spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Assembleia LegislativaPresidente da FIERN, Roberto Serquiz,  propõe programa de contenção de despesas como...

Presidente da FIERN, Roberto Serquiz,  propõe programa de contenção de despesas como alternativa ao aumento do ICMS no RN

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, defendeu a criação de um programa conjunto para contenção de despesas públicas e melhoria do ambiente de negócios como alternativa ao aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A proposta foi apresentada durante audiência pública realizada nesta terça-feira (3) na Assembleia Legislativa, que discutiu o projeto do Governo do Estado para elevar a alíquota de 18% para 20%.

Serquiz destacou que, embora reconheça a difícil situação fiscal enfrentada pelo estado, há caminhos mais sustentáveis para recuperar as contas públicas. “Se essas alternativas tivessem sido adotadas e bem desenvolvidas, não precisaríamos estar hoje discutindo o aumento do ICMS como única alternativa de solução para o estado”, afirmou.

Alternativas e experiências de outros estados

Durante a audiência, Serquiz ressaltou o impacto positivo que melhorias no ambiente de negócios, como maior celeridade no licenciamento ambiental, poderiam trazer para a arrecadação. Ele citou, como exemplo, o potencial inexplorado dos novos poços de petróleo das empresas privadas que assumiram campos antes operados pela Petrobras.

O presidente da FIERN também destacou experiências bem-sucedidas em estados vizinhos, que implementaram medidas de gestão corajosas e efetivas, resultando em recuperação econômica sem aumentar a carga tributária. Ele propôs à Assembleia Legislativa liderar uma ampla aliança entre os Poderes, a sociedade civil e o setor produtivo para construir um programa robusto que retome a capacidade de investimento do estado.

Pedro Albuquerque, assessor técnico do Observatório da Indústria Mais RN, apresentou dados que evidenciam o descompasso entre receitas e despesas no estado. Entre 2019 e 2023, enquanto as receitas cresceram em média 13% ao ano, as despesas aumentaram 17,5%. Em 2023, mesmo com a alíquota do ICMS em 20% durante parte do ano, as despesas continuaram crescendo acima das receitas.

“Não é um problema de receita, mas de despesas que crescem em ritmo superior. Isso demonstra a necessidade de conter gastos públicos”, afirmou Albuquerque.

- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Matérias Relacionadas

mulheres trabalham cinco anos a mais que os homens

Paiva Rebouças – Sala de Ciência-Agecom/UFRN Uma análise minuciosa dos...

Sindsaúde fala em “tragédia anunciada” após erro de medicação em UPA de Natal 

Uma paciente de 19 anos teve uma parada cardiorrespiratória depois de ser...

Natália Bonavides pede perda de patente de Bolsonaro e mais quatro 

O Superior Tribunal Militar recebeu a representação da deputada federal Natália Bonavides...

Não bastavam os homens?

A festa fervia num desses salões improvisados que a...

A imprensa que bate em Chico, livra Francisco

Por dever de ofício, ouço rádio, vejo televisão e...

Natal concentra 30% do PIB do Rio Grande do Norte, segundo IBGE 

Com contribuição nos mais diversos setores, Natal respondeu por...

Brisa apresenta defesa em processo e reafirma que sofre perseguição política 

A vereadora Brisa Bracchi (PT) entregou nesta sexta (19) a defesa...

Natal Sem Fome: manifestantes ocupam supermercado em Natal 

Denunciando o desperdício e alto preço dos alimentos, cerca...

Paulinho Freire tem pior avaliação entre prefeitos das capitais do NE

No ranking de 2025 de avaliação do desempenho dos prefeitos do Brasil da AtlasIntel,...
- Publicidade -spot_imgspot_imgspot_imgspot_img