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PMRN abre sindicância após vítima de violência doméstica denunciar omissão de socorro e ser chamada de ‘louca’ por atendente do 190


A Polícia Militar do Rio Grande do Norte instaurou uma sindicância para apurar supostas transgressões disciplinares cometidas por policiais durante o atendimento a uma ocorrência de violência doméstica registrada em 30 de abril deste ano, no município de Parnamirim.

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A investigação foi motivada por denúncia formalizada por uma mulher que relatou ter ligado para o telefone de emergência 190 informando que estava sendo agredida fisicamente dentro de um condomínio no bairro de Passagem de Areia. Segundo o documento, apesar de ter conversado com vários atendentes, nenhuma viatura foi enviada ao local para prestar socorro.

Ainda de acordo com o registro, um dos atendentes do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) teria chamado a denunciante de “louca” e ameaçado bloquear seu número no sistema do 190.

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O procedimento, assinado pelo subcomandante e chefe do Estado-Maior Geral da PMRN, coronel Zacarias Figueiredo de Mendonça Neto, foi publicado nesta terça-feira (12) no Diário Oficial do Estado. A sindicância tem prazo inicial de 40 dias para conclusão, podendo ser prorrogada.

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A corporação informou que a apuração seguirá os princípios previstos na Constituição Federal e na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018), assegurando a confidencialidade e o tratamento adequado das informações. A identidade da vítima não foi divulgada.

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