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Campanha de vacinação contra a poliomielite é prorrogada


O estado do Rio Grande do Norte estendeu até o dia 30 de junho a campanha de vacinação contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. A decisão foi tomada pela câmara técnica de imunização, que reúne representantes do estado e dos municípios, e foi confirmada nesta terça-feira (18).

A campanha teve início no dia 27 de maio em todo o Brasil, visando vacinar crianças com idade entre um e quatro anos, 11 meses e 29 dias. No Rio Grande do Norte, o público-alvo é composto por aproximadamente 167.755 crianças nessa faixa etária, com uma meta de cobertura vacinal estipulada em 95%.

De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, até o momento, dez municípios potiguares alcançaram ou superaram a meta de 95% de cobertura vacinal. São eles: Caiçara do Rio do Vento (105,39%), Parazinho (104,12%), Galinhos (101,53%), Pedra Grande (101,21%), Jandaíra (99,2%), Timbaúba dos Batistas (98,7%), Pedra Preta (98,17%), Frutuoso Gomes (98,03%), Umarizal (96,06%) e Martins (95,88%).

O objetivo central da campanha é reduzir o número de crianças não vacinadas, visando evitar o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil. A paralisia infantil é uma doença grave causada por esse vírus, sendo a vacinação a única forma eficaz de prevenção.

Transição na vacinação contra a poliomielite

Este ano marca o início da transição no esquema de vacinação contra a poliomielite, substituindo as duas doses da Vacina Oral Poliomielite (VOP) por apenas um reforço com a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). A partir do próximo semestre, o esquema de proteção e a dose de reforço serão exclusivamente administrados com a VIP, conforme orientações do Ministério da Saúde.

Histórico de erradicação no Brasil

O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1989 e possui a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem há 30 anos. No entanto, em 2023, o país foi classificado como de alto risco para a reintrodução do vírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC). Essa classificação considerou as coberturas vacinais, os indicadores de vigilância epidemiológica das paralisias flácidas agudas (PFA) e o status de contenção laboratorial dos poliovírus.


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Campanha de vacinação contra a poliomielite é prorrogada


O estado do Rio Grande do Norte estendeu até o dia 30 de junho a campanha de vacinação contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. A decisão foi tomada pela câmara técnica de imunização, que reúne representantes do estado e dos municípios, e foi confirmada nesta terça-feira (18).

A campanha teve início no dia 27 de maio em todo o Brasil, visando vacinar crianças com idade entre um e quatro anos, 11 meses e 29 dias. No Rio Grande do Norte, o público-alvo é composto por aproximadamente 167.755 crianças nessa faixa etária, com uma meta de cobertura vacinal estipulada em 95%.

De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, até o momento, dez municípios potiguares alcançaram ou superaram a meta de 95% de cobertura vacinal. São eles: Caiçara do Rio do Vento (105,39%), Parazinho (104,12%), Galinhos (101,53%), Pedra Grande (101,21%), Jandaíra (99,2%), Timbaúba dos Batistas (98,7%), Pedra Preta (98,17%), Frutuoso Gomes (98,03%), Umarizal (96,06%) e Martins (95,88%).

O objetivo central da campanha é reduzir o número de crianças não vacinadas, visando evitar o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil. A paralisia infantil é uma doença grave causada por esse vírus, sendo a vacinação a única forma eficaz de prevenção.

Transição na vacinação contra a poliomielite

Este ano marca o início da transição no esquema de vacinação contra a poliomielite, substituindo as duas doses da Vacina Oral Poliomielite (VOP) por apenas um reforço com a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). A partir do próximo semestre, o esquema de proteção e a dose de reforço serão exclusivamente administrados com a VIP, conforme orientações do Ministério da Saúde.

Histórico de erradicação no Brasil

O Brasil não registra casos de poliomielite desde 1989 e possui a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem há 30 anos. No entanto, em 2023, o país foi classificado como de alto risco para a reintrodução do vírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC). Essa classificação considerou as coberturas vacinais, os indicadores de vigilância epidemiológica das paralisias flácidas agudas (PFA) e o status de contenção laboratorial dos poliovírus.


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