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Policial aposentado é alvo de operação após apreensão de 1,2 tonelada de cocaína em Natal


A Polícia Civil do Rio Grande do Norte realizou nesta quarta-feira (1º) uma operação em endereços ligados a investigados da “Operação Nox Alba”, resultando na apreensão de munições, colete à prova de balas com suspeita de furto, rádios comunicadores, acessórios de armas de fogo e balança de precisão. O material foi encontrado em um imóvel pertencente a um policial militar aposentado, que já estava sob investigação após a apreensão de 1,2 tonelada de cocaína no último fim de semana em Natal.

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No mesmo endereço, a polícia encontrou sacos semelhantes aos utilizados para armazenar a droga, mosquetões, fitas e fardas de empresas de segurança, reforçando a suspeita de envolvimento no esquema criminoso.

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A primeira fase da operação, realizada no domingo (28), em parceria com a Receita Federal, levou à apreensão da droga na Redinha, avaliada em mais de R$ 150 milhões, e à prisão de três pessoas. Parte da cocaína, cerca de 600 kg, foi localizada em um veículo que indicava transporte para uma embarcação no Porto de Natal. Os outros 600 kg foram encontrados abandonados em área próxima a um manguezal, possivelmente descartados pelos suspeitos ao perceberem a aproximação da polícia.

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Segundo a investigação, o proprietário do veículo utilizado no transporte da droga é genro do policial militar aposentado e residia no mesmo imóvel, levantando suspeitas de que outros familiares possam ter participação no esquema.

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“Os levantamentos desconstituem a alegação de desconhecimento do grupo e sugerem o militar reformado como um dos líderes do núcleo local da organização criminosa”, informou a Polícia Civil.

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Durante a primeira fase da operação, dois homens foram presos com o veículo que transportava parte da droga. Em defesa, o advogado afirmou que eles acreditavam transportar mercadorias comuns, conhecidas como “muambas”. O terceiro preso, um sargento da PM aposentado, foi detido nas proximidades do Mercado da Redinha; sua defesa alega que ele não tinha relação com a droga e que a prisão ocorreu por engano.

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A operação segue em andamento, com a Polícia Civil aprofundando investigações para identificar outros envolvidos no tráfico e no armazenamento da cocaína em Natal.

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