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  • Mais de 65 mil potiguares se inscrevem no Programa CNH Popular

    Mais de 65 mil potiguares se inscrevem no Programa CNH Popular

    O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN) divulgou nesta quinta-feira (11) que 65.996 pessoas se candidataram à 3ª edição do Programa CNH Popular, que oferece isenção total de custos para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), incluindo exames, aulas práticas e taxas administrativas.

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    O programa tem como objetivo ampliar o acesso da população de baixa renda à habilitação e promover inclusão no mercado de trabalho. Além da primeira CNH, a iniciativa contempla também a mudança de categoria para C, D ou E em Centros de Formação de Condutores credenciados.

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    A próxima etapa consiste na análise das inscrições, que será realizada entre 11 e 25 de setembro, e a lista preliminar dos pré-selecionados será divulgada no dia 26 de setembro, no site oficial do programa: cnhpopular.detran.rn.gov.br.

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    Para avançar no processo, os candidatos precisam cumprir critérios como: ter 18 anos ou mais, saber ler e escrever, comprovar residência no RN nos últimos 12 meses, não possuir impedimentos judiciais ou administrativos em relação à CNH, e não ter cometido infrações graves, gravíssimas ou reincidência em infrações médias ou leves no último ano.

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    Caso o número de inscritos supere o total de vagas, a seleção seguirá critérios de desempate, incluindo menor renda per capita, maior número de dependentes, tempo de desemprego, maior idade, data e horário da inscrição, e, se necessário, sorteio eletrônico.

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    Os candidatos pré-selecionados deverão entregar a documentação exigida entre 29 de setembro e 28 de outubro, mediante agendamento em qualquer unidade do Detran. O resultado final com a lista de aprovados será publicado em 28 de novembro.

  • Governo federal apresenta plano para flexibilizar exigência de autoescola na CNH

    Governo federal apresenta plano para flexibilizar exigência de autoescola na CNH

    O governo federal apresentou nesta terça-feira (2) o modelo sugerido pelo Ministério dos Transportes para eliminar a obrigatoriedade da autoescola no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta faz parte de um plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciado pelo ministro Renan Filho (MDB) no final de julho de 2025, com o objetivo de reduzir custos e tornar o processo mais flexível para os candidatos.

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    Segundo o passo a passo apresentado pelo ministério, o candidato poderá abrir o processo de habilitação no Senatran ou no Detran e escolher a modalidade de curso técnico, que poderá ser feito de forma EAD (Ensino a Distância), em autoescolas ou em Escolas Públicas de Trânsito. Com o certificado em mãos, o candidato deverá ir ao Detran para coleta de biometria e pagamento das taxas, seguido pelos exames médicos e avaliação psicológica.

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    Após a aprovação nesses exames, o candidato realiza a prova teórica. Caso sinta necessidade, poderá fazer aulas práticas em via pública, acompanhado de um instrutor autônomo credenciado ou em uma autoescola. Por fim, será necessário realizar a prova prática de direção veicular. O ministério não divulgou detalhes adicionais sobre a proposta.

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    Atualmente, para obter a CNH, o candidato precisa cumprir ao menos 45 horas-aula teóricas e 20 horas-aula práticas em autoescolas credenciadas, incluindo aulas noturnas e simulador de direção em alguns estados. O governo argumenta que essas exigências elevam o custo do processo, que varia entre R$ 3.000 e R$ 4.000, sem necessariamente garantir melhor qualidade no aprendizado.

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    “O Brasil é um dos poucos países no mundo que obriga o sujeito a fazer um número de horas-aula para fazer uma prova. A autoescola vai permanecer, mas em vez de ser obrigatória, ela pode ser facultativa”, afirmou o ministro Renan Filho em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.

    Se sancionada, a medida permitirá que o candidato regule sua própria carga de aulas práticas, podendo optar por instrutores autônomos credenciados ou autoescolas, mantendo, no entanto, a obrigatoriedade de aprovação nas provas teórica e prática.

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    Entidades ligadas à educação no trânsito manifestaram preocupação com a proposta, alertando que a flexibilização pode comprometer a formação de motoristas e aumentar riscos à segurança viária. O plano agora será encaminhado ao presidente para análise e possível sanção.

  • Senado aprova custeio de habilitação para pessoas de baixa renda

    Senado aprova custeio de habilitação para pessoas de baixa renda

    Avançou, no Senado, o Projeto de Lei (PL) 3.965/2021, que, quando sancionado, possibilitará o uso de valores arrecadados por meio de multas de trânsito para custear a carteira de habilitação de pessoas de baixa renda, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

    A proposta foi aprovada nesta quarta-feira 18 pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e segue a plenário. Como a matéria sofreu alterações durante a tramitação no Senado, retornará à casa de origem (Câmara dos Deputados) após sua aprovação.

    O deputado José Guimarães (PT-CE), autor da proposta original, destacou a importância da medida para combater o desemprego. “Em alguns Estados, o custo final para o candidato à CNH se aproxima de R$ 2.500,00, valor que transforma o direito de dirigir em um distante sonho”, afirmou. Ele defendeu que a habilitação é uma ferramenta fundamental para acessar oportunidades de trabalho, especialmente nos setores de transporte de passageiros e de entregas.

    Outras alterações importantes também foram aprovadas no projeto. Uma delas é a obrigatoriedade do exame toxicológico para todos os condutores que precisarem renovar ou tirar a primeira CNH. Essa regra se aplica a todas as categorias, incluindo motoristas profissionais e de aplicativos de transporte particular. A medida gerou controvérsias, especialmente com a inclusão dos motoristas de aplicativos, que precisarão arcar com os custos do exame. O senador Carlos Portinho (PL-RJ), autor da emenda, argumentou que, por não possuírem vínculo empregatício com empresas, esses profissionais deverão custear o exame por conta própria.

    Outro ponto de destaque é a transferência de propriedade de veículos, que passará a ser realizada integralmente de forma eletrônica, conforme proposta do senador Beto Martins (PL-SC). Além disso, a pontuação mínima para a suspensão da CNH será ampliada de 40 para 50 pontos, desde que o condutor não cometa infrações graves. Essa alteração foi proposta pelo senador Magno Malta (PL-ES).

    Com o retorno à Câmara dos Deputados, o projeto segue em análise para a votação final.

    “Em alguns Estados, o custo final para o candidato à CNH se aproxima de R$ 2.500,00, valor que transforma o direito de dirigir em um distante sonho”, destacou Guimarães. Para ele, a habilitação é uma ferramenta fundamental para o combate ao desemprego, especialmente em setores que demandam motoristas, como o transporte de passageiros e de entregas.

    O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) também defendeu a gratuidade da CNH para pessoas de baixa renda, destacando a iniciativa como uma forma de combater a desigualdade social e ampliar as oportunidades de trabalho. Ele mencionou que em alguns Estados a medida já está em vigor, beneficiando a população mais vulnerável.

    O projeto também inclui outras alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Uma delas é a transferência de propriedade de veículos de forma integralmente eletrônica, uma proposta defendida pelo senador Beto Martins (PL-SC). Outra mudança significativa é o aumento da pontuação mínima necessária para a suspensão da CNH, que passará de 40 para 50 pontos, desde que o condutor não tenha cometido infrações graves. Essa proposta foi incluída pelo senador Magno Malta (PL-ES).

    Com o retorno à Câmara dos Deputados, o projeto segue em análise para a votação final. Caso seja aprovado, as novas regras deverão trazer impactos significativos na vida de condutores de todo o país, especialmente para as pessoas de baixa renda que sonham em obter a CNH e para motoristas de aplicativos que terão mais custos em sua atividade profissional.