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Tag: Greve

  • FIM DA GREVE: Ônibus voltam a circular normalmente em Natal nesta quinta-feira (5)

    FIM DA GREVE: Ônibus voltam a circular normalmente em Natal nesta quinta-feira (5)

    FIM DA GREVE: Ônibus voltam a circular normalmente em Natal nesta quinta-feira (5)

     Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

    A greve dos motoristas de ônibus em Natal, iniciada nesta quarta-feira (4), chegou ao fim poucas horas após seu início. A decisão foi tomada após uma audiência de conciliação realizada pela Justiça do Trabalho, que reuniu representantes dos trabalhadores e empresários do transporte público da capital potiguar.

    Conduzida pela desembargadora federal do Trabalho Isaura Maria Barbalho Simonetti, a reunião buscou resolver o impasse gerado pelo descumprimento de uma medida judicial anterior, que exigia o funcionamento de, no mínimo, 70% da frota durante a paralisação.

    O acordo firmado entre as partes estabelece o retorno integral da operação das linhas urbanas de ônibus a partir desta quinta-feira (5). O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn) confirmou o encerramento da greve e informou que o sistema começa a ser restabelecido já no início do dia.

    O Sindicato dos Rodoviários do Rio Grande do Norte marcou para as 19h desta quarta-feira (4) uma assembleia com os trabalhadores, na qual apresentará os termos do acordo.

    Durante o dia, a paralisação causou transtornos em toda a cidade, com pontos de ônibus lotados e longas esperas por transporte. Com o fim do movimento grevista, a expectativa é de que o serviço volte ao normal já nas primeiras horas desta quinta-feira, aliviando a rotina dos usuários do transporte público da capital.

    *Matéria em atualização

  • Trabalhadores de agências bancárias no RN iniciam greve

    Trabalhadores de agências bancárias no RN iniciam greve

    Os trabalhadores das agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal no Rio Grande do Norte iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (9). A decisão de paralisação foi tomada de forma unânime na última sexta-feira (6), após a categoria rejeitar a proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

    O Sindicato dos Bancários do RN comunicou que a greve é resultado da recusa à proposta considerada insatisfatória pela categoria. “A decisão foi tomada após grandes bases do Brasil rejeitarem a proposta rebaixada da Fenaban”, declarou o sindicato em nota.

    A proposta da Fenaban oferecia um reajuste salarial de 4,64% para 2024, com um ganho real de apenas 0,7%, e um aumento de 15% nos pisos salariais. Para 2025, a oferta incluía um reajuste de 0,6% acima da inflação. Os bancários, no entanto, consideraram esses valores insuficientes, especialmente os percentuais de aumento real para os próximos anos. “Uma proposta muito aquém ao que os trabalhadores imaginaram”, afirmou o sindicato.

    É importante ressaltar que os bancos privados nacionalmente aceitaram a proposta da Fenaban e, portanto, não haverá movimentação grevista nesse setor.

  • Correios mantém operações após trabalhadores entrarem em greve

    Correios mantém operações após trabalhadores entrarem em greve

    Trabalhadores dos Correios declararam greve por tempo indeterminado desde as 22 horas dessa quarta-feira (8), após rejeitarem a proposta apresentada pela empresa no final do dia. Em nota divulgada pela Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhares e Trabalhadoras dos Correios (Findect), o movimento paredista informou que “a proposta inclui um reajuste salarial somente para 2025 e não oferece uma resposta conclusiva e concreta em relação ao plano de saúde.”

    Na manhã desta quinta-feira (8), os Correios informaram por nota que operam normalmente em todo o Brasil. “As agências estão abertas e todos os serviços disponíveis. A empresa já adotou medidas como remanejamento de profissionais e realização de horas extras para cobrir as ausências pontuais e localizadas devido à paralisação anunciada pelo sindicato.”

    A campanha apresentada pelos trabalhadores aos Correios, no dia 24 de maio, tratava de quatro eixos: questões econômicas, benefícios, plano de saúde e disposições gerais. Entre, as reivindicações estavam questões como a correção integral dos salários conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), retomada de vales alimentação extras e a redução do custeio de parte do plano de saúde pelos empregados.

    Na proposta apresentada pela empresa, estava previsto um aumento de 6,05% nos salários, a partir de janeiro de 2025, mais aumento de 4,11% nos benefícios a partir de agosto de 2024, além de um aumento de 20% na função dos empregados motoristas e motociclistas. Também um acréscimo de de R$ 50,93, nos vale alimentação/refeição dos meses de agosto a dezembro de 2024, somente para que tem remuneração até R$ 7,3 mil e um pagamento integral extra em dezembro, para todos.

    Questões sobre o plano de saúde ficaram pendentes na proposta apresentada pela empresa, que previa apenas uma redução de 30% para 15%, para ser implementado somente após a realização de ajuste nas normas. A empresa não se manifestou sobre a mudança na base de cálculo da coparticipação a partir do salário base e não mais do salário bruto, como ocorre atualmente.

    A Findect responde por cinco sindicatos que representam a categoria no país. Outros cinco sindicatos filiados a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), também já aderiram ao movimento paredista, informou a entidade representativa.

    Outras instituições como o Sindicato dos Tabalhadores dos Correios e Telegrafos, Empresas de Comunicações Postais, Telegráficas, Entrega de Documentos, Malotes, Encomendas e Similares do Distrito Federal e Região do Entorno (Sintect-DF), optaram por manter o “estado de greve”, que antecede a efetiva paralisação das atividades dos trabalhadores. Segundo o diretor de comunicação, Carlos Golveia, o momento ainda é de diálogo. “Não estamos satisfeitos, mas precisamos esgotar todos os canais de negociação. Nunca nos omitimos, estamos estendendo esse prazo, mais se não avançar vamos paralisar”, afirmou.

    Agência Brasil

  • Os sevidores do INSS entraram em greve

    Os sevidores do INSS entraram em greve

    Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve nesta terça-feira (16) por tempo indeterminado. Entre as reivindicações da categoria estão recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho.

    A paralisação foi aprovada em plenária nacional realizada no sábado (13), convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). A entidade já havia notificado o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos sobre a possibilidade de paralisação. A pasta agendou uma nova rodada de negociação também nesta terça-feira.

    No documento, a Fenasps informa que “após análise das propostas apresentadas pelo governo, entenderam que a negociação teve poucos avanços”. O texto diz ainda que, o governo, “em vez de apresentar proposta nova que fortaleça a carreira do Seguro Social, piora com o alongamento da carreira de 17 para 20 níveis e pela criação de gratificação de atividade”. A proposta, segundo a entidade, está muito aquém das perdas salariais da categoria, que superam os 53% no último período.

    A pauta da Fenasps inclui a recomposição das perdas salariais; reestruturação das carreiras; cumprimento do acordo de greve de 2022; reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado; nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social; incorporação de gratificações; jornada de trabalho de 30 horas para todos e cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei; revogação de normas que determinam o fim do teletrabalho e estabelecimento de programa de gestão de desempenho; condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho; fim do assédio moral institucional; e reestruturação dos serviços previdenciários.

    A entidade informa que no dia 31 deste mês encerra o prazo para o INSS se adequar à Instrução Normativa 24 (IN24), que transforma os atuais programas de gestão, em programas de Gestão e Desempenho, o que significa uma piora na pressão para cumprimento de metas e a possibilidade de desconto de salário no caso das metas não serem atingidas, bem como a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os servidores.

    O INSS tem 19 mil servidores ativos no quadro. A maioria, 15 mil, formada por técnicos  responsáveis pela maioria dos serviços da instituição, além de 4 mil analistas. Ao todo, 50% dos servidores ainda estão no trabalho remoto.

    Proposta

    O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos informou que apresentou uma proposta à categoria que prevê ganho acumulado de 24,8% entre 2023 e 2026 para os servidores ativos e inativos. De acordo com a pasta, esse ganho cobre as perdas inflacionárias do governo atual e parte das perdas de gestões anteriores.

    A atual proposta também prevê alongamento da carreira de 17 padrões para 20 padrões; manutenção da remuneração de ingresso do nível superior e nível intermediário com valorização do vencimento básico e criação de gratificação de atividade em substituição à Gratificação de Atividade Executiva (GAE).

    “O governo tem realizado um grande esforço para atender as reivindicações de reestruturação das carreiras de todos os servidores federais, respeitando os limites orçamentários”, diz a nota do ministério.

    Serviços

    O INSS informou que mais de 100 serviços do órgão podem ser realizados pela plataforma Meu INSS, disponível para download em celulares com conexão com a internet e para acesso via computador. A Central de Atendimento 135 também funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

    Os segurados que necessitarem de algum serviço do INSS, como requerimento, cumprir exigência, solicitar auxílio-doença, por exemplo, podem usar esses meios.

    Ainda assim, a paralisação pode afetar os processos de concessão de benefícios como aposentadoria, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial e análise de recursos e revisões. A mobilização não atinge a perícia médica.

    Fonte: Agência Brasil

  • Servidores técnico-administrativos da UFRN decidem manter greve

    Servidores técnico-administrativos da UFRN decidem manter greve

    Mais de 600 servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) participaram da assembleia geral de greve do (Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte) SINTEST-RN, realizada nesta quarta-feira (24), no auditório da reitoria. A categoria votou a favor da manutenção da greve e contra o reajuste zero para 2024. A próxima assembleia está agendada para terça-feira (30), na reitoria da UFRN, às 8h30.

    O movimento grevista busca a recomposição orçamentária das instituições de ensino superior, aumento salarial, reestruturação das carreiras dos técnicos e docentes, além da revogação de normas prejudiciais à educação federal aprovadas nos governos anteriores.

    A pauta desta assembleia foi discutir e deliberar acerca da proposta apresentada pelo governo na última reunião da mesa específica de negociação. Após a apresentação, a mesa expôs a orientação do Comando Nacional de Greve (CNG):

    • Continuidade da greve dos TAE por tempo indeterminado;
    • Reafirmar a proposta de reestruturação de carreira aprovada em plenária e protocolada no MGI, rejeitando a proposta do governo apresentada na mesa de negociação de 19 de abril, manifestando a concordância com os pontos acatados pelo governo;
    • Apresentar contraproposta do índice de recomposição salarial trazendo, da mesa geral para a específica, o índice de 34%, dividido em 2024, 2025 e 2026 (10,34% a cada ano) como orientado pelo relatório da CNSC;
    • Atividades nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em todas as cidades, além de protocolar moção e solicitar a realização de audiências em apoio a nossa greve.

    A greve nas universidades federais do país avança, inclusive na UFRN, onde os docentes também aderiram ao movimento paredista.

  • Tensões salariais no RN: governo reafirma que não dará reajustes aos servidores em 2024

    Tensões salariais no RN: governo reafirma que não dará reajustes aos servidores em 2024

    O secretário de Estado da Administração, Pedro Lopes, anunciou que o Governo do Rio Grande do Norte não planeja conceder reajustes ou recomposições salariais aos servidores em 2024. A declaração foi feita durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira (23), coincidindo com mobilizações de policiais civis e profissionais da saúde em busca de atualizações salariais por meio de paralisações e greves.

    Lopes explicou que as negociações para recomposições salariais estão em andamento, mas qualquer ajuste só ocorrerá em 2025, e somente se a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) atingir os níveis observados quando a alíquota modal era de 20%. O Governo também não exclui a possibilidade de recorrer à judicialização para lidar com as greves em andamento.

    Ele acrescentou que a proposta principal do Governo para as categorias é aplicar a inflação de 2022 em 2025, e dividir a inflação de 2023 entre abril de 2025 e abril de 2026. Recentemente, o Governo chegou a um acordo de recomposição salarial com policiais e bombeiros militares, enquanto as negociações com a Polícia Civil, Saúde e servidores da administração Direta e Indireta continuam em aberto.

    “A Saúde apresentou uma contraproposta muito dentro das possibilidades do Estado. Nós falamos que vamos acatar, o único ponto é o cronograma, a implementação”, afirmou Pedro.

    Segundo Lopes, o aumento na folha de pagamento dos servidores pode chegar a R$ 76 milhões por mês após a conclusão das negociações. O Governo espera finalizar as negociações com o setor de Saúde esta semana, enquanto as discussões com a Polícia Civil ainda estão em andamento. Quanto à judicialização, o Governo reconhece o direito dos servidores de greve, mas não descarta ações judiciais para garantir a continuidade dos serviços públicos.

    Nesta terça-feira (23), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) entrou com uma ação civil ordinária solicitando o fim imediato da greve dos servidores da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública (Sesed), bem como a restauração urgente dos serviços de polícia judiciária em todo o Estado.

  • Policiais Civis do RN aderem à paralisação a partir desta terça-feira

    Policiais Civis do RN aderem à paralisação a partir desta terça-feira

    Reunidos em Assembleia Geral na noite de segunda-feira (22), os policiais civis do RN decidiram iniciar uma paralisação geral a partir desta terça-feira (23) devido à sua insatisfação com o tratamento dispensado pelo Governo à categoria.

    Segundo Nilton Arruda, “A governadora Fátima Bezerra considera os policiais civis medíocres, pois as propostas apresentadas pelo Executivo têm sido medíocres, que não reconhecem e nem valorizam todo o trabalho que essa categoria tem feito pela Segurança Pública.”

    Na tarde de segunda-feira, houve mais uma rodada de negociações com a equipe do Governo. O SINPOL-RN e outras entidades aguardavam uma resposta em relação à proposta de 10% que havia sido aprovada pelos Policiais Civis na última sexta-feira e seria avaliada pelo Comitê Gestor do Estado.

    “No entanto, o Governo veio com nova proposta de apenas 5.3%, mais uma vez retrocedendo e desrespeitando os Policiais Civis. Dessa forma, a categoria chegou ao limite e decidiu adotar uma atitude mais dura de luta”, destacou o presidente do SINPOL-RN.

    A partir das 8h desta terça-feira, todos os Policiais Civis devem se concentrar em frente à Central de Flagrantes, em Natal, com as unidades da PCRN sendo fechadas para que a categoria esteja mobilizada na luta por valorização.

    Delegacias fechadas

    Em Macaíba, na Grande Natal, a delegacia estava fechada ao público no início da manhã desta terça (23). Segundo o porteiro Francisco Carlos de Medeiros, que trabalha perto da unidade, os serviços estão suspensos no local há cerca de uma semana. “As pessoas têm procurado bastante, mas chegam aqui, encontram dessa forma (fechada)”, afirma.

    Na Cidade Alta, em Natal, a 1ª Delegacia de Polícia Civil da capital também estava fechada durante a manhã. Caso também da delegacia do bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste da cidade, bem como de outras delegacias de bairros da cidade.


  • Servidores da saúde montam acampamento na governadoria

    Servidores da saúde montam acampamento na governadoria

    Os servidores da saúde estadual decidiram manter a greve, que teve início em 3 de abril, após uma assembleia realizada no último dia 18. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde), a continuidade da paralisação se deve à ausência de resposta do governo Fátima Bezerra (PT) à contraproposta apresentada pelo sindicato, que consistia na reposição salarial de 10,41%. A assembleia também resultou na montagem de um acampamento em frente à Governadoria, no Centro Administrativo, que aconteceu nesta segunda-feira (22, a partir das 9h. O Sindsaúde alega que a categoria sofreu uma perda salarial acumulada de 26,52%, levando em conta a inflação.

    Rosália Fernandes, coordenadora do Sindsaúde, explicou: “Apresentamos a proposta do governo na assembleia de quinta-feira (18), mas a categoria não a aceitou. Ninguém está disposto a aceitar apenas uma parte da recomposição salarial, que não cobre todas as perdas, mas apenas uma parcela e somente para o próximo ano.”

    Ela continuou: “Além de ser um percentual insuficiente para compensar as perdas, é válido somente para o ano de 2025. Além disso, o governo não considerou as perdas inflacionárias de 2022, apenas as de 2023. Portanto, a categoria rejeitou a proposta e, em consequência, decidimos montar o acampamento aqui na Governadoria a partir de hoje (22).”

    Inicialmente, o governo propôs um reajuste zero para este ano. Após as negociações, o Executivo sugeriu pagar 2,31% somado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 em abril de 2025, e mais 2,31% somado ao IPCA de 2025 em abril de 2026. Em resposta, o sindicato apresentou uma contraproposta de 10,41%, que inclui o IPCA de 2022 (5,79%) somado a 4,62%, representando a inflação dos últimos dois anos, para maio de 2025.

    O Sindsaúde observou que a contraproposta de 10,41% não atende plenamente às necessidades da categoria, mas reconhece a importância de buscar resultados positivos mesmo que não sejam totalmente satisfatórios, dada a natureza das negociações.

    Além disso, o governo ofereceu aumentar a carga horária de 30h para 40h em maio de 2024 para até 1/3 dos solicitantes, com os demais servidores (pelo menos mais 1/3) sendo reenquadrados a partir de 2025 conforme a necessidade governamental. Também está previsto o reenquadramento pelo tempo de serviço para os servidores com mais de 30 anos para maio de 2025, a aplicação do piso da enfermagem para os aposentados através de um diálogo entre o governo e o Ministério da Saúde, e uma alteração legislativa para que o plantão eventual pago com habitualidade integre a base de cálculo da gratificação natalina. O governo está considerando ainda a implementação do piso da radiologia para maio de 2025.

  • Próxima semana professores da UFRN discutirão indicativo de greve

    Próxima semana professores da UFRN discutirão indicativo de greve

    Com indicativo de greve aprovado desde o dia 19 de março, os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) irão participar de uma assembleia na próxima terça-feira (9) para discutir os encaminhamentos.

    O documento com a proposta foi encaminhado pelo PROIFES-Federação ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) no último dia 25 de março. De acordo com a Federação, uma reunião será realizada nesta quarta-feira (3), junto à Secretaria de Educação Superior do MEC (Sesu), para discutir o assunto. 

    Oswaldo Negrão, presidente do Sindicato dos Docentes da UFRN (ADURN), reforça a importância da participação dos professores na defesa das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT), para que possam discutir com seus pares as estratégias de luta da categoria. 

    Ainda segundo informações de Oswaldo, as reivindicações estão divididas em dois eixos: a nacional, em virtude das perdas salariais da categoria ao longo dos últimos anos, e a setorial, que corresponde à aprovação da proposta elaborada pelo PROIFES-Federação. 

    O debate acontecerá de forma híbrida: presencialmente, no auditório Otto de Brito Guerra, localizado na reitoria da UFRN; e de forma remota, por meio da plataforma Zoom, onde irão analisar a proposta da PROIFES-Federação.

    Um dos pontos que irão entrar na pauta da reunião prevê reajustes em 2024 (9,39%), 2025 (6,82%) e 2026 (6,82%), de modo que em 2026 a malha salarial cumpra com o Piso Salarial Nacional (Lei 11.378, de 16/07/2008). O valor seria reajustado considerando a projeção do IPCA deste ano em 4% e o de 2025 em 4%. Isso significa que, em 2026, o salário de entrada do professor graduado, com 40h semanais de trabalho, seria de R$ 4.954,34.

  • Servidores técnico-administrativos da UFRN aprovam indicativo de greve para 11 de março

    Servidores técnico-administrativos da UFRN aprovam indicativo de greve para 11 de março

    Os servidores técnico-administrativos da UFRN aprovaram, na manhã de hoje (29), um indicativo de greve para o dia 11 de março. A medida vem em resposta à atitude do Governo Federal de insistir numa proposta de reajuste zero para a categoria no ano de 2024.

    A assembleia, que foi realizada no Auditório da Reitoria da UFRN, apresentou os resultados da última reunião entre o Governo e as centrais sindicais. A proposta do Governo Federal é de um reajuste de 9% dividido em dois anos, sendo metade em 2025 e metade em 2026. A proposta desagradou o segmento, que espera a reposição de perdas salariais de todos os anos que ficaram sem reajuste (desde 2017).

    No ano passado, os técnicos-administrativos em educação tiveram 9% de aumento; contudo, os cálculos é de que as perdas pelos anos de congelamento chegam a 30%.

    A greve foi aprovada por unanimidade. No dia 11 de março haverá uma assembleia para ratificar ou não a decisão; se confirmada, os servidores paralisarão as atividades por tempo indeterminado.