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Diretor técnico da Arsban é demitido por ameaçar demitir funcionários que não votassem em Paulinho Freire

O diretor técnico da Agência Reguladora de Saneamento de Natal (Arsban), Victor Diógenes, foi exonerado após ser acusado de assédio eleitoral. A denúncia veio à tona após uma gravação, enviada ao Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte (MPT-RN), na qual Diógenes supostamente instrui servidores comissionados e terceirizados a pedirem demissão caso não votassem no candidato Paulinho Freire (União Brasil), apoiado pela atual gestão no segundo turno das eleições municipais, contra Natália Bonavides (PT).

O MPT-RN investiga o caso, mas, até o momento, não divulgou mais informações, pois a apuração segue em sigilo. Diógenes, que é cunhado do prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), foi gravado durante reuniões com os servidores, onde teria afirmado que a permanência deles no cargo dependeria do apoio ao candidato Paulinho Freire.

Na gravação, Diógenes diz: “Isso aqui não é assédio moral e nem assédio político, mas a gente tem que ter ciência do que está fazendo. Se alguém tiver um posicionamento diferente, já avise. Vai ter que colocar o cargo à disposição, porque, senão, vai sobrar para mim.”

O funcionário que gravou o áudio, e que pediu para permanecer anônimo, relatou que a gravação foi feita durante uma reunião no dia 9 de agosto. Ele também afirmou que todos os terceirizados da Arsban eram obrigados a participar dos eventos de campanha de Paulinho Freire, sob ameaça de demissão. O denunciante declarou que, em 28 de agosto, recebeu uma ligação de Diógenes, que o ameaçou diretamente caso ele não comparecesse aos eventos políticos.

A exoneração de Diógenes foi confirmada a CNN pela Prefeitura de Natal após. Em nota, a administração municipal informou que o servidor foi afastado para que os fatos sejam apurados, reforçando o compromisso com o respeito às leis e a ética no serviço público.

“Em relação ao episódio citado, informamos que o referido servidor foi exonerado do cargo que exercia na Agência Reguladora de Saneamento para que os fatos sejam apurados. A gestão municipal reafirma que respeita o posicionamento político individual de seus servidores e não abre mão da ética e o respeito às leis”, informou a Prefeitura.

Até o momento, o candidato Paulinho Freire e o partido União Brasil não se manifestaram sobre o ocorrido. O MPT-RN segue investigando o caso.

O que é assédio eleitoral?

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) define o assédio eleitoral como qualquer forma de coação, intimidação ou constrangimento no ambiente de trabalho com o objetivo de influenciar ou manipular a escolha política dos trabalhadores.

Fonte: Jornal O Potengi

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