Portal

ZN

Tag: luto

  • Morre Francisco Canindé, presidente do Conselho de Saúde do RN, após AVC em audiência na Assembleia Legislativa

    Morre Francisco Canindé, presidente do Conselho de Saúde do RN, após AVC em audiência na Assembleia Legislativa

    O presidente do Conselho de Saúde do Rio Grande do Norte, Francisco Canindé dos Santos, faleceu neste domingo (17), quatro dias após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa do RN, em Natal.

    .

    O episódio ocorreu na quarta-feira (13), durante sessão da Comissão de Finanças e Fiscalização, transmitida ao vivo. Enquanto discursava, Canindé apresentou sinais característicos de AVC, como dificuldade para falar, boca torta, dormência em um dos lados do corpo, tontura e perda de equilíbrio.

    .

    O secretário de Saúde do Estado, Alexandre Motta, médico infectologista, prestou os primeiros socorros ao lado de outros representantes da Sesap. Canindé recebeu atendimento inicial no Núcleo de Saúde da Assembleia antes de ser encaminhado ao hospital para continuidade do tratamento. Exames confirmaram que ele havia sofrido um AVC hemorrágico. A Sesap informou que não poderia detalhar o estado de saúde do paciente durante a internação.

    .

    Segundo nota da Arquidiocese de Natal, Canindé atuou por vários anos na instituição, principalmente na Pastoral da Criança, e era muito respeitado por seu trabalho social. A nota expressou pesar pelo falecimento e destacou a trajetória de dedicação à saúde e à comunidade.

    .

    Canindé era paciente renal crônico, havia perdido quase 100% da visão em decorrência da diabetes e realizava hemodiálise algumas vezes por semana.

  • Cantor e compositor Arlindo Cruz morre aos 66 anos

    Cantor e compositor Arlindo Cruz morre aos 66 anos

    O cantor, compositor e instrumentista Arlindo Cruz faleceu nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, aos 66 anos, conforme confirmou sua esposa, Babi Cruz.

    .

    Arlindo vinha enfrentando uma batalha contra as sequelas de um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC) sofrido em março de 2017. Na ocasião, passou mal em casa e permaneceu quase um ano e meio internado. Desde então, viveu sob cuidados médicos constantes e diversas internações, não tendo mais realizado apresentações públicas.

    .

    Nascido em 14 de setembro de 1958, no Rio de Janeiro, Arlindo Domingos da Cruz Filho se destacou como uma referência no samba nacional, especialmente como cantor, compositor e instrumentista, com destaque para o cavaquinho e o banjo.

    .

    Sua relação com a música começou muito cedo: ganhou seu primeiro cavaquinho aos 7 anos e, aos 12, já tocava músicas “de ouvido” e aprendia violão com o irmão Acyr Marques. Estudou teoria musical e violão clássico na escola Flor do Méier.

    .

    Ainda jovem, Arlindo ingressou nas rodas de samba, tocando ao lado de grandes nomes, entre eles Candeia, a quem considerava seu “padrinho musical”. Foi com o apoio dele que fez suas primeiras gravações em estúdio, incluindo o LP “Roda de Samba”, que posteriormente foi relançado em CD.

    .

    Aos 15 anos, mudou-se para Barbacena (MG), onde estudou na Escola Preparatória de Cadetes do Ar e conquistou vitórias em festivais locais. Ao retornar ao Rio, integrou a famosa roda de samba do Cacique de Ramos, onde teve a oportunidade de tocar com Jorge Aragão, Beth Carvalho, Almir Guineto e firmar parcerias duradouras com Zeca Pagodinho e Sombrinha.

    Arlindo Cruz teve 12 composições gravadas por outros intérpretes em pouco tempo, incluindo “Lição de Malandragem”, “Grande Erro” (Beth Carvalho) e “Novo Amor” (Alcione).

    .

    Sua carreira como intérprete ganhou ainda mais projeção ao substituir Jorge Aragão no grupo Fundo de Quintal, onde permaneceu por 12 anos. Com o grupo, gravou sucessos como “Seja Sambista Também”, “Só Pra Contrariar”, “Castelo Cera”, “O Mapa da Mina” e “Primeira Dama”.

    Além disso, suas composições foram eternizadas por grandes nomes do samba: Zeca Pagodinho gravou “Bagaço de Laranja”, “Casal Sem Vergonha”, “Dor de Amor” e “Quando Eu Te Vi Chorando”; Beth Carvalho interpretou “Jiló com Pimenta”, “Partido Alto Mora no Meu Coração” e “A Sete Chaves”.

    .

    Arlindo Cruz deixa um legado imenso para a música brasileira, especialmente para o samba, ritmo que ajudou a renovar e popularizar ao longo de décadas.

  • Aos 80 anos, morre Ney Latorraca, um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira

    Aos 80 anos, morre Ney Latorraca, um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira

    O ator Ney Latorraca faleceu na manhã desta quinta-feira (26), aos 80 anos, em decorrência de uma sepse pulmonar causada pelo agravamento de um câncer de próstata. Diagnosticado com a doença em 2019, o artista estava internado desde 20 de dezembro em uma clínica no Rio de Janeiro. Apesar de ter passado por uma cirurgia para retirada da próstata à época do diagnóstico, o câncer retornou em 2024 em estágio de metástase.

    Uma carreira de brilhante

    Ney Latorraca iniciou sua trajetória artística ainda na infância, aos seis anos, em uma radionovela. No teatro, estreou em 1964 com a peça escolar “Pluft, o Fantasminha” e, aos 21 anos, participou de “Reportagem de um Tempo Mau”, peça censurada após sua primeira apresentação.

    Na televisão, atuou em emissoras como TV Tupi, TV Cultura e Record antes de ser contratado pela Globo, em 1975, para a novela “Escalada”. Entre seus trabalhos mais marcantes estão o personagem Vampiro Vlad, na novela “Vamp” (1991), e suas atuações em “Estúpido Cupido” (1976), “O Cravo e a Rosa” (2000) e “O Beijo do Vampiro” (2002). Ney também brilhou em “TV Pirata” (1988) e em peças históricas como “O Mistério de Irma Vap”, que esteve em cartaz por 11 anos.

    Latorraca foi reconhecido por sua versatilidade, talento e capacidade de marcar a história da dramaturgia brasileira. Em depoimento ao quadro “Memória Globo”, refletiu sobre sua trajetória: “Ator já nasce ator. Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver. Sempre fui uma criança diferente das outras: às vezes, eu tinha que dormir cedo porque não havia o que comer em casa. Então, até hoje, para mim, estou no lucro”.

    Sua morte deixa uma lacuna profunda na arte brasileira, mas seu legado permanece vivo nos palcos, nas telas e na memória do público que acompanhou sua brilhante carreira.

  • Morre o cantor Agnaldo Rayol aos 86 anos

    Morre o cantor Agnaldo Rayol aos 86 anos

    O cantor Agnaldo Rayol faleceu aos 86 anos na madrugada desta segunda-feira (4), em sua residência no bairro de Santana, zona norte de São Paulo, após sofrer uma queda. Segundo informações da assessoria de imprensa do artista, Rayol estava acompanhado de um cuidador e, ainda lúcido, recebeu os primeiros atendimentos enquanto aguardava a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A ambulância teria demorado a chegar ao local, e o artista foi levado ao Hospital HSanp com um corte na cabeça.

    A prefeitura de São Paulo foi questionada pela CNN sobre a demora no atendimento, mas ainda não emitiu um posicionamento.

    Agnaldo Rayol ficou famoso pela sua voz de barítono e por sua presença marcante na televisão brasileira, onde atuou como cantor e apresentador em várias atrações. Ele eternizou sucessos como “Mia Gioconda” e “Tormento D’Amore,” canções italianas que conquistaram o público brasileiro.

    Em nota, a assessoria de imprensa do cantor destacou a trajetória de Rayol:

    “Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio. Informações sobre o velório e cerimônia de despedida serão divulgadas em breve”, diz o comunicado.

    Agnaldo Rayol

    Agnaldo Rayol, nascido em Niterói (RJ) em 3 de maio de 1938, foi um dos mais emblemáticos cantores e atores brasileiros, reconhecido por sua voz potente e estilo romântico que marcaram a música popular brasileira a partir da década de 1950. Iniciou sua carreira ainda jovem e rapidamente se destacou pela capacidade vocal e carisma, o que o levou a gravar discos e a participar de programas de rádio e televisão, especialmente na então recém-fundada TV Record. Nos anos 1960, ele consolidou sua carreira no auge da era dos festivais de música, tornando-se uma figura constante em diversos programas musicais.

    Além da música, Agnaldo Rayol teve uma carreira sólida como ator, atuando em diversas novelas, filmes e programas de TV.Sua popularidade na televisão brasileira só aumentou ao longo das décadas, principalmente por suas interpretações marcantes de canções românticas e temas de música sacra. Um de seus maiores sucessos foi a interpretação de “Ave Maria” em ocasiões especiais e eventos religiosos, o que reforçou sua imagem de cantor sentimental e devoto, admirado em todo o Brasil. Seu repertório inclui sucessos como “Mia Gioconda” e “Serenata do Adeus”, que se tornaram clássicos de seu estilo.

    Mesmo após décadas de carreira, Agnaldo Rayol continuou ativo, realizando shows e gravações, com uma presença cativante e longeva na mídia brasileira. Reconhecido por sua contribuição à música e à cultura do Brasil, ele foi homenageado diversas vezes, sendo lembrado não apenas pelo talento, mas também pela elegância e respeito com que tratou sua carreira e seu público.