empresas participantes apresentarão suas vagas, explicarão as oportunidades de crescimento profissional e poderão agendar entrevistas diretamente na plataforma do evento.

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    Para a vice-presidente de recursos humanos da Nestlé Brasil, Martha Uribe, a feira tem como objetivo fortalecer a juventude brasileira com capacitação e oportunidades de emprego. “Reunir as empresas que compõem a Aliança pelos Jovens em um único evento é uma chance valiosa para quem está começando ou quer avançar no mercado de trabalho. Neste ano investimos ainda mais na grade de conteúdo para entregar uma experiência completa”, afirmou.

    A Nestlé é a empresa líder da Aliança pelos Jovens e do Movimento pela Equidade Racial (Mover), iniciativa que reúne 100 empresas com o objetivo de acelerar a empregabilidade dos jovens e apoiar o desenvolvimento profissional, promovendo equidade racial, educação e combate ao racismo.

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    Segundo a organização, em 2024, a Feira de Empregabilidade impactou mais de 78 mil inscritos, oferecendo vagas e capacitação profissional aos participantes.

  • Exportações do Brasil para os EUA caem 18,5% em agosto devido a tarifas

    Exportações do Brasil para os EUA caem 18,5% em agosto devido a tarifas

    As exportações do Brasil para os Estados Unidos registraram queda de 18,5% em agosto na comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados compilados pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham). O desempenho negativo foi fortemente influenciado pelas sobretaxas impostas por Washington, que impactaram principalmente os produtos sujeitos a tarifas adicionais.

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    De acordo com levantamento da Amcham, com base em dados da ComexStat, os itens com sobretaxa tiveram recuo de 22,4%, puxando o resultado geral para baixo. Entre os produtos com tarifa de 10%, a retração foi ainda mais expressiva, atingindo 35,9% em agosto. Já aqueles sujeitos a sobretaxas de 40% ou 50% tiveram queda de 14,4%. Produtos específicos enquadrados na Seção 232, como alumínio e aço, registraram redução de 22,6% nas exportações.

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    Mesmo os produtos não sujeitos a tarifas adicionais apresentaram retração, de 7,1%, refletindo principalmente a menor demanda dos EUA por petróleo, que caiu 37%, e por semiacabados de ferro e aço, com queda de 23,4%, conforme destacou a Amcham em relatório.

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    Apesar do cenário desafiador, alguns setores conseguiram expandir suas vendas no mercado norte-americano. Produtos como pneus de borracha, equipamentos de engenharia civil e gorduras animais registraram crescimento, indicando que a antecipação de embarques foi uma estratégia adotada por exportadores brasileiros para minimizar os impactos das tarifas.

    Segundo a Amcham, os dados evidenciam que o impacto das sobretaxas sobre a economia brasileira continua significativo, pressionando especialmente setores industriais e commodities estratégicas, ao mesmo tempo em que reforçam a necessidade de estratégias de adaptação por parte dos exportadores.

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    *Com informações da Tribuna do Norte

  • RN se destaca como estado mais sustentável do Brasil com matriz elétrica quase 100% renovável

    RN se destaca como estado mais sustentável do Brasil com matriz elétrica quase 100% renovável

    O Rio Grande do Norte reafirma sua posição de destaque no cenário nacional de energia limpa, com fontes renováveis representando quase 99% da matriz elétrica do estado. Segundo o Balanço do Setor Elétrico do RN, 1º semestre de 2025, divulgado nesta quarta-feira (10) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, a potência outorgada de energia eólica, solar fotovoltaica, biomassa e hídrica corresponde a 99,03%, enquanto a potência instalada dessas fontes soma 98,5%, tornando o estado o mais verde e sustentável do país nesse segmento.

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    O boletim destaca que o Rio Grande do Norte contribui significativamente para a expansão de uma matriz elétrica nacional cada vez mais renovável, com a entrada em operação de novos empreendimentos eólicos e fotovoltaicos, que representam 97,5% de toda a potência fiscalizada no estado. Até o final deste ano, estima-se que 17 novos parques eólicos entrem em operação, adicionando cerca de 760 MW de potência, enquanto a energia fotovoltaica deve receber um acréscimo de 9,5 GW nos próximos sete anos.

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    No primeiro semestre de 2025, foram instalados sete sistemas fotovoltaicos nos municípios de Açu, São Gonçalo do Amarante, Santana do Matos e Parnamirim, e dois sistemas eólicos em Areia Branca, somando 256,11 MW de potência instalada. Em relação à potência outorgada, 79% dos projetos eólicos estão em operação, totalizando 10 GW, e 57 projetos fotovoltaicos já operam, equivalendo a 1,43 GW, cerca de 13% do total.

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    O boletim também destaca perspectivas futuras para o setor. Com os leilões de transmissão 04/2025, previsto para outubro, e 01/2026, previsto para março de 2026, o estado receberá cinco compensadores síncronos, que estabilizam níveis de tensão e frequência, aumentam a segurança da rede e ampliam a capacidade de escoamento da energia gerada por usinas eólicas e fotovoltaicas.

  • PIB do Brasil bate recorde e registra crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025

    PIB do Brasil bate recorde e registra crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025

    A economia brasileira alcançou um marco histórico no segundo trimestre de 2025, registrando crescimento de 0,4% em relação aos três primeiros meses do ano. Com esse resultado, o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu R$ 3,2 trilhões, o maior patamar desde o início da série histórica, em 1996.

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    Em comparação com o mesmo período de 2024, o avanço foi de 2,2%, enquanto no acumulado do semestre o crescimento atingiu 2,5%, e no acumulado em quatro trimestres, 3,2%. Esses números consolidam a trajetória de recuperação econômica do país, que em 2024 registrou alta de 3,4%, a maior desde 2021, quando o PIB avançou 4,8%.

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    Para o fechamento de 2025, as expectativas ainda apontam crescimento moderado. O Boletim Focus do Banco Central projeta expansão de 2,19%, enquanto a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda estima alta de 2,5% para o ano.

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    Entendendo o PIB

    O Produto Interno Bruto representa o total de bens e serviços produzidos em um país em determinado período. Para evitar duplicidade, apenas os produtos finais são contabilizados. Por exemplo, se um país produz trigo, farinha e pão, apenas o valor do pão entra no cálculo do PIB.

    O indicador é fundamental para analisar o desempenho econômico, mas não reflete diretamente a distribuição de renda ou a qualidade de vida da população. Um país pode ter PIB elevado e baixa qualidade de vida, ou PIB menor com alto padrão de bem-estar.