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Uma operação aérea mobilizou equipes do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) e do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBMPB), na manhã desta quarta-feira (8), para garantir a transferência de uma menina de 10 meses com doença hepática do Hospital Infantil Varela Santiago, em Natal, para um hospital de referência no Rio Grande do Sul.

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A bebê estava internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi levada em uma ambulância até o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, onde embarcou no helicóptero Potiguar 02. A aeronave seguiu até a Base Aérea de Natal, ponto de encontro para o transporte em um avião do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, responsável por conduzir a paciente até o estado gaúcho.

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De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o encaminhamento foi necessário porque o hospital no Rio Grande do Sul é referência nacional no tratamento de doenças hepáticas infantis, oferecendo estrutura e equipe especializadas para o caso clínico da criança.

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Todo o processo foi coordenado pela equipe do CIOPAER, com regulação médica realizada pela Sesap, garantindo suporte técnico e segurança durante o deslocamento. A ação conjunta entre os órgãos estaduais e as forças de segurança possibilitou que a bebê fosse transportada com estabilidade e acompanhamento contínuo até o destino final.

A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Câmara Municipal de Natal realizou, nesta segunda-feira (6), uma visita técnica às obras do Hospital Municipal de Natal, cuja construção foi retomada no final de setembro após interrupção devido à falta de recursos. Segundo o secretário municipal de Saúde, Geraldo Pinho, a primeira etapa da unidade está prevista para iniciar o funcionamento em janeiro de 2026.

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O hospital será entregue em duas fases. A primeira etapa funcionará em regime de “portas fechadas”, atendendo apenas pacientes encaminhados por outras unidades da rede municipal. Serão 100 leitos, sendo 90 de enfermaria e 10 de UTI, além de salas de procedimentos, centro de diagnóstico por imagem, farmácia, cozinha e lavanderia. A segunda etapa, já em andamento, incluirá 220 novos leitos, centro cirúrgico e maternidade.

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“Este hospital municipal está com as obras a todo vapor. É um sonho de todo natalense, sobretudo dos Edis que compõem a Comissão de Saúde, porque vamos ter, com certeza, um desafogamento da rede de saúde, nas UPAs e internações, como nas maternidades ou no Hospital dos Pescadores”, afirmou a vereadora Camila Araújo (União Brasil), presidente da Comissão.

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Cada quarto de enfermaria terá duas camas, banheiro e lavatório, podendo ser adaptado para um terceiro paciente em situações emergenciais, como ocorreu durante a pandemia de Covid-19.

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Durante a visita, o engenheiro Rodrigo Medeiros apresentou o sistema de refrigeração por água gelada, que permite climatizar diferentes áreas do hospital a partir de uma única central. Segundo ele, o sistema impede que impurezas presentes no ar circulem pelo hospital, ajudando a prevenir a proliferação de doenças respiratórias.

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De acordo com Geraldo Pinho, mais de R$ 50 milhões já foram aplicados na primeira etapa da obra, e a segunda fase contará com R$ 110 milhões em investimentos, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2027. O secretário informou ainda que contratos temporários de profissionais da saúde serão prorrogados e que novos concursos públicos estão sendo analisados para reforçar a equipe do hospital.

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“Vamos continuar acompanhando periodicamente, fazendo visitas. Estivemos aqui hoje e, provavelmente, voltaremos perto do final do ano para ver o andamento próximo à inauguração. O diálogo com o secretário é muito estreito, temos acesso a documentos e contratos, então seguiremos de perto essa obra tão importante para o povo de Natal”, declarou Camila Araújo.

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A visita contou também com a presença dos vereadores Cláudio Custódio (PP), Cleiton da Policlínica (PSDB) e Preto Aquino (Podemos).

O ex-governador do Rio Grande do Norte, Fernando Freire, de 71 anos, foi internado de forma emergencial no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, na tarde desta segunda-feira (6), após passar mal enquanto almoçava em um restaurante localizado no bairro do Tirol, na zona Leste da capital. Segundo informações, ele foi socorrido por uma equipe do Samu e encaminhado ao hospital imediatamente.

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A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que Freire permanece em atendimento, mas não detalhou seu quadro clínico.

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Fernando Freire iniciou sua trajetória política como deputado federal, eleito em 1990 pelo Partido da Frente Liberal (PFL) com 63.696 votos, equivalentes a 13,87% dos votos válidos no estado. Em 1994, concorreu ao cargo de vice-governador ao lado do então senador Garibaldi Alves Filho, pelo Partido Progressista Reformador (PPR), sendo eleitos com 489.765 votos (52,67%), e reeleitos em 1998 com 560.667 votos (50,17%).

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Em 5 de abril de 2002, Freire assumiu o governo do estado após a renúncia de Garibaldi Alves Filho para disputar o Senado Federal. No mesmo ano, candidatou-se à reeleição pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB), obtendo 523.614 votos (38,95%), sendo derrotado por Wilma de Faria (PSB).

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Histórico judicial
Fernando Freire foi condenado em 2014 por peculado, no caso conhecido como “Gafanhotos”, e teve sua prisão em julho de 2015 enquanto caminhava na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A condenação inicial de 96 anos foi posteriormente unificada para 12 anos após revisão judicial. Ele cumpriu quatro anos da pena no Quartel da Polícia Militar e deixou o regime fechado em junho de 2019, passando para o semiaberto.

Pacientes e acompanhantes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Oeste II, em Natal, realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira (1º) para denunciar a falta de médicos psiquiatras na unidade. Segundo os manifestantes, a ausência de especialistas tem feito com que laudos psiquiátricos sejam emitidos por médicos generalistas, o que gera problemas para o reconhecimento desses documentos por órgãos públicos.

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“É motivo de humilhação ter esse direito negado. Eles não aceitam laudos dos clínicos gerais. Precisamos de um psiquiatra e não é para hoje não, é para ontem. É porque não são eles que estão precisando, por isso fazem isso com a gente”, afirmou Cleone Cláudia Araújo da Silva, mãe de uma paciente acompanhada pelo Caps Oeste II.

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De acordo com os familiares, a falta de psiquiatras vem se repetindo desde fevereiro. Sem os laudos corretos, pacientes têm perdido direitos à gratuidade no transporte público e até benefícios do INSS, que também não aceita laudos emitidos por clínicos gerais.

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“O psiquiatra precisa assinar esse laudo pra gente e isso não está acontecendo. A unidade tem apenas dois médicos generalistas e o laudo que o clínico geral faz, a perícia médica não aceita”, reclama Cleone.

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Posicionamento da Prefeitura

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que o Caps Oeste II conta com um médico psiquiatra e dois clínicos com especialização em saúde mental, que prestam todos os acolhimentos aos usuários atendidos no local. A secretaria também destacou que a farmácia do serviço dispõe de todos os medicamentos disponibilizados pelo município e realiza a distribuição regular aos pacientes.

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Histórico de problemas na rede psicossocial

Em 31 de julho de 2024, o Caps III Leste – Dr. André Luís, no bairro de Petrópolis foi fechado, por interdição da Vigilância Sanitária devido à falta de condições estruturais mínimas.

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Os pacientes, responsáveis por cerca de dois mil atendimentos mensais, foram transferidos para o Ambulatório de Prevenção e Tratamento de Tabagismo, Alcoolismo e outras Drogas (APTAD), em Neópolis. Na ocasião, a SMS prometeu uma sede temporária no bairro de Santos Reis até o final de 2024, mas o espaço ainda não foi inaugurado.

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Durante o período de transição, os usuários foram orientados a buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de seus territórios ou, em casos de urgência, nas Unidades de Pronto Atendimento (Upas) do município ou no Hospital dos Pescadores (Hospesc).

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O protesto desta quarta reflete a insatisfação de pacientes e familiares com os impactos da falta de psiquiatras, que afeta não apenas o atendimento clínico, mas também o acesso a direitos garantidos por lei.

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*Com informações do Saiba Mais

Natal volta a sediar a Operação Sorriso, uma das maiores organizações médicas voluntárias do mundo. Entre os dias 13 e 18 de outubro de 2025, mais de 30 profissionais de saúde do Brasil e do exterior estarão reunidos para atender crianças e adolescentes com fissura labiopalatina, condição conhecida popularmente como fissura labial e/ou fenda no céu da boca.

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A triagem será realizada no dia 13 de outubro, no Centro Estadual de Reabilitação e Atenção Ambulatorial Especializada (CERAE RN), localizado na Av. Alm. Alexandrino de Alencar, 1900, no bairro Tirol. Podem se inscrever crianças e adolescentes de até 14 anos e 11 meses. Para participar, os responsáveis devem apresentar documentos de identificação do paciente e do responsável legal, além de exames de sangue recentes, com até três meses de validade. As inscrições também podem ser feitas antecipadamente pelo link: https://bit.ly/NATAL-2025.

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Mais do que cirurgias, a Operação Sorriso também terá um programa de capacitação voltado para equipes do Núcleo de Atendimento ao Fissurado (NAIF) e do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes. Serão mais de 30 especialistas em dez áreas da saúde, incluindo Cirurgia Plástica, Anestesia, Enfermagem, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicologia, Pediatria, Genética e áreas técnicas, compartilhando conhecimentos e experiências. O objetivo é criar uma rede de profissionais capacitados para garantir atendimento integral e humanizado aos pacientes com fissura labiopalatina em todo o estado do Rio Grande do Norte.

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As cirurgias ocorrerão entre os dias 15 e 18 de outubro, no Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, situado na Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque dos Coqueiros. Esta será a quarta vez que a Operação Sorriso atua em Natal, consolidando a cidade como referência em ações humanitárias no Brasil. A última visita da ONG à cidade foi em 2006.

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Operação Sorriso

A Operação Sorriso é uma organização sem fins lucrativos e depende de doações para continuar oferecendo atendimentos gratuitos. Além de transformar vidas por meio da cirurgia, o projeto investe na formação de profissionais locais, garantindo que os cuidados com crianças e adolescentes com fissura labiopalatina tenham continuidade e qualidade.

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Serviço

• Triagem de pacientes: 13 de outubro de 2025 – CERAE RN, Av. Alm. Alexandrino de Alencar, 1900 – Tirol, Natal – RN
• Cirurgias: 15 a 18 de outubro de 2025 – Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Parque dos Coqueiros, Natal – RN
• Inscrições: https://bit.ly/NATAL-2025

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) que os dois pacientes envolvidos no erro de transplante de rim ocorrido no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL-UFRN/Ebserh), em Natal, terão prioridade imediata na fila nacional de transplantes. A decisão inclui também a garantia de assistência integral, com acompanhamento clínico, psicológico e fornecimento de medicamentos.

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De acordo com a pasta, tanto o paciente que recebeu o rim errado quanto aquele que deveria ter sido contemplado serão reinseridos na lista como prioridade. “Caso surja algum órgão compatível, eles serão os primeiros a receber. Essa medida foi tomada visando reduzir o prejuízo físico e emocional aos dois pacientes afetados”, informou o Ministério em nota oficial.

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O erro ocorreu durante a convocação para o procedimento, quando o hospital confundiu os nomes de dois pacientes que aguardavam o transplante. Após a cirurgia, o receptor do órgão apresentou rejeição imediata, já que o rim não era compatível com seu tipo sanguíneo, e precisou ser levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O rim foi retirado e, no último domingo (21), ele recebeu alta da UTI, permanecendo em observação na enfermaria.

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O HUOL divulgou comunicado afirmando estar apurando com rigor o ocorrido. Segundo a instituição, foram adotadas medidas emergenciais como a notificação aos órgãos competentes, o acompanhamento clínico integral do paciente, suporte psicológico à família e a abertura de um processo interno de investigação, com previsão de conclusão em 60 dias.

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A Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes segue monitorando o caso. O Ministério da Saúde reforçou que acompanha a evolução clínica dos dois pacientes e que trabalha para minimizar os danos causados pela falha, classificada como grave e inédita na rede federal de hospitais universitários.