A 9ª edição da FLIPIPA – Festa Literária da Pipa teve início na noite desta quinta-feira (30), na Praça do Pescador, em Tibau do Sul, sob o tema “Memória em Movimento”. O evento reúne autores, artistas e público em uma programação voltada à literatura, à identidade e à ancestralidade brasileiras.
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A abertura contou com a presença da governadora Fátima Bezerra, que destacou o papel da cultura como instrumento de transformação social.
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“Retomar a Flipipa foi muito mais do que apoiar um evento cultural; foi afirmar um compromisso histórico do nosso governo com a cultura, com a educação e com a democratização do conhecimento. Cultura é investimento, é desenvolvimento, é futuro”, declarou.

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Durante a cerimônia, Fátima acompanhou a mesa “Autobiográfico”, com o ator e cronista Paulo Betti e a comediante Dadá Coelho, sob mediação de Arlindo Bezerra. O encontro abordou as experiências pessoais e artísticas dos convidados.
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Mais cedo, a mesa “As Estações Ficcionais”, com o diplomata e escritor João Almino e mediação de Leila Tabosa, abriu a programação literária na Tenda dos Autores.
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O festival é realizado pela Fundação Hélio Galvão e pelo Escritório Candinha Bezerra, com patrocínio do Governo do Rio Grande do Norte, Prefeitura de Tibau do Sul, Banco do Nordeste, Assembleia Legislativa, Fecomércio/Sesc, Fiern/Sesi, Sebrae, Preserve Pipa e Pipa Convention Bureau, além do apoio de empresas locais.
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A iniciativa conta ainda com o suporte da Secretaria de Cultura (Secult-RN), Fundação José Augusto (FJA), Secretaria de Educação (SEEC-RN), Secretaria de Turismo (Setur-RN), Emprotur e Idema.

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A governadora ressaltou que o festival representa mais do que uma atividade cultural.
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“A Flipipa é um presente para o Rio Grande do Norte. Gera renda, movimenta o turismo, fortalece nossa economia criativa e, acima de tudo, forma leitores e desperta consciências. Cultura é direito, não privilégio.”
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O subsecretário de Turismo do RN, Dácio Galvão, destacou o impacto econômico e simbólico do evento.
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“A importância da Flipipa, do ponto de vista da economia criativa e do turismo, é fundamental. O Rio Grande do Norte vive um momento de ascensão, e Pipa é uma âncora nesse processo. Cultura, gastronomia e rede hoteleira se entrelaçam naquilo que temos de mais interessante: discutir ancestralidade e oralidade como patrimônio cultural.”
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A secretária estadual de Cultura, Mary Land, reforçou a relevância da interiorização das políticas culturais.
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“A participação do Governo na Flipipa reafirma nossa crença na interiorização da cultura, em levá-la para todos os lugares do estado. Realizar um festival literário em uma praia turística mostra que a cultura também é um vetor de desenvolvimento e de identidade.”
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A FLIPIPA 2025 segue com mesas literárias, lançamentos de livros, apresentações artísticas e atividades educativas até o fim de semana. A proposta é consolidar o evento como um dos principais espaços de difusão literária e cultural do Rio Grande do Norte.



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