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Porto de Natal recebe dragagem emergencial para remover banco de areia

Foto: Assessoria Codern

O Governo do Estado tem atuado em parceria com o Governo Federal e instituições de diversos setores produtivos do Rio Grande do Norte para recuperar e ampliar a capacidade de operação do Porto de Natal, um dos principais equipamentos de infraestrutura do RN, essencial ao desenvolvimento econômico do estado. A intervenção é pontual para retirada de um “banco de areia” no acesso das embarcações ao terminal. A draga chegou nesta segunda-feira (28), e a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) afirma que o serviço emergencial deve durar 30 dias. A obra, apesar de pontual, integra um conjunto de ações desenvolvidas em parceria do Governo Federal com Governo do Estado e que de imediato vai garantir o acesso seguro de embarcações que transportam frutas para o exterior. As exportações começam em agosto.

O empenho do Governo do Estado junto ao Ministério dos Portos e Aeroportos, por meio de constante diálogo da governadora Fátima Bezerra com o ministro Silvio Costa Filho, tem o objetivo de retomar a capacidade de operações do Porto de Natal, possibilitando que o terminal possa receber navios de maior porte.

O resultado dessa dragagem específica deverá ser somado ao projeto de dragagem de todo o canal de acesso ao porto, e que será realizado no segundo semestre deste ano, e à construção das defensas da ponte Newton Navarro. O pacote de obras tem um investimento previsto que supera os R$ 100 milhões, recursos garantidos após múltiplas agendas da governadora Fátima Bezerra defendendo o projeto em Brasília, junto aos ministérios de Portos e Aeroportos, e o da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. O empenho da chefe do Poder Executivo potiguar evidencia a importância do equipamento às atividades econômicas estratégicas do estado, como a fruticultura e o turismo.

A draga já está atracada no Porto de Natal. O serviço que será iniciado esta semana consiste na remoção de sedimentos do leito do rio Potengi, aumentando a profundidade e consequentemente a capacidade para receber navios maiores. A previsão é que seja concluída em 30 dias. O ”banco de areia” a ser retirado já ocasionou incidentes, como o ocorrido no dia 10 de novembro de 2023, quando o Navio Bella Judi, um graneleiro de 180 metros de comprimento, de procedência russa, e que encalhou ao se aproximar do Porto de Natal.

“Essa ação emergencial é para retirada imediata desse banco de areia para poder dar segurança ao escoamento da safra de frutas que inicia agora em agosto, antes mesmo que a gente faça a manutenção do canal de acesso, que a dragagem prevista parta o segundo semestre, aquilo que a gente tem batalhado muito, inclusive porque a governadora esteve no ministério para garantir os recursos”, afirmou Paulo Henrique Macedo, diretor-presidente da Codern.

O trabalho deve proporcionar a plena capacidade de exportação da produção de frutas do Rio Grande do Norte, que começa a ser embarcada no mês de agosto. Para isso, o Governo do RN sempre esteve na busca de garantias de recursos para a melhoria e modernização do terminal, como destaca o secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Guilherme Saldanha.

“O governo da professora Fátima tem sido um importante interlocutor para viabilizar o pleno funcionamento do Porto de Natal. Em 2023, nós corríamos o risco de o porto não operar por falta de navios e desde esse período ela tem sido uma batalhadora no sentido de viabilizar as exportações de nossas frutas pelo Porto de Natal”, explica Saldanha.

Ele lembra que, após a insistência em manter o funcionamento do terminal, as atividades voltaram a se intensificar e as obras que se aproximam – dragagem emergencial, dragagem ampla do canal, e defensas – vão contribuir ainda mais para isso.

“Em 2023 continuamos no porto uma articulação feita pelo Governo do Estado com o Sebrae e com os exportadores de fruta, que garantiu ainda o funcionamento em 2023, e que continuou em 2024 com um crescimento de 107%. Agora, as companhias marítimas voltaram a procurar o Porto de Natal e, portanto, a gente precisa de navios maiores. Há a necessidade dessa dragagem, e o trabalho feito pelo presidente – da Codern – Paulinho, e da governadora Fátima, em uma interlocução com o Governo Federal, está viabilizando a dragagem que há mais de dez anos não foi feita”, completa Guilherme Saldanha.

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