O Governo Federal apresentou, nesta segunda-feira (20), os detalhes do Reforma Casa Brasil, novo programa habitacional que promete beneficiar famílias com diferentes faixas de renda e impulsionar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às vésperas das eleições de 2026.
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A iniciativa terá início nas capitais e municípios com mais de 300 mil habitantes, além de outros agrupamentos populacionais de porte semelhante. O objetivo é permitir que famílias de baixa e média renda realizem reformas em suas moradias por meio de financiamentos acessíveis, com juros reduzidos e prazos estendidos.
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De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), o programa divide os beneficiários em três faixas de renda:
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- Faixa 1: famílias com renda de até R$ 3.200, que poderão contratar financiamentos a partir de R$ 5 mil, com juros mensais de 1,17% e pagamento em até 60 meses.
- Faixa 2: famílias com renda entre R$ 3.201 e R$ 9.600, com juros mensais de 1,95% e condições semelhantes.
- Faixa 3: famílias que ganham acima de R$ 9.600, cujas condições serão definidas pela
- Caixa Econômica Federal, com valores de financiamento a partir de R$ 30 mil, prazos de até 180 meses e taxas variáveis conforme o montante contratado.
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Em todos os casos, o valor das parcelas será limitado a 25% da renda familiar, para evitar o endividamento dos beneficiários.
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O Reforma Casa Brasil integra um pacote de medidas sociais e econômicas do governo Lula, que inclui o Gás do Povo, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a isenção da conta de luz para famílias de baixa renda e uma nova política de crédito habitacional.
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Além dessas ações, o Planalto estuda o lançamento de uma linha de crédito voltada a entregadores de aplicativo, ampliando o alcance das políticas voltadas à base social do governo.
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