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Tag: confusão

  • Deputado Paulo Bilynskyj e jornalista Guga Noblat trocam provocações; parlamentar chega a segurar o pescoço do jornalista durante gravação ao vivo

    Deputado Paulo Bilynskyj e jornalista Guga Noblat trocam provocações; parlamentar chega a segurar o pescoço do jornalista durante gravação ao vivo

    Um episódio de grande tensão marcou uma transmissão ao vivo em Brasília nesta quarta-feira (6), quando o deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) se envolveu em um confronto físico com o jornalista Guga Noblat. O atrito começou após uma troca de provocações entre os dois, que rapidamente escalou para o contato corporal.

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    A discussão teve início quando Bilynskyj acusou Noblat de ser um “traidor da pátria” e de fazer propaganda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em resposta, o jornalista ironizou a postura do parlamentar, fazendo referência a um episódio pessoal polêmico que envolveu Bilynskyj em 2020. Noblat disse: “Você sabe que eu nunca vou brigar com você. Até porque se você faz o que faz em mulher, imagina o que você faria comigo”.

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    A frase do jornalista remete ao caso ocorrido em 20 de maio de 2020, em São Bernardo do Campo (SP), quando a então noiva do deputado, Priscila Delgado Barrios, que segundo investigações, tentou assassiná-lo e em seguida cometeu suicídio. A Polícia Civil concluiu que o crime foi motivado por ciúmes, e o Ministério Público arquivou o caso em 2021. Durante o episódio, Bilynskyj foi apontado como vítima de violência doméstica.

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    No vídeo da transmissão, o deputado questiona Noblat sobre a acusação, perguntando: “O que é que eu faço em mulher?”. O jornalista responde: “Você é violento, por que você está pegando meu pescoço? Por quê?”, ao perceber que Bilynskyj o segurava pelo pescoço em um momento do confronto.

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    Após o ocorrido, Guga Noblat utilizou suas redes sociais para comentar o episódio, afirmando que o deputado “perdeu a linha e quase me agrediu, chegando a fazer uma massagem no meu pescoço”. Em tom irônico, ele ainda disse: “Aqui não, tchutchuquinha do Bolsonaro”.

  • Invasão de torcedores organizados gera pânico e suspensão de aulas em escola estadual de Natal

    Invasão de torcedores organizados gera pânico e suspensão de aulas em escola estadual de Natal

    Um episódio de violência envolvendo torcedores organizados causou tumulto e medo na Escola Estadual Floriano Cavalcanti, no bairro de Lagoa Nova, em Natal, na manhã desta terça-feira (5). Segundo a Polícia Militar, cinco homens foram detidos suspeitos de invadir a unidade de ensino durante a realização dos jogos internos escolares.

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    De acordo com a Ronda Escolar da PM, a ação teve motivação em uma briga entre torcidas rivais. Um aluno do 1º ano foi agredido dentro da quadra da escola. Relatos de estudantes apontam que os invasores pularam o muro lateral da escola e foram diretamente até o estudante para espancá-lo. Uma das vítimas afirmou que os agressores usaram um soco inglês, apreendido posteriormente com um dos suspeitos.

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    Estudantes também relataram que um dos homens estava armado com um revólver, mas a PM informou que nenhuma arma de fogo foi localizada. Um dos detidos usava tornozeleira eletrônica e, segundo a PM, já foi condenado por tráfico de drogas.

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    “A informação de uma das vítimas foi de que houve espancamento, com uso de soco inglês. Após a agressão, eles pularam novamente o muro e fugiram. Um deles estava tornozelado e conseguimos localizá-los nas proximidades de um posto de combustível”, relatou um subtenente da PM, que preferiu não se identificar.

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    Pânico entre alunos e suspensão das aulas

    A ação violenta gerou pânico e correria entre os estudantes. Uma aluna chegou a passar mal devido ao nervosismo, mas foi acolhida na própria escola e pelos pais, sem necessidade de atendimento médico, segundo a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer (SEEC).

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    Ainda segundo a SEEC, “o tumulto foi rapidamente controlado pela PM” e um boletim de ocorrência foi registrado pela direção da escola. Em consequência do ocorrido, as aulas foram suspensas temporariamente, com retorno previsto para quinta-feira (7).

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    Nesta quarta-feira (6), a equipe gestora e os professores devem se reunir para definir ações pedagógicas e de acolhimento emocional aos estudantes. O retorno das atividades contará com o suporte de psicólogos da 1ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (Direc).

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    Em nota, a SEEC confirmou que o conflito foi provocado por “indivíduos que não pertencem à comunidade escolar” e reiterou que o vigilante da escola acionou imediatamente a Ronda Escolar, o que possibilitou a chegada rápida da PM e garantiu a integridade dos presentes.

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    “A SEEC reafirma seu compromisso com a integridade física e emocional dos estudantes, profissionais da educação e demais membros da comunidade escolar, reiterando que atitudes de violência não serão toleradas no ambiente educacional”, declarou a pasta.

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    A equipe gestora da escola segue colaborando com as autoridades para o esclarecimento completo do caso. Os cinco suspeitos detidos foram levados para a delegacia, onde o caso está sendo investigado.

  • Policial mata dois pitbulls após suposto ataque; tutor contesta versão em São Gonçalo

    Policial mata dois pitbulls após suposto ataque; tutor contesta versão em São Gonçalo

    Dois cães da raça pitbull foram mortos a tiros na tarde desta segunda-feira (4) no conjunto Cidade das Rosas, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. O caso, que envolve um policial militar e o tutor dos animais, está sendo investigado pela Polícia Civil e gerou versões conflitantes sobre o momento dos disparos.

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    De acordo com o relato do PM, ele passeava com a filha e dois cães da família por volta das 17h, quando os pitbulls saíram de uma residência com o portão aberto e atacaram um dos seus animais. Na tentativa de separar os cães, o policial afirma que utilizou o braço e acabou se ferindo no rosto e no braço. Segundo ele, durante a confusão, a arma que carregava caiu no chão. O PM disse ter gritado por socorro e que, após os pitbulls retornarem para a casa ao serem chamados pelo tutor, ele disparou do portão da residência, temendo um novo ataque, inclusive contra sua filha, que estava presente.

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    Já o tutor dos pitbulls apresentou uma versão diferente. Em depoimento à polícia, ele afirmou que estava dentro de casa quando ouviu os latidos e percebeu o portão entreaberto. Ao sair, chamou os cães, que obedeceram e retornaram para o interior da residência. Segundo ele, ao conversar com o policial, perguntou se estava tudo bem e se colocou à disposição para custear eventuais despesas veterinárias. O PM teria deixado o local naquele momento.

    O tutor afirmou ainda que, minutos depois, o policial voltou armado, entrou na casa e atirou contra os dois cães, que morreram no local.

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    A Delegacia de Polícia Civil de São Gonçalo do Amarante abriu investigação e pretende ouvir testemunhas, além de analisar imagens de câmeras de segurança da região para esclarecer a dinâmica dos fatos. Até o momento, não houve confirmação sobre a abertura de inquérito militar.