Policiais civis do RN fizeram, nesta quarta-feira(17), um protesto que seguiu até à Assembleia Legislativa para pressionar o Governo do RN pela aprovação do projeto de lei do auxílio-fardamento. O PL precisa ser anunciado para votação na sessão desta quarta-feira para ser votado na sessão plenária da quinta-feira (18). Os policiais civis suspenderam as diárias operacionais, que são serviços extra realizados pelos servidores para completar a escala da instituição.
O presidente do Sinpol, Nilton Arruda, propõe ainda o fim dos plantões noturnos, caso o governo não envie nenhuma nova proposta de reajuste.
De acordo com o presidente do Sinpol, as ações implementadas pela categoria devem se tornar cada vez mais abrangentes, visando a restrição de mais atividades.
Para ele, a gestão da Governadora Fátima Bezerra (PT) tem demonstrado “falta de respeito” com os trabalhadores, e estes estão reagindo na proporção da atitude da administração. A população será prejudicada, mas a responsabilidade maior é do Governo do Estado”, disse.
Desde a segunda-feira (15), os policiais civis interromperam os serviços de diárias operacionais, que funciona por meio de escalas em trabalhos extraordinários. De acordo com a Polícia Civil, as delegacias funcionam normalmente, lidando apenas com reduções no contigente para operações e serviços extras.
Durante o movimento de protesto desta quarta-feira, mais de 500 policiais civis (acrescentando agentes e escrivães lotados de Mossoró e região, bem como o Seridó) participaram das ações em todo o Estado, sendo 410 advindos da capital. Os policiais também reivindicam a nomeação de 153 concursados já nomeados.
A proposta de paralisar os plantões noturnos será discutida pelo sindicato nos próximos dias.
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