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Caso Soraia: sobrinho é condenado a 21 anos pela morte da tia; comparsa também recebe sentença

Os dois jovens acusados de matar a enfermeira aposentada Soraia Pereira Sátiro, de 66 anos, em julho de 2024, foram condenados pela Justiça do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (9). O julgamento foi presidido pelo juiz Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos e resultou em penas superiores a 21 anos de prisão em regime fechado para ambos os réus.

  • Igor Pereira dos Santos Sátiro (sobrinho da vítima): 21 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado;
  • Luís Phellipe Siqueira dos Santos: 21 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado.

Reação da família

A família da vítima demonstrou insatisfação com a decisão judicial. Segundo o advogado e sobrinho de Soraia, Archelaws Sátiro, a pena foi considerada branda.

“A família recebeu a notícia de forma muito triste e angustiante, pois a pena foi considerada branda, próxima ao mínimo legal para o crime de latrocínio. A expectativa era de uma condenação mais severa”, afirmou o advogado.

Apesar do descontentamento, ele reconheceu que os réus tiveram benefícios legais por serem réus primários, terem menos de 21 anos e confessado o crime.

O crime

O assassinato aconteceu no dia 12 de julho de 2024, por volta das 17h, na residência de Soraia, em Natal. De acordo com a denúncia, Igor e Luís Phellipe invadiram a casa, mataram a enfermeira com golpes de faca e fugiram levando um celular, um cartão de crédito e o carro da vítima.

O corpo foi encontrado por familiares no dia seguinte, após várias tentativas de contato sem resposta.

As câmeras de segurança da casa registraram os jovens chegando ao local pouco antes das 17h e saindo com uma faca em mãos após o crime. A perícia confirmou que Soraia foi morta no dia 12 e não no dia 13, como inicialmente suspeitado.

Após o crime, Igor foi para São Paulo, onde foi preso em 17 de julho, no bairro Vila Nova Manchester. Luís Phellipe se apresentou voluntariamente à polícia no dia 15 de julho, acompanhado de um advogado, e colaborou com as investigações.

A Polícia Civil revelou que Igor foi acolhido pela tia, mesmo após ter cometido um furto contra outra parente.

“A vítima o acolheu, o que facilitou o acesso dele à casa e às senhas. Ele convenceu o amigo de que seria um roubo fácil”, explicou o delegado Márcio Lemos, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Após o assassinato, Igor foi visto fazendo compras em lojas de alto padrão e gastou parte do dinheiro roubado em uma festa antes de fugir.

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