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Tag: Protesto

  • Motociclistas bloqueiam Ponte de Igapó em protesto por investigação de morte de colega

    Motociclistas bloqueiam Ponte de Igapó em protesto por investigação de morte de colega

    Cerca de 200 motociclistas bloquearam o trânsito na Ponte de Igapó, que liga as zonas Norte e Oeste de Natal, na manhã desta terça-feira (7). A manifestação começou por volta das 9h30 e paralisou uma das principais vias de acesso da capital potiguar. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a via foi liberada às 9h45.

    O protesto teve como principal pauta a cobrança por justiça e a investigação da morte de Pedro Henrique, motociclista de 31 anos que fazia viagens por aplicativo. Ele morreu em um acidente ocorrido no último domingo (5) em Parnamirim, na Grande Natal.

    Segundo depoimento da passageira que estava na moto no momento do acidente, o veículo foi atingido por uma caminhonete, o que fez Pedro perder o controle e colidir contra uma placa. O motorista do carro fugiu sem prestar socorro.

    Pedro Henrique era criador de conteúdo nas redes sociais e bastante conhecido entre os colegas de profissão. Sua morte gerou grande repercussão e mobilizou motociclistas de toda a região. Já na segunda-feira (6), feriado de Santos Reis em Natal, grupos de motociclistas organizaram protestos pedindo respostas sobre o caso.

  • Profissionais de enfermagem fazem paralisação de 48h

    Profissionais de enfermagem fazem paralisação de 48h

    Os profissionais de enfermagem deram início, nesta terça-feira (6), a uma paralisação de 48 horas. O movimento inclui um ato em frente à Governadoria para exigir o pagamento retroativo do Piso Nacional da Enfermagem. Além disso, uma assembleia conjunta da categoria está sendo realizada para discutir as pautas e estratégias do movimento.

    As principais reivindicações dos profissionais de enfermagem incluem:

    1. Pagamento Retroativo do Piso Nacional da Enfermagem: Os profissionais exigem o pagamento dos valores retroativos de maio a agosto de 2023. Segundo João Assunção, diretor do Sindsaúde/RN e integrante da comissão do Piso, o governo ainda não cumpriu as promessas relacionadas a esses pagamentos. Ele afirmou que há uma falta de agilidade para resolver a questão junto ao Ministério da Saúde.
    2. Reajuste do Piso Salarial: Os enfermeiros pedem um reajuste no Piso Salarial da categoria para refletir melhor suas responsabilidades e a inflação.
    3. Inclusão do Piso no PCCR: A categoria também luta pela inclusão do Piso Nacional da Enfermagem no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), o que garantiria uma progressão salarial mais justa e estruturada.
    4. Pagamento do Piso aos Aposentados: Outra reivindicação é que o pagamento do Piso Nacional da Enfermagem seja estendido aos profissionais aposentados, garantindo-lhes uma remuneração digna após anos de serviço.
    5. Aprovação da PEC 19/2024: A aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 19/2024 é uma das principais pautas do movimento, pois visa melhorar as condições de trabalho e remuneração dos enfermeiros em todo o país.

    João Assunção destacou a falta de cumprimento das promessas por parte do governo e criticou a demora nas negociações com o Ministério da Saúde. Ele ressaltou a importância da mobilização da categoria para pressionar por soluções rápidas e eficazes.

  • Motoristas de aplicativo protestam em Natal

    Motoristas de aplicativo protestam em Natal

    Os motoristas e representantes de aplicativos de todo o país protestaram nesta terça-feira (26) contra o PL 12/2024. Na capital potiguar, os motoristas se reuniram na praça em frente à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

    O PL trata da regulamentação do vínculo empregatício dos motoristas de aplicativos de transporte remunerado individual de passageiros.

    O documento destaca que a imposição de prazos curtos pode representar riscos para uma atividade que sustenta a renda de mais de um milhão de trabalhadores, além de afetar a prestação de serviços para milhões de usuários que dependem dos aplicativos, especialmente em locais com transporte público limitado.

    Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, já comentou durante entrevistas que a autonomia dos trabalhadores, de escolher o dia e o horário que vão trabalhar, está garantida no PL, inclusive de atuar nos aplicativos de transporte como forma de complementar a renda — modalidade conhecida como ‘bico’.

    O ministro também esclareceu que a proposta de lei prevê uma remuneração mínima, mas não máxima, para os trabalhadores — além de transparência sobre os valores das corridas por aplicativo.

    A PL vem preocupando os motoristas. O presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo de Santa Catarina (AMASC), Allan Puga, diz que as alterações que estão sendo propostas pelo governo não atendem à categoria.

    “O conteúdo do texto não traz benefícios e vantagens para o motorista — a não ser a criação da categoria —, e algumas mínimas questões olhando para o trabalhador por aplicativo. Ele traz um balizamento negativo, onde o motorista ganha o quilômetro que ele roda por quilômetro rodado. E o texto hoje fala em ganho por hora trabalhada — em R$ 32,10 a hora trabalhada”, reclama.