Em face da grave crise de abastecimento de água que assola o município de Ouro Branco (RN), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), encaminhou nesta semana um pleito ao diretor-presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), Sérgio Eduardo Rodrigues da Silva. O objetivo é promover ações rápidas e efetivas para mitigar os efeitos do colapso hídrico na região.

No documento, Ezequiel Ferreira reforça a necessidade de instalação e interligação de poços tubulares já perfurados no município ao sistema de abastecimento gerido pela Caern. O parlamentar destaca que essa medida, de execução relativamente rápida, é essencial para garantir o direito fundamental ao acesso à água potável, além de assegurar o abastecimento para necessidades básicas da população, como higiene, consumo e segurança alimentar.

“A expectativa é que, com a implementação dessas medidas, seja possível assegurar o abastecimento de água de forma mais eficiente e humanizada, garantindo os direitos básicos dos moradores de Ouro Branco, na região Seridó.”, explica Ezequiel, atendendo ao pleito do grupo de veradores de Ouro Branco, formado por Júnior Nogueira, Maiza, Marcos Costa e Dedé.

De acordo com o deputado, Ouro Branco enfrenta uma crise hídrica severa que compromete a qualidade de vida de seus habitantes e demanda ações emergenciais. Para tanto, o pedido inclui a ativação dos poços já existentes e a integração à rede de abastecimento do município, como solução viável para evitar um colapso ainda maior na distribuição de água.

Ezequiel Ferreira também solicita o envolvimento do Governo do Estado, da Secretaria de Recursos Hídricos e da própria Caern para que as providências sejam tomadas com máxima urgência. A iniciativa busca promover ações concretas que possam impactar positivamente a vida dos cidadãos ouro-branquenses e contribuir para a superação da crise hídrica local.

O influenciador digital Hytalo Santos, natural da Paraíba, e seu marido Euro, foram presos nesta sexta-feira (15) em São Paulo, sob investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) por suposta exploração de crianças e adolescentes em conteúdos nas redes sociais. O caso ganhou notoriedade após denúncias do youtuber Felca, que apontou práticas de “adultização” de menores nos vídeos do influenciador.
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Medidas judiciais já vinham sendo tomadas desde 6 de agosto, incluindo bloqueio de perfis nas redes sociais, desmonetização dos conteúdos e a proibição de contato com os adolescentes envolvidos.
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Na quinta-feira (14), a Polícia Civil apreendeu celulares e computadores na residência de Hytalo em João Pessoa. Um mandado expedido na quarta-feira anterior não pôde ser cumprido, pois o imóvel estava fechado.
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A defesa do influenciador afirma que ele não tinha conhecimento da execução do mandado, nega todas as acusações e se colocou à disposição da Justiça. Os advogados ressaltam que Hytalo “jamais compactuou com qualquer ato atentatório à dignidade de crianças e adolescentes”.
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As investigações do MPPB, iniciadas em 2024, abrangem dois processos distintos: em Bayeux, a promotora Ana Maria França apura denúncias de vizinhos sobre festas com adolescentes, consumo de bebida alcoólica e topless; em João Pessoa, o promotor João Arlindo investiga possíveis casos de emancipação de menores em troca de presentes, como celulares, para suas famílias.
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Paralelamente, o MPT analisa mais de 50 vídeos e colhe depoimentos de mais de 15 pessoas relacionados à produção de conteúdos digitais com menores.
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Hytalo Santos permanece sob custódia e à disposição da Justiça, enquanto as apurações continuam.