O valor pago pelas águas minerais e adicionadas de sais no Rio Grande do Norte passará por reajuste a partir do dia 1º de novembro. O garrafão de 20 litros poderá custar entre R$9 e R$15, dependendo da decisão de cada indústria envasadora atuante no estado.
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De acordo com o Sindicato das Indústrias de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em geral do RN (SICRAMIRN), o aumento é uma medida de adequação econômica necessária à sobrevivência das empresas, à manutenção dos empregos e à continuidade dos processos de qualidade e segurança do produto.
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“O aumento reflete um esforço de equilíbrio diante da elevação de custos que impactam cada elo da cadeia de uma forma diferente. Nosso compromisso é garantir que o consumidor continue recebendo um produto seguro e de excelência, dentro das normas sanitárias e ambientais exigidas”, afirma o presidente do Sicramirn, Joafran Nobre.
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Entre os fatores que influenciam a correção de preços estão a inflação acumulada de cerca de 5% nos últimos 12 meses, a alta dos índices de atacado (IGP-M e IGP-DI), o reajuste do salário mínimo, o aumento do custo de matérias-primas para rótulos, tampas e lacres, e o encarecimento de custos operacionais e logísticos, como energia elétrica e combustível.
Outro ponto de impacto significativo é o preço do vasilhame, fabricado a partir de resina precificada em dólar, cuja cotação passou por fortes oscilações no último ano.
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No Rio Grande do Norte, mais da metade da população consome água mineral natural ou adicionada de sais, tanto em residências quanto em estabelecimentos comerciais. O setor é reconhecido pela adoção do Selo de Controle Fiscal, que garante a procedência e qualidade do produto entregue ao consumidor.
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Fiscalizadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e pela Vigilância Sanitária, as indústrias seguem rigorosos sistemas de controle de segurança alimentar, desde a captação da água até o envase e distribuição.
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Atualmente, o estado conta com 35 indústrias envasadoras, responsáveis por produzir cerca de 507 milhões de litros de água por ano e por gerar aproximadamente 10 mil empregos diretos e indiretos. O reajuste, segundo o setor, é necessário para garantir a manutenção da qualidade, segurança e regularidade do fornecimento à população.
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