Na manhã desta segunda-feira (25), um homem foi morto a tiros enquanto estava sentado em uma barraca de frutas na Avenida Rio Doce, próximo ao viaduto das Fronteiras, na Zona Norte de Natal. A vítima não resistiu aos disparos e morreu ainda no local, conforme constatado por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
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Uma viatura do 4º Batalhão da Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência, isolar a área e iniciar os primeiros procedimentos de segurança. Até o momento, não há informações oficiais sobre a autoria ou a motivação do crime, que segue sob investigação da Polícia Civil.
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Familiares da vítima informaram que o homem sofria de esquizofrenia, mas não há indicações de que a condição tenha relação direta com o crime. A Polícia Civil vai investigações o caso.
Um ex-policial militar do Rio Grande do Norte, de 49 anos, foi preso nesta quarta-feira (20) em Parnamirim, na Grande Natal, suspeito de exploração sexual de adolescentes e estupro de vulnerável. O nome do suspeito não foi divulgado pelas autoridades.
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Segundo a Polícia Civil, 17 vítimas foram identificadas, sendo seis já formalmente qualificadas. As investigações, que duraram cerca de oito meses, apontaram que o suspeito aliciava adolescentes para a própria residência, onde praticava os abusos. As vítimas eram levadas por transporte por aplicativo, custeado pelo investigado, e recebiam valores financeiros via PIX após os crimes.
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De acordo com a Polícia Civil, o ex-PM já havia sido preso, processado e condenado anteriormente pelo crime de estupro de vulnerável. Ele foi expulso da corporação em 2023.
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A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o suspeito, além de mandados de busca e apreensão em seu apartamento no bairro Nova Esperança, em Parnamirim. Durante a operação, denominada “Desarmando o Bote”, foram encontradas 37 munições de uso restrito, câmeras, cartões de memória, pendrives, notebooks e um aparelho celular. O ex-policial foi detido em flagrante e encaminhado ao sistema prisional para ficar à disposição da Justiça.
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A operação contou com a participação da Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA) de Parnamirim, com apoio da Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência (DEPID), da DPCA de Natal, do Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV) e do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
Um homem, identificado como Antônio Dias da Silva, de 37 anos, foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (20) na Rua Pastor Josino Galvão, no bairro Felipe Camarão, zona Oeste de Natal. O corpo foi localizado no pé de um morro e apresentava sinais de violência, principalmente no rosto.
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Segundo a Polícia Militar, a equipe chegou ao local após denúncia anônima de moradores. A família informou que Antônio havia sido levado de casa na noite anterior por homens armados, possivelmente ligados a facções criminosas. Moradores relataram ainda que ele pode ter sido morto durante um tiroteio ocorrido na mesma noite.
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A Polícia Civil esteve no local e realizou perícia para investigar a autoria e a motivação do crime. Após os procedimentos, o corpo foi encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) para exames detalhados.
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O caso segue sob investigação, e as autoridades buscam identificar os responsáveis pelo homicídio, além de apurar se a morte está relacionada a ações de grupos criminosos na região.
Policiais civis da Delegacia Especializada de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência (Depid) prenderam em flagrante, na manhã desta terça-feira (19), um homem de 26 anos suspeito de ameaçar, agredir e injuriar sua própria mãe, de 68 anos, em Natal.
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De acordo com a investigação, durante a madrugada o suspeito teria proferido ameaças de morte, injuriado a mãe e chegado a queimá-la com um cigarro. A vítima procurou a Depid para relatar as agressões, acionando a Polícia Civil.
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Após receberem a denúncia, os policiais realizaram diligências e localizaram o suspeito no bairro Alecrim, na zona leste da cidade. Ele foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A Polícia Civil prendeu, na tarde de quinta-feira (14), um homem de 49 anos acusado de ataques, perseguições e ameaças contra casais homoafetivos, especialmente casais de mulheres, em Natal. As investigações apontam que o suspeito praticava reiteradamente crimes de homofobia, injúria qualificada, ameaça e perseguição.
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Segundo a delegada Paola Maués, responsável pelo caso, o homem abordava as vítimas com ofensas e ameaças explícitas. “Ele cantava e dizia que o casal ‘tinha que morrer’, perseguia as vítimas com moto, fazia simulações de arma de fogo e jogava artefatos explosivos. Muitas pessoas ficaram aterrorizadas e algumas se mudaram às pressas, mesmo sem recursos para isso”, relatou.
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O suspeito possui histórico de violência contra vizinhos, com registros por perturbação, ameaça e dano, além de inquéritos por violência doméstica. Testemunhas que colaboraram com as investigações também se tornaram alvos de perseguição, assim como o síndico do prédio, que foi ofendido por causa da orientação sexual.
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Em um dos episódios, ele teria arremessado artefatos explosivos da janela do apartamento em direção à garagem do condomínio, fazendo comentários preconceituosos. A ação foi registrada por câmeras de segurança e presenciada por moradores, que relataram pânico e temor.
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Ao todo, o homem acumula mais de 20 registros policiais e 14 processos judiciais, principalmente por perturbação da tranquilidade, ameaça e dano. O condomínio onde mora entrou com ação cível pedindo sua expulsão. O risco à comunidade levou a Justiça a decretar a prisão preventiva.
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Durante o cumprimento do mandado, a Polícia Civil apreendeu dispositivos eletrônicos e grande quantia em dinheiro. O material será analisado, já que o suspeito afirmou estar desempregado e realizando apenas “bicos”.
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O homem vai responder por discriminação e injúria qualificada em razão da orientação sexual, perseguição e ameaça. Segundo a delegada, as penas por crimes de preconceito variam de dois a cinco anos de prisão, que poderão ser somadas devido ao contexto das ações.
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A Delegacia Especializada de Combate a Crimes de Racismo, Intolerância e Discriminação (DECRID) reforça que denúncias podem ser feitas presencialmente ou de forma anônima pelo telefone 181.
Uma mulher de 52 anos foi detida na noite da última quarta-feira (6) após furtar 16 barras de chocolate de uma loja localizada em um shopping da Zona Norte de Natal. O caso mobilizou policiais militares, que foram acionados por funcionários do estabelecimento após identificarem a suspeita deixando o local com os produtos escondidos.
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Segundo relato dos funcionários, a mulher já havia sido vista circulando pelo shopping e, após sair da loja em direção à via pública, foi seguida até a Avenida Senhor do Bonfim, onde acabou sendo abordada pela equipe da Polícia Militar. Na bolsa da suspeita foram encontrados os chocolates, avaliados em R$ 192.
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Testemunhas informaram ainda que essa não teria sido a primeira vez que a mulher praticou furtos no shopping. De acordo com os relatos, ela também já havia levado produtos de uma farmácia instalada no centro comercial.
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Diante da constatação do furto, a mulher foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil, onde foi apresentada para os procedimentos legais. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a situação judicial da suspeita ou se ela responderá em liberdade.
Na manhã desta quarta-feira (6), um homem foi encontrado baleado dentro de um veículo no bairro Neópolis, Zona Sul de Natal. Testemunhas relataram que ele havia acabado de sair da loja onde trabalhava quando o incidente ocorreu.
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Um motociclista que passava pelo local notou sangue escorrendo do carro e acionou funcionários da loja, que imediatamente chamaram a polícia. O homem foi socorrido e levado ao Hospital Walfredo Gurgel, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
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O Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) esteve no local para realizar as primeiras análises. Segundo o perito Bruno Tufano, uma cápsula foi encontrada dentro do veículo, porém a arma não foi localizada quando os peritos chegaram.
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“Foram realizadas as primeiras perícias para tentar levantar informações que ajudem a definir se foi homicídio ou suicídio, e uma análise mais detalhada será feita posteriormente”, explicou o perito.
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Ainda segundo Tufano, uma avaliação inicial indica que o disparo partiu de dentro para fora do carro, mas será necessário um exame mais minucioso para confirmar a trajetória e a causa do disparo.
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A polícia segue investigando o caso para esclarecer todas as circunstâncias envolvendo o ocorrido.
Uma mulher de 29 anos foi presa na tarde deste sábado (02) suspeita de furtar peças de roupa de diversas lojas em um shopping localizado na Zona Norte de Natal. Segundo a Polícia Militar, ela pode fazer parte de uma quadrilha especializada em furtos a estabelecimentos comerciais da região.
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A prisão ocorreu após uma vítima acionar a PM e relatar a atuação de um grupo criminoso no local. Ao chegarem à Rua Salvador, nas imediações do shopping, os policiais se depararam com a suspeita gritando e acusando seguranças de tentativa de abuso, ao mesmo tempo em que abandonava sacolas pelo caminho.
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Durante a abordagem, a mulher tentou resistir à prisão. Com ela, os policiais encontraram duas sacolas contendo roupas de diferentes lojas e uma embalagem de papel alumínio, material comumente utilizado para burlar os sensores antifurto. Dentro da embalagem estavam seis bermudas ainda com etiquetas. As sacolas largadas durante a fuga também continham diversas peças de vestuário.
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Todo o material apreendido foi recolhido pela equipe, que encaminhou a suspeita à Delegacia de Plantão da Zona Norte para os procedimentos legais. A polícia vai investigar a possível participação de outras pessoas na ação e se a mulher integra de fato uma quadrilha especializada.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, nesta sexta-feira (25), dois homens suspeitos de envolvimento no desaparecimento do adolescente Ricadison Wiliam Faria, de 16 anos. A operação foi deflagrada por equipes da 9ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (9ª DHPP/Natal), unidade especializada em casos de desaparecimento, e ocorreu no bairro Pajuçara, na Zona Norte de Natal.
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De acordo com as investigações, os presos são pai e tio da namorada de Ricadison, uma adolescente de 13 anos. A polícia apurou que o jovem foi atraído até a residência dos suspeitos por meio de mensagens enviadas do perfil da namorada. A corrida até o local foi solicitada por um dos homens presos, por meio de um aplicativo de transporte.
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Segundo a Polícia Civil, assim que chegou ao imóvel, Ricadison foi abordado de forma violenta e, desde então, não foi mais visto.
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O caso, tratado como de alta complexidade, envolve uma série de provas reunidas pela 9ª DHPP: imagens de câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas, extração de dados de aplicativos de celular e a confissão parcial de um dos investigados. Esse suspeito admitiu ter presenciado a abordagem e revelou o uso de um veículo, já apreendido pela polícia, que teria sido utilizado para transportar o adolescente.
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As diligências indicam que a motivação para o crime seria a desaprovação do relacionamento entre Ricadison e a filha de um dos investigados. A polícia também identificou sinais de planejamento prévio, destruição de provas e tentativa de obstrução das investigações, com álibis contraditórios apresentados pelos suspeitos.
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A 9ª DHPP continua com diligências em campo e novas oitivas para tentar localizar o adolescente e esclarecer todos os detalhes do caso. A Polícia Civil reforça o apelo à população para que qualquer informação sobre o paradeiro de Ricadison Wiliam Faria seja comunicada de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
Suspeita de envenenamento em entrega de açaí mata bebê de 8 meses e deixa mulher em coma em Natal
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga um possível caso de envenenamento que resultou na morte da bebê Yohana Maitê Filgueira Costa, de apenas oito meses, e deixou Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos, internada em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ambas passaram mal após consumirem um pote de açaí com granola entregue por um motoentregador no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal.
As circunstâncias que envolvem o caso chamam a atenção pela sequência de entregas misteriosas recebidas pela família, acompanhadas de bilhetes românticos e alimentos supostamente contaminados. A principal hipótese da investigação é de crime premeditado. Os laudos periciais, no entanto, ainda estão em análise pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
Entregas
Tudo começou no domingo, 13 de abril, quando Geisa recebeu em casa uma entrega inusitada: chocolates, um urso de pelúcia e um bilhete com uma mensagem de amor. Sem desconfiar de nada, ela consumiu os chocolates e não apresentou qualquer sintoma.
Na segunda-feira (14), uma nova entrega chegou: um pote de açaí com granola. Geisa dividiu o lanche com a pequena Yohana, filha de sua prima de segundo grau, a quem tratava como “sobrinha do coração”. Cerca de 40 minutos após a ingestão, a bebê apresentou sintomas severos de intoxicação. Foi levada às pressas para a UPA de Cidade da Esperança, mas não resistiu.
“Ela teve uma melhora, os batimentos subiram um pouco, mas, ainda na ambulância, antes de ser transferida, minha filha morreu. Foi muito rápido, desesperador”, relatou, emocionada, Danielle Priscila Silva, mãe de Yohana.
Geisa também começou a passar mal naquele dia, mas os sintomas foram inicialmente atribuídos ao choque emocional. Medicada, ela descansou e aparentava melhora. No entanto, no dia seguinte, uma nova entrega de açaí foi recebida em sua casa — e, após consumir o alimento, Geisa voltou a apresentar sintomas graves: tremores, sudorese intensa e convulsões.
“Ela começou a suar muito, a mão ficou sem força, estava espumando pela boca… Foi um desespero. Corremos para a UPA e, dessa vez, ela foi internada direto”, contou Yago Smith, um dos filhos de Geisa.
Investigação e exames toxicológicos
Diante da reincidência dos sintomas, os médicos levantaram a suspeita de envenenamento e orientaram a família a procurar a polícia. O filho de Geisa, José Cícero Tenório, registrou o boletim de ocorrência na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e entregou amostras dos alimentos, embalagens e bilhetes recebidos.
A Polícia Civil recolheu os materiais e os encaminhou para análise toxicológica. A investigação agora busca identificar o entregador que levou os produtos até a casa da família, passo crucial para rastrear o responsável pelo possível crime.
“Existe a possibilidade de envenenamento, mas qualquer afirmação nesse sentido, neste momento, seria precipitada. O alimento consumido foi encaminhado para análise toxicológica, e aguardamos os laudos periciais”, informou a Polícia Civil em nota.
A polícia também está analisando imagens de câmeras de segurança da vizinhança e realizou a coleta de impressões digitais. Testemunhas foram ouvidas, mas, até o momento, não há suspeitos identificados ou uma motivação clara para o possível crime.
