Na manhã desta segunda-feira (26), em entrevista à Jovem Pan News Natal, o candidato Carlos Eduardo (PSD) reafirmou sua posição em relação à concessão do Complexo Turístico da Redinha à iniciativa privada, caso seja reeleito. O projeto, que já foi aprovado e votado, prevê a administração do complexo por uma entidade privada.
Carlos Eduardo confirmou que manterá a concessão, mas expressou uma preocupação quanto à falta de consulta aos moradores e trabalhadores locais. “Os nativos da Redinha já estão lá na terceira, quarta geração, vivendo daquele comércio. E essas pessoas poderiam, a meu ver, ter sido qualificadas para ter o seu espaço na sua cidade, trabalhar, ter a sua renda, criar a sua família”, afirmou. Ele reconheceu que, embora não invalide a privatização, acredita que os residentes locais deveriam ter tido mais oportunidades para participar do processo.
Entrega do Teatro Sandoval Wanderley ao Sesc
Outro projeto mencionado por Carlos Eduardo foi a concessão do Teatro Sandoval Wanderley ao Serviço Social do Comércio (Sesc). Sobre o assunto, ele destacou a necessidade de conhecer os termos do contrato de concessão. “Não conheço o contrato da concessão. Não sei em que termos foi feito”, comentou. O candidato enfatizou que, para promover a cultura de Natal, é essencial que o poder público ofereça suporte e estímulo às artes, e se comprometeu a revisar o contrato e ouvir a classe artística local para garantir que a gestão do teatro seja benéfica para a cultura da cidade.
Propostas para a educação
Carlos Eduardo também abordou a questão da falta de vagas em creches na capital. Com a demanda superando a oferta de vagas, a Prefeitura de Natal realiza um sorteio anual para determinar quem terá acesso às creches municipais. Este ano, foram oferecidas 3.749 vagas, mas 4.957 crianças se inscreveram, deixando 1.208 sem vaga.
O candidato sugeriu que uma solução para o problema poderia ser a parceria com o setor privado para a concessão de bolsas de estudo. “Uma das alternativas pode ser também uma parceria com a iniciativa privada. O poder público comprar, dar uma espécie de uma bolsa para a criança estudar”, propôs.
Carlos Eduardo destacou que está aberto a diferentes soluções para enfrentar o problema da falta de vagas e garantir que mais crianças tenham acesso à educação infantil de qualidade.
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