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Fiocruz alerta para aumento de casos de síndromes respiratórias; RN está em nível de alerta


Um novo boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz nesta quinta-feira (11), chamou atenção para o crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em dez estados brasileiros, sobretudo nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. O levantamento aponta que o rinovírus e o Sars-CoV-2 (Covid-19) estão entre os principais responsáveis pela alta, afetando principalmente crianças e adolescentes. No Rio Grande do Norte, o cenário é de alerta.

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De janeiro a setembro de 2025, o Brasil já notificou mais de 172 mil casos de SRAG, sendo que 91 mil tiveram resultado positivo para algum vírus respiratório.

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O balanço mostra que o rinovírus esteve presente em 26,1% dos casos, seguido pelo Sars-CoV-2, com 7,3%. Outros vírus seguem em circulação: a influenza A aparece em 24% dos registros e o vírus sincicial respiratório (VSR) em 44,2%, embora este último apresente queda em boa parte do país.

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O aumento de casos graves associados ao rinovírus chama a atenção das autoridades. Normalmente ligado a resfriados leves, o vírus tem provocado complicações mais sérias em jovens, sobretudo em crianças e adolescentes, exigindo maior vigilância.

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Situação no Rio Grande do Norte

No RN, a Fiocruz classificou o estado em nível de alerta. Embora não haja tendência de crescimento sustentado a longo prazo, o número de internações por síndromes respiratórias permanece elevado.

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Isso significa que, mesmo sem explosão recente de casos, a incidência segue em patamar preocupante, demandando monitoramento constante por parte do sistema de saúde. A vigilância epidemiológica contínua é vista como essencial para identificar rapidamente mudanças no padrão de circulação dos vírus e garantir resposta ágil na proteção da população.

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