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  • Propostas dos candidatos à prefeitura de Natal para o transporte público

    Propostas dos candidatos à prefeitura de Natal para o transporte público

    A qualidade do transporte público em Natal é uma das principais preocupações para os eleitores nas eleições municipais deste ano. A seguir, um panorama das propostas dos seis candidatos à prefeitura sobre como enfrentar os desafios enfrentados pelo sistema de transporte da cidade.

    A única proposta que claramente aborda a licitação do transporte é a de Paulinho Freire (União Brasil). Seu plano inclui a “implantação da licitação do transporte e o retorno das linhas suprimidas durante a pandemia da Covid-19”. Em contraste, Nando Poeta (PSTU) propõe a “municipalização do sistema de transporte”, criando uma empresa pública de mobilidade urbana e retirando o Seturn da prestação do serviço.

    Diversos candidatos sugerem formas de aumentar a integração e a eficiência do sistema de transporte:

    • Carlos Eduardo (PSD) propõe a criação de terminais de integração para facilitar a troca entre diferentes modais de transporte, uma ideia já testada em gestões anteriores.
    • Natália Bonavides (PT) sugere a implantação de polos coletivos de serviços urbanos em todos os bairros e uma linha que conecte o aeroporto de São Gonçalo do Amarante com um horário compatível com os voos. Ela também visa articular todos os meios coletivos em uma rede única e integrada.

    O conceito de tarifa zero é abordado com cautela por vários candidatos:

    Paulinho Freire também quer elaborar um projeto para a Via Mangue, criando uma via alternativa à Av. Dr. João Medeiros Filho e construir cinco terminais de transporte público coletivo, três deles na Zona Norte. Heró (PRTB) propõe a construção de uma nova ponte para a zona Norte, conectando a Guarita aos Guarapes.

    • Carlos Eduardo (PSD) planeja estudar profundamente a viabilidade da tarifa zero, considerando suas vantagens e desvantagens.
    • Natália Bonavides (PT) sugere uma ampliação gradual das gratuidade no transporte com o objetivo de implantar o Programa Tarifa Zero.
    • Nando Poeta (PSTU) propõe reduzir pela metade o valor da passagem atual de R$ 4,50.

    A promoção do uso de bicicletas é uma prioridade comum entre os candidatos:

    • Carlos Eduardo (PSD) e Paulinho Freire (União Brasil) querem aumentar as ciclovias e implementar sistemas de compartilhamento de bicicletas.
    • Natália Bonavides (PT) quer ampliar as faixas de ônibus e ciclovias, priorizando a segurança viária para ciclistas.
    • Rafael Motta (Avante) propõe atrair empresas para explorar transportes alternativos, como bicicletas e patinetes, e aumentar a infraestrutura cicloviária.

    Agenda dos Candidatos – 21 de Agosto

    • Carlos Eduardo (PSD)
      • 10h30: Gravação com o Democracia Cristã (Rua Santo Agostinho, 3273, Candelária)
      • 14h: Gravação na produtora
      • 18h: Caminhada com o candidato Flauber Soares (Travessa São Domingos, Santa Clara, Planalto)
      • 19h: Reunião no Pajuçara com Andriele (Rua Tenente de Souza, 1714, Pajuçara)
      • 20h30: Reunião na residência de Claudia (Rua Planície do Potengi, 276, Parque Floresta)
    • Heró (PRTB)
      • 9h: Visita a apoiadores no bairro Guarapes, zona Oeste
      • 14h: Visita e reunião com apoiadores no bairro Planalto
      • 18h: Reunião com apoiadores em Felipe Camarão
      • 21h: Reunião com assessoria
    • Nando Poeta (PSTU)
      • 10h: Gravação de vídeos para mensagens da campanha
      • 15h: Recebimento de apoiadores na sede do PSTU
      • 19h: Reunião com equipe política
    • Natália Bonavides (PT)
      • Gravação para programa de TV
    • Paulinho Freire (União Brasil)
      • 20h: Reunião com moradores de Cidade Nova (Rua José Felinto, Cidade Nova)
      • 21h: Reunião com moradores do Guarapes (Rua da Lagoa Seca, Guarapes)
  • Empresas de ônibus de Natal analisam projeto de licitação para transporte público

    Empresas de ônibus de Natal analisam projeto de licitação para transporte público

    O coordenador jurídico do Sindicato do Sistema de Transporte Público do Rio Grande do Norte (Seturn), Augusto Maranhão, anunciou que as empresas de ônibus que operam em Natal irão avaliar a viabilidade técnica e econômica do projeto de licitação do transporte público da capital. Esta avaliação será feita para estudar possíveis adequações ao projeto. A declaração foi feita durante uma audiência pública na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN) nesta sexta-feira (26), que teve como objetivo apresentar detalhes do processo licitatório e coletar opiniões da população.

    Augusto Maranhão explicou que a participação do Sindicato tem como objetivo compreender os termos contratuais do projeto licitatório para que possam avaliar e realizar contribuições. Ele destacou que o subsídio previsto na minuta atual da licitação é visto como um avanço positivo. Maranhão defende que o transporte público deve ter uma função social e, como em outras partes do mundo, ser subsidiado. “O custo não pode ser apenas para quem paga a tarifa. Então é uma contribuição e acreditamos que essa atitude é boa”, afirmou.

    No entanto, Maranhão alertou que, até o momento, não há informações confirmadas sobre adequações prévias das empresas que atuam na capital para participar da licitação. Ele explicou que os investimentos só serão feitos após o resultado final da licitação. “Primeiro você participa, ganha a licitação e depois tem um prazo para implantação. Ninguém faz investimento sem antes ter ganho a licitação”, argumentou.

    Atualmente, seis empresas operam o sistema de ônibus de Natal em 80 linhas: Guanabara, Nossa Senhora da Conceição, Cidade do Natal, Reunidas, Santa Maria e Transflor (ViaSul). Conforme o projeto de licitação, a nova rede terá 78 linhas, categorizadas como “estruturais”, “diretas”, “bairros” e “regionais”, além de dez linhas noturnas chamadas de “Corujão”.

    Essa não é a primeira tentativa de licitar os ônibus em Natal. Em 2015, uma lei para regulamentar o serviço e lançar a licitação recebeu 140 emendas dos vereadores, que segundo a Prefeitura de Natal, resultaram em um alto investimento que inviabilizou a execução. Nos anos de 2016 e 2017, houve duas tentativas de licitar o sistema, mas ambas foram desertas, sem nenhuma proposta apresentada por empresas.