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Tag: Obras Publicas

  • CGU aponta superfaturamento sobre obras de estradas da Codevasf

    CGU aponta superfaturamento sobre obras de estradas da Codevasf

    Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) superfaturou o preço do asfalto utilizado em obras de pavimentação em dez estados do Brasil. O prejuízo estimado é de R$ 7,3 milhões, devido à “inobservância de parâmetros normativos” como a espessura e a aderência dos pavimentos. O relatório, concluído em maio e publicado na sexta-feira, 26 de julho, destaca a baixa capacidade da Codevasf de monitorar adequadamente a qualidade das obras analisadas.

    A CGU, em parceria com uma empresa especializada em análise de qualidade de asfalto, comparou os resultados da perícia com os termos dos contratos celebrados pela Codevasf para pavimentação em 12 estados. Em dez dessas obras, o material utilizado estava abaixo das especificações contratuais. Os estados com irregularidades são: Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Piauí e Pernambuco.

    O relatório aponta que o prejuízo vai além do superfaturamento, abrangendo também a menor durabilidade dos pavimentos e os maiores custos de manutenção, resultando em desperdício de verbas públicas. Obras com imperfeições ou inconformidades são notificadas às empresas responsáveis para correção, conforme declarado pela Codevasf. A estatal afirmou que observações e recomendações de órgãos de controle, como a CGU, são seguidas.

    As vistorias revelaram problemas como a baixa qualidade do asfalto utilizado em Lago da Pedra, no interior do Maranhão. O relatório enfatiza que a baixa qualidade dos pavimentos não apenas compromete a efetividade das obras públicas, mas também implica em custos adicionais significativos para a administração pública devido à manutenção precoce e à redução da vida útil das vias.

    Essa auditoria destaca a importância de um acompanhamento rigoroso na execução de obras públicas para garantir a qualidade dos serviços prestados e a correta aplicação dos recursos financeiros.

  • Obras de recuperação na Av João Medeiros Filho, ZN de Natal

    Obras de recuperação na Av João Medeiros Filho, ZN de Natal

    Nesta sexta-feira (5), iniciaram-se as obras de recuperação de um trecho afetado pelo transbordamento de um rio na avenida João Medeiros Filho, localizada na zona Norte de Natal. Segundo informações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a água acumulada está sendo drenada para permitir a recomposição do asfalto.

    Os trabalhos incluem o escoamento e secagem da área afetada, além do fechamento dos buracos com asfalto para restaurar a trafegabilidade da via. O DER/RN destacou que os danos ao asfalto foram consequências diretas do transbordamento, o que prejudicou o tráfego de veículos na região.

    Para gerenciar o fluxo de veículos enquanto as obras estão em andamento, o DER solicitou apoio da Polícia Estadual de Trânsito, visando garantir a segurança e organização no local até a conclusão dos reparos.

    Moradores do bairro Pajuçara, onde a avenida está localizada, relataram que problemas semelhantes são recorrentes e têm tornado trechos da João Medeiros Filho intransitáveis. Na quinta-feira passada (4), dois trechos da via, no sentido Igapó, estavam cobertos de lama e com buracos, obrigando os motoristas a fazerem manobras complicadas para evitar os danos na pista.

    Além das obras na João Medeiros Filho, outro ponto de congestionamento na zona Norte é causado pela obra no Gancho de Igapó, conduzida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Essa intervenção exigiu o bloqueio de um dos retornos da rotatória, contribuindo para o trânsito lento na região. O DNIT informou que em 2023 realizou uma licitação para atualização/elaboração de projetos básicos e executivos de engenharia para a construção de um túnel em “Y” no entroncamento da BR-101/RN com a RN-160, porém a licitação não teve êxito.

    As obras na João Medeiros Filho e no Gancho de Igapó refletem os desafios enfrentados pela infraestrutura viária de Natal, exigindo medidas urgentes para melhorar a mobilidade e segurança dos cidadãos.

  • DTA Engenharia busca iniciar engorda da Praia de Ponta Negra até 5 de julho, mas aguarda licença

    DTA Engenharia busca iniciar engorda da Praia de Ponta Negra até 5 de julho, mas aguarda licença

    A DTA Engenharia, parte do consórcio contratado pela Prefeitura de Natal por R$ 73 milhões para realizar a engorda da Praia de Ponta Negra, pretende iniciar a obra até o dia 5 de julho. A draga holandesa, necessária para o serviço, já está na cidade, assim como as tubulações para o bombeamento da areia. No entanto, a obra ainda não tem autorização para começar.

    O município solicitou a licença de instalação ao Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente), responsável pela autorização, no dia 12 de junho. O Idema tem um prazo legal de 120 dias para emitir a licença, ou seja, até outubro. Werner Farkatt, diretor do Idema, explicou que foi montada uma força-tarefa para analisar o processo e emitir a licença “o mais breve possível”, mas destacou a complexidade do trabalho.

    “Por mais que a embarcação esteja em Natal, eu não tenho como liberar uma licença em uma semana ou 15, 20 dias. É um documento robusto, com uma série de volumes que estão sendo analisados”, disse Farkatt. Ele preferiu não estimar um prazo para a emissão da licença, afirmando: “Vamos fazer o processo de licenciamento o mais breve possível, mas determinar um prazo agora seria até, de certa maneira, irresponsável da minha parte”.

    João Acácio Gomes de Oliveira Neto, fundador e presidente da DTA Engenharia, afirmou que essa será a sétima obra de aterro realizada pela empresa no Brasil e que há pressa em iniciar os serviços devido à limitação ambiental causada pela desova de tartarugas a partir de novembro. Durante este período, as máquinas são proibidas de operar das 18h até às 6h do dia seguinte.

    “A expectativa nossa é de que em até uma semana a gente tenha a licença de instalação. A parte de equipamentos, de tubulações, já está toda aí. Não é que a gente está correndo. É que o prazo dessa obra é curto. Essa obra é para ser feita em cinco meses. De novembro a junho tem uma restrição, uma janela ambiental por conta da desova das tartarugas, e a gente só pode trabalhar uma parte do dia”, afirmou Oliveira Neto.

    A draga, que é fretada exclusivamente para uso da DTA no Brasil, tem um custo operacional diário de cerca de R$ 500 mil. João Acácio destacou que os custos de mobilização, transporte e preparo estão dentro do orçamento da empresa, cobertos pelo contrato com a prefeitura a preço fixo. Caso haja atraso no cronograma, a embarcação poderá ser deslocada para outro projeto.

    “Isso seria muito ruim. Porque é um equipamento caro, importado, não tem similar no Brasil. E é uma operação muito especializada. Se eventualmente houver algum percalço, ela deverá ser deslocada. A gente espera que isso não ocorra”, disse o presidente da DTA.

    Além da draga já presente, outro navio do mesmo tipo deve chegar à capital potiguar para a operação.


    A DTA Engenharia está pronta para iniciar a engorda da Praia de Ponta Negra, aguardando apenas a emissão da licença de instalação pelo Idema. O projeto enfrenta um prazo apertado devido a restrições ambientais e ao custo elevado da operação.

  • Chega ao litoral potiguar draga que irá auxiliar na engorda de Ponta Negra

    Chega ao litoral potiguar draga que irá auxiliar na engorda de Ponta Negra

    Uma draga destinada à obra de engorda da Praia de Ponta Negra, em Natal, chegou ao litoral potiguar na última segunda-feira (24), vinda da Espanha. A informação foi confirmada pela Secretaria de Infraestrutura da capital. Visível da própria praia, a embarcação aguarda o início das operações, pendente das licenças ambientais emitidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).

    Nesta terça-feira (25), uma equipe do Idema esteve no local para verificar a chegada da draga. Werner Farkatt, diretor-geral do Idema, explicou que o processo de licença de instalação começou recentemente, com a entrega dos projetos e documentos necessários há apenas uma semana. Apesar de duas reuniões já terem sido realizadas entre o Idema, a prefeitura e a equipe de engenharia contratada, ainda não há prazo definido para a emissão das permissões.

    A obra de engorda da praia envolve a utilização da draga para extrair e transportar cerca de 1,1 milhão de metros cúbicos de areia de um banco próximo à costa até a praia, com o objetivo de aumentar a faixa de areia em até 100 metros de largura na maré baixa e 50 metros na maré cheia. Este projeto é considerado crucial para mitigar a erosão do Morro do Careca, um dos ícones locais.

    A licitação para a obra foi concluída em abril, com o Consórcio DTA-AJM sendo o vencedor ao apresentar a proposta mais econômica, no valor de R$ 73,7 milhões. O contrato, cujo extrato foi publicado em maio, prevê a execução dos trabalhos num prazo máximo de 150 dias após a entrega da ordem de serviço, com financiamento proveniente de recursos federais e operações de crédito.

    A obra de engorda da Praia de Ponta Negra é vista como essencial para a preservação e o desenvolvimento turístico da região. A ampliação da faixa de areia não só beneficiará a infraestrutura local, mas também proporcionará maior segurança e conforto para os frequentadores da praia, garantindo a sustentabilidade do ambiente costeiro.

  • Requalificação em progresso: ponte de Igapó avança para 35% de conclusão

    Requalificação em progresso: ponte de Igapó avança para 35% de conclusão

    Após nove meses de trabalho, a obra de requalificação da Ponte de Igapó atinge 35% de conclusão, conforme informado pelo superintendente do Dnit no Rio Grande do Norte, Getúlio Batista. Iniciados em setembro de 2023, os trabalhos já impactaram o trânsito na região devido às interdições parciais da pista, resultando em fluxo reduzido em um dos lados da via, crucial para o acesso à Zona Norte de Natal.

    Segundo o superintendente, a previsão é de que a obra seja finalizada até o início do próximo ano, mantendo-se dentro do cronograma estabelecido inicialmente pelo Dnit, que previa uma interdição de 18 meses.

    A requalificação abrange uma série de medidas estruturais, incluindo a restauração e reforço de estacas, pilares e vigas, substituição de aparelhos de apoio e drenos, além da recuperação de elementos deteriorados e revestimento asfáltico da ponte. Com um custo estimado de R$ 20 milhões, a operação emprega atualmente 104 funcionários e mais de 20 frentes de trabalho, destacando-se pela complexidade das intervenções realizadas embaixo da estrutura.

    A Ponte de Igapó, com 600 metros de extensão, nunca havia passado por uma reparação desde suas construções nas décadas de 1970 e 1985. Antes da intervenção, apresentava um grau de risco 3, posteriormente reduzido para 2 após análises de segurança. A obra é essencial para mitigar riscos estruturais e garantir a segurança dos usuários.

    Carlos Barros, diretor executivo nacional do Dnit, destacou as dificuldades operacionais enfrentadas devido às condições climáticas, que frequentemente interrompem a execução dos serviços. A gestão dos equipamentos e a segurança dos trabalhadores são prioridades durante as atividades.

    A comunicação com a população tem sido uma preocupação constante, com o Dnit assegurando que qualquer intervenção adicional no trânsito será previamente comunicada para minimizar impactos e garantir a mobilidade dos cidadãos.