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Natália Bonavides rebate falas sobre defender projeto que “legaliza roubo de celular”


Na noite desta segunda-feira (14), a TV Band Natal realizou o primeiro debate entre os candidatos ao segundo turno das eleições para a Prefeitura de Natal: Paulinho Freire (União Brasil) e Natália Bonavides (PT). Um dos momentos mais marcantes do debate ocorreu logo no início, quando Natália rebateu acusações feitas por Paulinho sobre a defesa de um suposto projeto que “legaliza roubo de celular”.

Natália, em sua primeira fala, foi direta: “Candidato, vamos falar sobre furto. O senhor tem me atacado descaradamente, criminosamente, até em seu programa de TV, através de blogueiros que você paga de forma mentirosa, para dizer que existiria um projeto para legalizar roubo de celular, para legalizar furto. Isso é uma mentira deslavada”. A fala contundente gerou repercussão imediata.

A candidata explicou que as acusações referem-se ao Projeto de Lei 4540/2021, que propõe a alteração do Código Penal para descriminalizar o furto de alimentos em casos de extrema necessidade, como fome. Natália esclareceu que o projeto está alinhado com uma jurisprudência já estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “O projeto que existe, que na verdade aplica o entendimento que já acontece hoje no STF, é para que uma mãe desesperada que tenha subtraído um item alimentício de pequeno valor tenha o mesmo tratamento, por exemplo, que um empresário que sonega impostos, que como você sabe, tem alternativas à prisão“, explicou.

Natália ainda questionou Paulinho Freire sobre suas propostas concretas para enfrentar a questão dos furtos em Natal, afirmando que seu plano de governo já inclui ações direcionadas a esse tema. Paulinho, no entanto, evitou responder diretamente à pergunta da adversária. Mais tarde, no debate, ele voltou a mencionar o projeto, reafirmando sua crítica: “Queria voltar à questão aqui dos pequenos furtos, que a candidata diz que é fake news e já foi derrotada quatro vezes na justiça”.

Investigação de fake news e ataques à candidatura de Natália Bonavides

Além das discussões no debate, a candidatura de Natália Bonavides também tem sido alvo de uma série de ataques virtuais e disseminação de fake news. Na última semana, a deputada federal denunciou esses ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que levou a Polícia Legislativa a abrir uma investigação contra funcionários comissionados da Prefeitura de Natal.

Entre os alvos da investigação estão Ridalvo Felipe de Lucena, Gerente de Patrimônio Imaterial e Arte Urbana da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), e Maria Goretti Pereira Alves, Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe). Ambos são acusados de compartilhar informações falsas e ataques pessoais contra Natália Bonavides em grupos de WhatsApp.

A equipe de comunicação de Natália classificou esses ataques como “mentirosos e coordenados”, associando-os a adversários políticos, especialmente ao grupo bolsonarista. “O medo que os bolsonaristas têm da nossa candidatura já os fez partir para a baixaria”, declarou a equipe da candidata.

A investigação está em andamento, e mais pessoas envolvidas na disseminação de fake news poderão ser processadas, à medida que novas provas surgem nas redes sociais e aplicativos de mensagens.


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Natália Bonavides rebate falas sobre defender projeto que “legaliza roubo de celular”


Na noite desta segunda-feira (14), a TV Band Natal realizou o primeiro debate entre os candidatos ao segundo turno das eleições para a Prefeitura de Natal: Paulinho Freire (União Brasil) e Natália Bonavides (PT). Um dos momentos mais marcantes do debate ocorreu logo no início, quando Natália rebateu acusações feitas por Paulinho sobre a defesa de um suposto projeto que “legaliza roubo de celular”.

Natália, em sua primeira fala, foi direta: “Candidato, vamos falar sobre furto. O senhor tem me atacado descaradamente, criminosamente, até em seu programa de TV, através de blogueiros que você paga de forma mentirosa, para dizer que existiria um projeto para legalizar roubo de celular, para legalizar furto. Isso é uma mentira deslavada”. A fala contundente gerou repercussão imediata.

A candidata explicou que as acusações referem-se ao Projeto de Lei 4540/2021, que propõe a alteração do Código Penal para descriminalizar o furto de alimentos em casos de extrema necessidade, como fome. Natália esclareceu que o projeto está alinhado com uma jurisprudência já estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “O projeto que existe, que na verdade aplica o entendimento que já acontece hoje no STF, é para que uma mãe desesperada que tenha subtraído um item alimentício de pequeno valor tenha o mesmo tratamento, por exemplo, que um empresário que sonega impostos, que como você sabe, tem alternativas à prisão“, explicou.

Natália ainda questionou Paulinho Freire sobre suas propostas concretas para enfrentar a questão dos furtos em Natal, afirmando que seu plano de governo já inclui ações direcionadas a esse tema. Paulinho, no entanto, evitou responder diretamente à pergunta da adversária. Mais tarde, no debate, ele voltou a mencionar o projeto, reafirmando sua crítica: “Queria voltar à questão aqui dos pequenos furtos, que a candidata diz que é fake news e já foi derrotada quatro vezes na justiça”.

Investigação de fake news e ataques à candidatura de Natália Bonavides

Além das discussões no debate, a candidatura de Natália Bonavides também tem sido alvo de uma série de ataques virtuais e disseminação de fake news. Na última semana, a deputada federal denunciou esses ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que levou a Polícia Legislativa a abrir uma investigação contra funcionários comissionados da Prefeitura de Natal.

Entre os alvos da investigação estão Ridalvo Felipe de Lucena, Gerente de Patrimônio Imaterial e Arte Urbana da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), e Maria Goretti Pereira Alves, Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe). Ambos são acusados de compartilhar informações falsas e ataques pessoais contra Natália Bonavides em grupos de WhatsApp.

A equipe de comunicação de Natália classificou esses ataques como “mentirosos e coordenados”, associando-os a adversários políticos, especialmente ao grupo bolsonarista. “O medo que os bolsonaristas têm da nossa candidatura já os fez partir para a baixaria”, declarou a equipe da candidata.

A investigação está em andamento, e mais pessoas envolvidas na disseminação de fake news poderão ser processadas, à medida que novas provas surgem nas redes sociais e aplicativos de mensagens.


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