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Maré alta derruba cerca no Morro do Careca em Ponta Negra pela segunda noite consecutiva

O mar avançou sobre a faixa de areia alargada da Praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, entre a madrugada e o início da manhã desta quarta-feira (8), derrubando parte da cerca instalada no pé do Morro do Careca. O fenômeno ocorreu durante a lua cheia, que influencia no comportamento do mar, e registrou altura de maré de 2 metros e 53 centímetros às 4h59.

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Segundo relatos de frequentadores e trabalhadores da praia, a água acumulada na faixa de areia escorreu em direção ao mar, formando um pequeno “rio” no pé do Morro do Careca. Com a força do avanço, a cerca do morro cedeu parcialmente, embora a engorda da praia, concluída em janeiro deste ano, tenha ajudado a proteger a orla e os imóveis próximos.

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A secretária de Infraestrutura de Natal, Shirley Cavalcanti, afirmou que a engorda ajudou a minimizar os danos da maré alta. “Imagine se não tivéssemos a faixa de areia alargada. Provavelmente o Morro do Careca estaria muito mais erodido, o calçadão totalmente danificado e os imóveis também”, disse. A gestora acrescentou que a areia retirada pela maré será parcialmente reposta pelo mar, mas que a engorda precisa de manutenção periódica, prevista para cada 7 a 10 anos.

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Sobre a cerca derrubada, o Idema informou que a estrutura instalada atualmente foi executada pela Prefeitura durante a obra de engorda, com materiais diferentes do cercamento original, que era de madeira maciça com base de concreto. O órgão solicitou esclarecimentos formais à prefeitura sobre as especificações técnicas do novo cercamento.

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A engorda da praia de Ponta Negra foi concluída em janeiro de 2025, ampliando a faixa de areia ao longo de 4,6 km da orla, do início da Via Costeira até o Morro do Careca. Ao todo, 1 milhão de metros cúbicos de areia foram utilizados na obra, considerada pela prefeitura como principal intervenção contra a erosão do mar.

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A obra, no entanto, passou por polêmica envolvendo licenciamento ambiental. Em julho de 2024, a Justiça determinou a emissão de licença com 80 condicionantes, concedida em 23 de julho. A intervenção começou em agosto, mas foi paralisada em setembro devido a problemas na jazida de areia. A prefeitura encontrou um novo banco a 10 km da costa e retomou a obra, alegando que o decreto de emergência publicado em 20 de setembro dispensava a necessidade de uma nova licença ambiental.

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