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“O mundo caiu”: companheira de motorista de aplicativo morto por atropelamento em Natal desabafa

A vida da estudante Ramonielly, de 27 anos, mudou drasticamente desde a noite de 14 de setembro, quando perdeu o companheiro, o motorista de aplicativo Rafael Soares da Silva, de 33 anos, vítima de um atropelamento na Avenida João Medeiros Filho, Zona Norte de Natal. O acusado, João Batista Jorge de Torres, de 37 anos, dirigia sem habilitação e sob efeito de álcool. Preso em flagrante, foi solto dias depois por decisão da Justiça, por meio de habeas corpus.

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Rafael havia começado a trabalhar no fim da tarde daquele domingo e fez questão de ligar para a companheira pouco antes do acidente. “Ele me chamava muito de Kathleen. ‘Tem o que pra jantar? Eu tô na última corrida. Chego já, viu, pra gente jantar’”, recordou Ramonielly, emocionada, em entrevista à TV Tropical. Minutos depois, ela recebeu a ligação que mudaria sua vida. “Quando chego lá, vejo que ele já tinha falecido e… E aí, a vida mudou.”

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Atordoada, Ramonielly tenta se adaptar à ausência do companheiro. “A realidade é outra, o mundo caiu, nada vai ser como antes. Vai dar o horário dele chegar em casa? Ele não vai chegar, porque era o horário tudo certinho. Ele era muito família, muito, muito mesmo. Era incrível demais como ser humano, como pessoa. Muito trabalhador”, desabafou.

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De acordo com a Polícia Civil, o atropelamento ocorreu após uma discussão de trânsito entre o acusado e um motoboy. Durante a perseguição, João acabou atingindo Rafael, que não tinha qualquer envolvimento com a briga. Revoltados, motociclistas que estavam no local depredaram o carro do motorista, que foi detido em flagrante.

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A decisão da Justiça de liberar o acusado revoltou familiares. O irmão de Rafael expressou indignação: “Álcool e direção não é acidente, é crime. Então aquele homem, bêbado, matou o meu irmão. Mais revoltante é saber que, poucos dias depois, esse indivíduo está na sociedade como se nada tivesse acontecido”.

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*Com informações do Agora RN

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