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Categoria: Economia

Economia, emprego e desenvolvimento em linguagem clara e compreensível, focada no progresso econômico e social do Brasil. Leia notícias, reportagens e análises sobre os principais fatos que impactam na produção e na distribuição de renda.

Em nossos textos, a economia é abordada sem mistérios e mistificações. Tratamos os conceitos da área e os traduzimos de forma clara e compreensível para tornar o debate das questões centrais do desenvolvimento econômico, humano e social do país mais democrático e inclusivo.

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  • Arrecadação federal cresce 8,26% e chega a R$ 228,87 bilhões em abril

    Arrecadação federal cresce 8,26% e chega a R$ 228,87 bilhões em abril

    A arrecadação da União com impostos e outras receitas teve leve alta, alcançando R$ 228,87 bilhões em abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (21) pela Receita Federal. O resultado representa aumento real de 8,26%, ou seja, descontada a inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em comparação com abril de 2023. 

    É o maior valor para meses de abril desde 1995, início da série histórica. Também é o melhor desempenho arrecadatório para o acumulado de janeiro a abril de 2024. No período, a arrecadação alcançou o valor de R$ 886,64 bilhões, representando um acréscimo pelo IPCA de 8,33%. 

    Os dados sobre a arrecadação estão disponíveis no site da Receita Federal. Quanto às receitas administradas pelo órgão, o valor arrecadado no mês passado ficou em R$ 213,30 bilhões, representando acréscimo real de 9,08%. 

    Os resultados foram influenciados positivamente pelas variáveis macroeconômicas, resultado do comportamento da atividade produtiva, pela tributação dos fundos exclusivos e pelo retorno da tributação do Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre combustíveis.

    Fundos exclusivos e combustíveis

    Contribuindo para melhorar a arrecadação, em abril, houve recolhimento extra de R$ 120 milhões do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) – Rendimentos de Capital, referente à tributação de fundos exclusivos, o que não ocorreu no mesmo mês de 2023. A lei que muda o Imposto de Renda incidente sobre fundos de investimentos fechados e sobre a renda obtida no exterior por meio de offshores foi sancionada em dezembro do ano passado. 

    Mesmo com a receita extra, em abril, a arrecadação do IRRF-Rendimento de Capital teve queda de 3,62% em relação a abril de 2023, alcançando R$ 8,41 bilhões. O resultado é explicado, principalmente, pelas quedas nominais de 4,45% na arrecadação do item Aplicações de Renda Fixa e de 6,79% na arrecadação do item Fundos de Renda Fixa. 

    Por outro lado, no acumulado do ano, o IRRF-Rendimento de Capital apresentou arrecadação de R$ 44,43 bilhões, crescimento real de 29,24%. O desempenho, nesse caso, pode ser explicado pela arrecadação de R$ 11,3 bilhões de janeiro a abril, decorrentes da tributação dos fundos exclusivos. 

    Já a reoneração das alíquotas do PIS/Pasep (Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) sobre combustíveis contribuiu para evitar a perda de arrecadação. Em abril de 2023, a desoneração com esses tributos havia sido de R$ 3 bilhões. 

    “Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria crescimento real de 5,38% na arrecadação do quadrimestre e de 7,38% na arrecadação do mês de abril”, informou a Receita Federal.

    Outros destaques

    Também foram destaque da arrecadação de abril o PIS/Pasep e a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que apresentaram, no conjunto, uma arrecadação de R$ 44,30 bilhões no mês passado, representando crescimento real de 23,38%. O desempenho é explicado, principalmente, pelo acréscimo da arrecadação relativa ao setor de combustíveis, tendo em vista o fim das desonerações e alterações nas bases de cálculo dessas contribuições, da exclusão do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da base de cálculo dos créditos dessas contribuições, além da redução de 14% no montante das compensações. 

    No acumulado do ano, o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 169,31 bilhões, aumento real de 19,77%. O resultado decorre, principalmente, do aumento real de 3,29% no volume de vendas do comércio e de 0,52% no volume de serviços entre dezembro de 2023 e março de 2024 (fator gerador da arrecadação do período), em relação ao período entre dezembro de 2022 e março de 2023. A retomada da tributação sobre os combustíveis também contribuiu para o resultado, já que a base se encontrava desonerada no ano anterior. 

    A Receita Previdenciária teve aumento real de 6,15%, chegando a R$ 52,79 bilhões, desempenho que é explicado pelo crescimento real de 5,11% da massa salarial. Além disso, houve crescimento de 18% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em relação a abril de 2023. 

    No período de janeiro a abril, a Receita Previdenciária arrecadou R$ 211,33 bilhões, com crescimento real de 6,73%. O resultado se deve ao crescimento real de 5,48% da massa salarial, além do aumento de 15% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária no período. 

    Em abril, o Imposto de Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)-Vinculado à Importação tiveram arrecadação conjunta de R$ 8,07 bilhões, com crescimento real de 27,46%. Tal desempenho decorre dos aumentos reais de 14,02% no valor em dólar (volume) das importações, de 2,18% na taxa média de câmbio, de 15,70% na alíquota média efetiva do Imposto de Importação e de 7,77% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado. 

    No acumulado do ano, o Imposto de Importação e o IPI-Vinculado chegaram a R$ 29,44 bilhões, aumento real de 11,71%

    Indicadores macroeconômicos

    A Receita Federal apresentou também os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação no mês. Entre os indicadores, estão a venda de bens e serviços, que caíram, respectivamente, 1,5% e 2,3% em março (fator gerador da arrecadação de abril), mas registraram alta de 3,29% e 0,52% entre dezembro de 2023 e em março de 2024 (fator gerador da arrecadação do período).

     A produção industrial caiu 3,61% no mês passado e subiu 0,5% no período quadrimestre do período. Ainda assim, o valor em dólar das importações, vinculado ao desempenho industrial, teve alta de 14,02% em março de 2024 e de 1,15% entre dezembro de 2023 e março de 2024.

     Também houve crescimento de 9,24% da massa salarial em março e de 10,11% no quadrimestre encerrado no mês.

  • RN tem mais de 4 mil contratos renegociados no Desenrola Fies

    RN tem mais de 4 mil contratos renegociados no Desenrola Fies

    No Rio Grande do Norte, mais de 4 mil indivíduos tiveram seus contratos renegociados por meio do programa Desenrola Fies. No total, foram negociadas 4.128 dívidas, totalizando R$ 165,6 milhões, dos quais R$ 5,6 milhões foram pagos como entrada. Em âmbito nacional, o programa beneficiou 253.142 pessoas, proporcionando descontos na dívida que podem chegar a 99% do valor original. Esses dados são parte do balanço mais recente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com informações até a primeira semana de abril.

    As renegociações se referem a contratos firmados até 2017, com débitos até 30 de junho de 2023. Até o momento, foram renegociados R$ 11,51 bilhões em dívidas, resultando em um saldo devedor posterior de R$ 2,18 bilhões. Apenas com os valores de entrada, o retorno aos cofres públicos atingiu R$ 475,6 milhões.

    O Sudeste lidera em número de contratos fechados no Desenrola Fies. Somados os acordos em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, foram fechados 99.561 contratos, totalizando um saldo de dívida de R$ 4,36 bilhões, dos quais foram arrecadados R$ 204,72 milhões como entrada.

    Em seguida, o Nordeste apresenta 72.040 contratos firmados, com saldo de R$ 3,34 bilhões e valores de entrada de R$ 112,86 milhões. Posteriormente, temos o Centro-Oeste (30.703 contratos, saldo de R$ 1,61 bilhão e entrada de R$ 58,1 milhões), o Sul (23.038 contratos, saldo de R$ 1,14 bilhão e entrada de R$ 59,68 milhões) e, por fim, o Norte (18.272 contratos, saldo de R$ 857,17 milhões e entrada de R$ 25,97 milhões).

  • Governo Federal prevê aumento no salário mínimo para 2025

    Governo Federal prevê aumento no salário mínimo para 2025

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou na tarde desta segunda-feira (15) que o Governo Federal prevê o salário mínimo de 2025 passe a ser R$ 1.502, e, busca atingir um déficit primário zero. Essa declaração foi feita durante uma entrevista ao programa “Estúdio i”, da Globonews.

    O aumento previsto representa 6,37% em relação ao salário mínimo atual de R$ 1.412, o que equivale a um acréscimo de R$ 90. No entanto, essa projeção está sujeita a mudanças, já que o valor é calculado com base na inflação acumulada até novembro do ano anterior, ou seja, 2024, e na revisão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023.

    Sobre o objetivo de alcançar um déficit zero, o ministro Haddad destacou que, diferente da projeção anterior de um superávit de 0,5% do PIB em 2025, o presidente Lula não abandonou a ideia de superávit durante seu mandato e ainda tem o ano de 2026 para buscá-lo.

    Essas projeções serão incluídas no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, a ser enviado ainda hoje ao Congresso Nacional. Haddad pediu desculpas por antecipar os números antes da divulgação oficial pelo Ministério do Planejamento, mas ressaltou que os dados já haviam sido vazados para a imprensa.

  • Repasse do Fundo de Participação dos Municípios garantirá mais de R$ 263 milhões para cidades do RN em fevereiro

    O Governo Federal repassou ao Rio Grande do Norte nesta sexta-feira, 9, mais de R$ 263 milhões referentes ao Fundo de Participação dos Municípios – FPM.

    Entre os municípios do estado que receberão as maiores quantias, além da capital, estão Macaíba, com R$ 4.941.468,91 e Extremoz, com R$ 4.235.538,38 a receber.

    Já Barcelona, Coronel João Pessoa, Lagoa de Pedras e Ouro Branco, por exemplo, receberão um valor de R$ 1.058.883,94 cada.

    O FPM

    O FPM é uma transferência constitucional da União para os municípios. Os valores correspondem ao primeiro decêndio do mês de fevereiro de 2024 e são distribuídos de acordo com cada município. O FPM destina 10% dos seus recursos para as capitais dos estados, incluindo Brasília, 3,6% para os chamados municípios de Reserva, aqueles que possuem populações acima de 142.633 habitantes.

    O restante, 86,4%, são distribuídos para os municípios que não se enquadram nas outras duas categorias.

    A Lei Complementar 62/89 determina que os recursos do FPM serão transferidos nos dia 10, 20 e 30 de cada mês sempre sobre a arrecadação do IR e IPI do decêndio anterior ao repasse.

    Fonte: Redação

    Imagem: Internet