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Queimadas podem elevar preços dos alimentos no RN


O Brasil está atravessando um dos períodos mais críticos de seca e queimadas dos últimos 44 anos, segundo levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). O impacto dessas condições adversas já está começando a se manifestar economicamente em várias regiões do país, e o Rio Grande do Norte, embora não esteja diretamente na linha de frente dos incêndios florestais, pode sentir os efeitos dessa crise em breve, especialmente na safra do próximo ano.

As queimadas e a seca têm devastado florestas, áreas de preservação e zonas agrícolas, prejudicando culturas essenciais para a economia brasileira, como frutas, soja, café e cana-de-açúcar. A degradação do solo e a ocorrência de eventos climáticos extremos, como a estiagem prolongada, são fatores que preocupam os especialistas e acendem um sinal de alerta para a possível alta dos preços dos alimentos.

No Rio Grande do Norte, a crise ambiental pode não ser tão visível quanto em outros estados, mas os economistas alertam que o estado poderá enfrentar repercussões no futuro. Segundo Thales Penha, economista, a dificuldade no plantio causada pela falta de chuvas e pelos incêndios em outras regiões pode impactar a logística e a distribuição de alimentos no estado. “Neste ano, já enfrentamos um período de estiagem, que resultou em uma colheita inferior à do ano passado. No próximo ano, haverá custos adicionais para recuperar as terras afetadas, o que demandará mais tratamento de solo, gerando um aumento de despesas para os produtores”, explica Penha.

A escassez de água e a qualidade comprometida do solo devido às queimadas podem levar a um aumento nos preços de produtos agrícolas como açúcar, feijão, café, soja, carne, laranja, melancia e hortaliças. Esses produtos são cruciais para a economia local e nacional, e qualquer alteração significativa em seus preços pode ter um impacto direto no custo de vida e na inflação.


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Queimadas podem elevar preços dos alimentos no RN


O Brasil está atravessando um dos períodos mais críticos de seca e queimadas dos últimos 44 anos, segundo levantamento do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). O impacto dessas condições adversas já está começando a se manifestar economicamente em várias regiões do país, e o Rio Grande do Norte, embora não esteja diretamente na linha de frente dos incêndios florestais, pode sentir os efeitos dessa crise em breve, especialmente na safra do próximo ano.

As queimadas e a seca têm devastado florestas, áreas de preservação e zonas agrícolas, prejudicando culturas essenciais para a economia brasileira, como frutas, soja, café e cana-de-açúcar. A degradação do solo e a ocorrência de eventos climáticos extremos, como a estiagem prolongada, são fatores que preocupam os especialistas e acendem um sinal de alerta para a possível alta dos preços dos alimentos.

No Rio Grande do Norte, a crise ambiental pode não ser tão visível quanto em outros estados, mas os economistas alertam que o estado poderá enfrentar repercussões no futuro. Segundo Thales Penha, economista, a dificuldade no plantio causada pela falta de chuvas e pelos incêndios em outras regiões pode impactar a logística e a distribuição de alimentos no estado. “Neste ano, já enfrentamos um período de estiagem, que resultou em uma colheita inferior à do ano passado. No próximo ano, haverá custos adicionais para recuperar as terras afetadas, o que demandará mais tratamento de solo, gerando um aumento de despesas para os produtores”, explica Penha.

A escassez de água e a qualidade comprometida do solo devido às queimadas podem levar a um aumento nos preços de produtos agrícolas como açúcar, feijão, café, soja, carne, laranja, melancia e hortaliças. Esses produtos são cruciais para a economia local e nacional, e qualquer alteração significativa em seus preços pode ter um impacto direto no custo de vida e na inflação.


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