O cantor Gusttavo Lima (sem partido) surge como o nome mais competitivo da oposição nas eleições presidenciais de 2026, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (3). Em um cenário de segundo turno, o cantor figura como o principal desafiante ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com uma diferença de 6 pontos percentuais, com o petista registrando 41% das intenções de voto e Gusttavo Lima alcançando 35%.
A pesquisa, realizada entre os dias 23 e 26 de janeiro de 2025, ouviu 4,5 mil pessoas em todo o país e revelou que, apesar da proximidade no segundo turno, Lula continua sendo o líder nas preferências eleitorais, conquistando vantagem em todos os cenários de disputa. No entanto, o cantor sertanejo se destaca como o adversário com maior força para contestar a reeleição de Lula em 2026, especialmente em comparação com outros nomes da oposição.
Cenários de disputa
A pesquisa revelou outros dados importantes para o cenário eleitoral de 2026. Embora Gusttavo Lima tenha se mostrado o principal nome de oposição, outros candidatos de direita como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) apresentam um desempenho significativamente inferior no confronto direto contra o atual presidente.
No cenário de segundo turno entre Lula e Tarcísio de Freitas, por exemplo, o petista lidera com 43% das intenções de voto, contra 34% do governador paulista, uma diferença de 9 pontos percentuais. Já no confronto direto com Eduardo Bolsonaro ou Pablo Marçal, Lula amplia a vantagem, com 44% das intenções de voto contra 34% de ambos os opositores.
Outro dado relevante da pesquisa é a ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas simulações de segundo turno. Isso ocorre devido à sua inelegibilidade, uma vez que ele está proibido de concorrer nas eleições de 2026, o que deixa um vácuo importante no campo da direita para as próximas disputas presidenciais.
Lula continua à frente em todos os cenários
Em cenários envolvendo outros governadores, a vantagem de Lula também permanece expressiva. Se o presidente fosse disputar a presidência com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), ou o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), a diferença seria ainda maior. Lula aparece com 45% das intenções de voto, enquanto Caiado teria apenas 26% e Zema 28%.
Esse panorama sugere que, embora o governo de Lula tenha enfrentado desafios e críticas, com uma desaprovação de 49% da população contra 47% de aprovação, o ex-presidente segue consolidado como o principal nome nas preferências eleitorais, especialmente no cenário de uma eleição em segundo turno. A rejeição ao governo, pela primeira vez maior do que a aprovação, pode afetar o desempenho do petista, mas não parece ser suficiente, até o momento, para ameaçar sua reeleição.
Deixe um comentário