O senador Styvenson Valentin, conhecido por sua trajetória controversa, se tornou o foco de críticas nas eleições de 2024. Após duas grandes derrotas no primeiro turno: em Currais Novos com seu candidato Zé Lins e em Parnamirim com Salatiel. Agora o senador trouxe seu “azar” para o segundo turno, onde apoia Paulinho Freire.
As expectativas eram altas, mas uma gafe infeliz no dia do aniversário de Freire rapidamente se tornou um ponto negativo. Styvenson, ao parabenizar o candidato, teceu comentários que incluíam adjetivos como: “Meu Candidato, o cara é hétero, o cara é branco”. Essas declarações, além de desnecessárias, soaram homofóbicas e racistas, afastando parte do eleitorado que não se encaixa nesse perfil.
Paulinho Freire já enfrenta o estigma de ser visto como o candidato da elite de Petrópolis. A intervenção de Styvenson, portanto, não apenas reforçou essa imagem, mas também a potencializou como um fardo, afastando ainda mais os eleitores que se sentem marginalizados por esse tipo de retórica.
As repercussões dessa fala são preocupantes para a campanha da direita em Natal, que já tem certa dificuldade em se conectar com uma base eleitoral mais diversa e inclusiva. O ato de Styvenson, ainda que possa ter sido de forma irônica, passou longe de ajudar, pode ter sido a “pá de cal” nas aspirações de Freire, levantando questões sobre a estratégia e a visão do senador em um cenário político que deveria ser de sensibilidade e união.
A figura de Styvenson, apelidado de “Mick Jagger das eleições” mais uma vez é associada a polêmicas. Resta saber como esse episódio impactará as urnas.
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