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Categoria: Saúde

  • Brasil tem quase 400 mortes causadas pela dengue

    O Brasil já registrou 391 mortes por dengue de janeiro até última esta segunda-feira, de acordo com dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

    De acordo com o levantamento, os casos prováveis da doença chegaram a 1.538.183 e há 854 mortes e investigação.

    Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.

    Dados do Brasil

    Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (513.538) entre os estados. Em seguida, estão São Paulo (285.134), Paraná (149.134) e o Distrito Federal (137.050). Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 4.865 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (2.500,3), Espírito Santo (1.490,2) e Paraná (1.303,3).

    A explosão de casos de dengue fez com que pelo menos oito unidades da Federação decretassem emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

    A medida facilita acesso a recursos federais e agiliza processos voltados ao combate da doença.

  • Quando a dengue pode matar? Entenda como identificar casos graves da doença

    Sim, dengue pode matar. Em um cenário de explosão de casos de dengue vivido pelo Brasil, os especialistas e o Ministério da Saúde são categóricos quando o assunto são os óbitos pela doença: a maioria das mortes poderia ser evitada.

    Até 29 de fevereiro, o Brasil contava com mais de 1 milhão de casos prováveis de dengue. São 214 mortes confirmadas por dengue e 687 sob investigação.

    Nos dois últimos anos, além da explosão de casos, o país também registrou recorde de mortes. Foram 1.053 óbitos em 2022 e 1.094 em 2023 – em toda a série histórica (2000-2023), o Brasil nunca tinha ultrapassado a marca de mil óbitos.

    Carlos Fortaleza, médico infectologista e diretor da Faculdade de Medicina da UNESP, afirma que quase na totalidade dos casos, quando se identifica uma tendência para evolução para gravidade, há medidas que podem ser tomadas para evitar a morte.

    “A maior parte dos casos têm uma boa evolução clínica, mas algumas pessoas acabam desenvolvendo casos mais graves que, se não tratados adequadamente, podem levar ao óbito”, comenta.

    De acordo com o Ministério da Saúde, a não evolução da doença para o falecimento “depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde”.

    Mas se grande parte das mortes por dengue pode ser evitada, quando o quadro da infecção evolui para o óbito?

    Grupos mais vulneráveis

    Como em outras doenças, como a gripe e até a Covid-19, também há grupos mais vulneráveis a desenvolver quadros graves de dengue. Para essas pessoas, existe uma chance maior de um agravamento dos sintomas e de um possível falecimento por conta da doença.

    De acordo com os infectologistas, os grupos de risco são:

    Pessoas nos extremos de idade, isto é, idosos e bebês

    Gestantes

    Pessoas com doenças crônicas pré-existentes, como diabetes e hipertensão

    O médico infectologista e diretor clínico do Grupo Fleury, Celso Granato, explica que a dengue tem como característica ser uma doença que inflama muito o organismo. “Pessoas que têm outras doenças, especialmente do tipo inflamatórias, tendem a ter um quadro mais grave de dengue”, analisa.

    Outro ponto reforçado pelos especialistas é que a reinfecção, em geral, aumenta a chance de desenvolvimento grave da doença. “Em uma situação de dengue primária, taxa geral de mortalidade é de 0,3 a cada mil pessoas. Em casos de dengue secundária, essa taxa aumenta para 3 em cada mil”, compara o infectologista.

    “Quando você dengue pela segunda vez, você ainda possui anticorpos da primeira infecção, mas eles não são suficientes para matar o vírus. Esses anticorpos grudam no vírus e o sistema imunológico acaba trazendo essa combinação com o vírus ainda vivo para dentro das células, potencializando a infecção.”

    Importância dos sinais de alarme

    Os chamados sinais de alarme são fundamentais para identificar os casos graves da doença e, assim, evitar mortes por dengue.

    ⚠️ Os sinais de alarme aparecem depois do período febril e são principalmente:

    Dor abdominal intensa

    Vômitos persistentes

    Acúmulo de líquidos em cavidades corporais

    Sangramento de mucosa

    Hemorragias

    O Ministério da Saúde recomenda que os pacientes que apresentam sinais de alarme ou quadros graves da doença devem procurar um serviço de saúde, para acompanhamento clínico.

    Os especialistas alertam que é importante não só a identificação dos sintomas pelas pessoas, como também o preparo dos profissionais de saúde para o tratamento adequado.

    “O não reconhecimento desses casos é o que faz muitas vezes com que se libere para casa pacientes que posteriormente evoluem para um quadro mais grave e acabam falecendo”, avalia o infectologista Carlos Fortaleza.

    Celso Granato também lembra que conhecer os sinais é fundamental para que o paciente passe a se hidratar mais, e evite maiores complicações.

    “A hidratação salva a vida de pessoas com quadros mais graves de dengue. Quanto mais cedo se hidratar, mais cedo se recupera e diminui muito a chance de morte por dengue”, reforça.

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    Fonte: Globo.com

  • Natal decreta situação de emergência em decorrência da dengue

    A Prefeitura de Natal decretou situação de emergência pelos próximos 90 dias, em decorrência do aumento dos casos notificados de dengue na cidade. 

    A publicação oficial da situação de emergência foi feita na edição do Diário Oficial do Município. Segundo o Secretário Municipal de Saúde, George Antunes, a primeira ação para conter os avanços de casos de dengue foi a realização da atualização do plano de contingência.

    Na capital do RN, mais de 30 mil domicílios já foram visitados pelos agentes e, em todos eles, focos do mosquito foram encontrados. Os bairros com maior concentração de focos são  Pajuçara; Lagoa Azul, Redinha, Nossa Senhora da Apresentação; Igapó; Felipe Camarão; Nazaré; Cidade da Esperança; Rocas; Tirol e Planalto.

    Pandemia

    O prefeito Álvaro Dias declarou que o cenário municipal já pode ser considerado de pandemia, devido ao aumento do número de casos, é uma situação de emergência. 

    “É considerado epidemia, mais de 700 casos diagnosticados, a curva de nível que vem sendo monitorada pela Secretaria de Saúde já constata realmente a epidemia de dengue e, portanto, nós a partir de agora, vamos partir para o enfrentamento.”

    Vacinação

    Até a sexta-feira (01), cerca de 4.800 doses da vacina contra a dengue foram aplicadas. Para se imunizar, o munícipe deve ter entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias. 

    O esquema vacinal do imunizante Qdenga é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

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  • Casos de Covid 19 no RN diminuíram mas muitos ainda morrem

    Casos de Covid 19 no RN diminuíram mas muitos ainda morrem

    Desde o registro do primeiro caso de Covid-19 no Rio Grande do Norte, em 12 de março de 2020, quase quatro anos se passaram, deixando um rastro de 9,2 mil vidas perdidas para a doença. 

    Embora quase 90% da população já tenha recebido a primeira dose da vacina, enfrentar o desafio de garantir o esquema completo de doses de reforço continua sendo uma prioridade.

    Quando se trata da aplicação das doses de reforço, a situação é preocupante: apenas 59% receberam a primeira dose adicional, enquanto somente 26% completaram o esquema com a segunda dose de reforço, conhecida como D4, representando menos de um terço da população potiguar.

    Covid ainda persiste

    Embora o pico da pandemia pareça ter passado, é importante destacar que os casos de Covid-19 ainda persistem, mesmo com a crescente preocupação com o aumento dos casos de dengue. 

    Segundo dados da Secretaria da Saúde Pública do RN – Sesap, o estado registrou 3.155 casos confirmados e 40 mortes pela Covid-19 entre 1º de janeiro e 24 de fevereiro deste ano. 

    Apesar disso, 89% da população já está completamente vacinada, de acordo com a plataforma RN+Vacina, o que representa 2.829.188 pessoas que receberam a segunda dose ou a dose única.

    Em relação às internações, a ocupação dos leitos destinados à Covid-19 permanece baixa no estado. Apenas a 7ª Unidade Regional de Saúde, correspondente à região metropolitana de Natal, relata pacientes internados, conforme dados da plataforma RegulaRN.

    Quanto aos medicamentos, desde maio de 2022, a Anvisa aprovou uma nova indicação do medicamento Veklury (Remdesivir) para o tratamento da Covid-19 em pacientes adultos de risco. 

    Além disso, o estado também recebeu o Paxlovid, aprovado para uso emergencial pela Anvisa em março de 2022.

    Embora a ciência não tenha a pretensão de erradicar o vírus, a vacinação continua sendo uma ferramenta crucial para mitigar os impactos da pandemia. E embora a situação atual seja desafiadora, a esperança reside no avanço contínuo da vacinação e na adoção de medidas preventivas.

    Fonte: Redação

    Imagem: Internet

  • Brasil tem quase um milhão de casos prováveis de dengue

    Brasil tem quase um milhão de casos prováveis de dengue

    Desde o início de janeiro, o Brasil já registrou 920.427 casos prováveis de dengue, incluindo dados preocupantes sobre o Rio Grande do Norte. 

    O país contabiliza ainda 184 mortes confirmadas pela doença e 609 óbitos em investigação, com o RN contribuindo para esses números alarmantes. 

    O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 453,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

    Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira, 27, pelo Ministério da Saúde, evidenciando a necessidade de medidas urgentes em todo o país.

    Entre os casos prováveis, 55,3% são de mulheres e 44,7% de homens, com a faixa etária dos 30 aos 39 anos seguindo como a mais afetada pela dengue no país. 

    Esta tendência é similar no RN, seguida pelos grupos de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos, indicando a abrangência da doença entre diferentes faixas etárias.

    Dengue no Brasil

    Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (311.333), seguido por São Paulo (161.397), Distrito Federal (98.169), e Paraná (94.361). 

    Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (3.484,8 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (1.515,8), Acre (828,7), e Paraná (824,6). 

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    Fonte: Redação

    Imagem: Internet

  • Higiene adequada pode prevenir o câncer de pênis – RN está acima da média nacional de casos

    O estado do Rio Grande do Norte apresenta uma taxa de mortalidade por complicações decorrentes de câncer de pênis acima da média nacional. 

    De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA referentes a 2021, o estado registrou uma taxa de 0,69 mortes por 100 mil homens, enquanto a média nacional foi de 0,40, nos casos de câncer de pênis.

    Embora o índice nacional seja considerado alto pela Sociedade Brasileira de Urologia SBU, a incidência no Rio Grande do Norte é ainda mais preocupante. 

    O presidente da SBU no estado, Rafael Pauletti, atribui esse número principalmente à falta de cuidados com a higiene do órgão sexual. 

    Ele destaca a importância da higienização adequada, especialmente para pessoas com prepúcio, como medida preventiva contra infecções.

    Índices

    Nos últimos dez anos, o Brasil contabilizou cerca de 20 mil diagnósticos de câncer de pênis, resultando em mais de 4 mil mortes por complicações.

    Em casos graves, o tratamento pode exigir a amputação parcial ou total do órgão, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

    Diante desse cenário preocupante, a Sociedade Brasileira de Urologia está promovendo campanhas de conscientização ao longo do mês de fevereiro para informar sobre os sintomas precoces e medidas preventivas do câncer de pênis. 

    O objetivo é eliminar o tabu em torno desse assunto e incentivar os homens a procurarem ajuda médica quando necessário.

    Cuidados preventivos

    Além da higiene regular, a SBU recomenda a limpeza após a relação sexual, o uso de preservativos e a abstenção do tabagismo como medidas preventivas contra o câncer de pênis. 

    A vacinação contra o HPV entre os 9 e 14 anos também é recomendada, assim como a promoção da higienização correta do órgão desde a infância, especialmente em crianças com fimose.

    Instituto Santos Dumont

    O ISD é um órgão vinculado ao Ministério da Educação e promove ações integradas de ensino, pesquisa e extensão para contribuir com a educação e saúde da população brasileira, visando à transformação social e à promoção de uma vida mais justa e humana.

    Fonte: Redação

    Imagem: Internet

  • Atenção Primária em Saúde é ampliada no RN em 2024

    A expansão da Atenção Primária à Saúde no Rio Grande do Norte ganha destaque com o programa + APS Potiguar.

    Esta iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde Pública – Sesap, está habilitada para receber mais recursos em 2024, permitindo a ampliação para 97 novas Equipes Multiprofissionais de Saúde – eMulti, distribuídas em 67 cidades do estado.

    O RN recebeu um investimento fixo de R$ 86,4 milhões em 2023 para fortalecer a capacidade de atendimento nos municípios. 

    O principal objetivo do programa é garantir a cobertura de 100% da população potiguar pela política de Atenção Primária à Saúde. Desde seu lançamento no ano passado, o programa, fruto de articulações com o Ministério da Saúde, colocou o RN como estado-piloto da expansão da APS no Brasil.

    Investimento mensal do MS

    A habilitação representa um investimento mensal de R$ 2,38 milhões por parte do Ministério da Saúde para o funcionamento das eMulti. 

    Essas novas equipes vão reforçar a assistência à população, somando-se às 145 eMulti já existentes, compostas por profissionais de saúde de diversas áreas, que trabalham de forma integrada com outras equipes da atenção primária. 

    Outros recursos

    Os recursos se somam aos mais de R$ 86 milhões conquistados pela Sesap e pelos municípios potiguares ao longo de 2023 para ampliar a atenção primária no estado.

    “Expandir equipes e serviços de APS é fundamental para um sistema de saúde eficaz e acessível. Fortalecer a porta de entrada do usuário do SUS é essencial para garantir maior resolutividade na Atenção Primária, evitando encaminhamentos desnecessários para níveis mais complexos de atendimento”, destaca Anderson Medeiros, subcoordenador de Atenção Primária à Saúde e Ações Programáticas da Sesap.

    APS Potiguar

    O Programa + APS Potiguar é uma parceria entre a Sesap, por meio da Subcoordenadoria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), a Coordenação de Atenção à Saúde (CAS), o Ministério da Saúde e os municípios, em vigor desde o início de 2023. Com isso, o estado garantiu, somente em 2023, um investimento fixo de R$ 86,4 milhões para ampliar a capacidade de atendimento nos municípios, reforçando o compromisso com a saúde pública da população potiguar.

    Fonte: Redação

    Imagem: Ministério da Saúde

  • Distribuição de vacina contra dengue para 19 municípios do RN já iniciou

    O governo do Estado do Rio Grande do Norte deu início, nesta quinta-feira, 15, a distribuição de 29.800 doses da vacina contra a dengue. 

    Inicialmente, as doses da vacina contra a dengue serão destinadas a dezenove municípios considerados prioritários.

    De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização será iniciada pelas crianças de 10 a 11 anos, expandindo-se gradualmente para outras faixas etárias, à medida que novos lotes forem disponibilizados pelo fabricante.

    Municípios que receberão as vacinas

    Inicialmente, a vacina será administrada em dezenove cidades: 

    Natal, 

    Parnamirim, 

    Extremoz, 

    São Gonçalo do Amarante, 

    Macaíba, 

    Mossoró, 

    Baraúna, 

    Apodi, 

    Upanema, 

    Tibau, 

    Governador Dix-Sept Rosado, 

    Felipe Guerra, 

    Caraúbas, 

    Serra do Mel, 

    Areia Branca, 

    Messias Targino, 

    Grossos, 

    Janduís,

    Augusto Severo. 

    Dengue no RN

    No estado, foram registrados mais de 4 mil casos confirmados de dengue, sem ocorrência de óbitos até o momento deste ano.

    A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e tem a  por febre, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de manchas na pele como sintomas principais. 

    Em casos mais graves, pode levar a complicações que representam risco de morte. 

    Em 2023, o Brasil registrou mais de 1,5 milhão de casos de dengue, segundo dados do Ministério da Saúde.

    Fonte: Redação

    Imagem: Internet

  • RN tem 40% da população sem saneamento adequado

    Segundo dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, cerca de 40% dos 3,3 milhões de habitantes potiguares enfrentam condições consideradas inadequadas no que diz respeito ao esgotamento e saneamento adequado.

    Dentre os métodos inadequados de esgotamento sanitário utilizados, estão incluídos o uso de buracos, valas, fossas rudimentares e até mesmo o despejo direto em rios, lagos, córregos e no mar. 

    Embora 99,8% das famílias potiguares possuam banheiro ou sanitário, muitas residências ainda recorrem a fossas rudimentares ou buracos para a disposição dos dejetos, ficando à margem da rede geral de esgotamento sanitário. Em 2022, mais de um milhão de pessoas residiam em cerca de 406,2 mil domicílios que utilizavam esses métodos inadequados, representando um sério problema de saúde pública e ambiental.

    O Plano Nacional de Saneamento Básico estabelece critérios para um esgotamento sanitário considerado adequado, tais como rede geral, rede pluvial, fossa ligada à rede e fossa séptica. Porém, o desafio persiste em grande parte do estado, com apenas 11 dos 167 municípios atingindo uma cobertura de esgotamento sanitário superior a 70%.Destacam-se nesse cenário os municípios de Viçosa, com 95,8% de cobertura, e Acari, com 83,9%. Por outro lado, Natal, a capital do estado, ocupa a 35ª posição, com apenas 43,7% da população atendida pela rede de esgotamento. Municípios como Lagoa de Pedras e Rafael Godeiro enfrentam os menores índices, com menos de 0,2% da população atendida pelo mesmo serviço.

    O desafio do saneamento básico não se restringe ao esgotamento sanitário. Em relação à coleta de lixo, embora 86,4% da população tenha acesso ao serviço de limpeza domiciliar, ainda há uma parcela significativa que recorre a métodos inadequados de destinação de resíduos, como queima na propriedade ou descarte em terrenos baldios.

    Diante desses dados, é evidente a necessidade de investimentos e políticas públicas voltadas para a melhoria do saneamento básico no Rio Grande do Norte, visando garantir não apenas a saúde e qualidade de vida da população, mas também a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.

    Fonte: Redação

    Imagem: Internet