Com a proximidade do Dia dos Pais, os comerciantes de Natal estão otimistas quanto ao aumento nas vendas. Lojas locais estão se preparando com várias promoções e kits especiais para atender à demanda. De acordo com uma pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), em parceria com a Opinion Box, 59% dos consumidores de Natal planejam comprar presentes para a data, com a maioria disposta a gastar entre R$ 50 e R$ 200. Os itens mais procurados incluem roupas, calçados, produtos esportivos, cosméticos, eletrônicos, alimentos e livros.

Diane Medeiros, vendedora em uma loja de roupas, comentou que o Dia dos Pais é a data mais importante do mês para o comércio. “Muitas pessoas já estão pesquisando, mas a maioria deixa para a última hora. O sábado antes do Dia dos Pais é o dia de maior faturamento”, afirmou.

Lojas de perfumes e cosméticos também estão otimistas, oferecendo promoções onde os clientes podem obter descontos em compras adicionais. “Montamos kits com xampus, perfumes, sabonetes e cremes de barbear, que são os produtos mais vendidos nessa data”, destacou o vendedor Felipe Brito.

A pesquisa da CDL revelou que a forma de pagamento preferida é o cartão de crédito, seguido pelo Pix. A aposentada Leia Vaz já está se preparando para comprar presentes para os pais da família. “Vamos dar presentes, provavelmente roupas e calçados”, disse ela.

Deyse Barbosa, que ainda está pesquisando preços, afirmou que sempre procura comprar algo tradicional como sapatos ou roupas, que são presentes seguros para a ocasião.

No cenário nacional, uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que as vendas para o Dia dos Pais de 2024 devem alcançar R$ 7,70 bilhões, representando um crescimento de 4,7% em relação ao ano passado. As lojas de vestuário são as que mais devem faturar, seguidas pelas de perfumaria e cosméticos, e de utilidades domésticas e eletroeletrônicos.

O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, destacou que índices econômicos positivos, como a baixa taxa de desemprego, podem contribuir para esse resultado. Segundo o IBGE, a taxa de desocupação está em 7,1%, o menor patamar para esse período desde 2014.